EDIÇÃO 70 » MISCELÂNEA

CardPedia: Sérgio Braga


Redação

Com 48 recém-completados, Sérgio Braga é um dos exemplos de sucesso do poker brasileiro. Casado com outro ícone do esporte mental, Alessandra Braga, ele é especialista em cash games e já enfrentou nomes do calibre de Phil Laak, Antonio Esfandiari e Jonathan Little nas mesas do Bellagio.  Recentemente, ele também esteve na nova capital mundial dos high stakes cash games: Macau. A experiências de encarar os melhores do mundo é um dos fatores que explica os seus resultados, igualmente impressionantes, nos torneios. No mês passado, ele deixou a América Latina boquiaberta ao chegar à mesa final do BSOP e do LAPT em um intervalo de uma semana.  Mesmo não tendo o costume de jogar online, Sérgio também já teve a oportunidade de enfrentar, no PokerStars, Daniel Negreanu, principal profissional do site. No duelo contra o canadense, em três mesas de NL1000, ele saiu no lucro e com uma bela história para contar.

Relembre um trecho da entrevista que ele concedeu à Card Player Brasil em 2010:

COMO O POKER ENTROU EM SUA VIDA?
Eu comecei a jogar ainda na adolescência. Acho que eu tinha uns 15 anos. Comecei jogando Stick Poker, mais conhecido como 5 Card Stud. É um jogo bem interessante, já que você só tem uma carta escondida. Nele o blefe é uma arte importantíssima, até mais que em outras modalidades. Mas foi em 2005 que a coisa ficou séria. Em Las Vegas, jogando em cassinos como o Venetian e Bellagio, eu percebi a dimensão do Texas Hold’em,. Apanhei muito, não tenho vergonha de falar. E quando voltei, comprei alguns livros e comecei a estudar. Continuei jogando em São Paulo, no antigo Paradise, onde começaram alguns dos grandes nomes do poker nacional, como o Akkari. Mais tarde, acabei fazendo a transição para os cash games.

QUANDO VOCÊ PERCEBEU QUE ERA RENTÁVEL VIVER DESTE ESPORTE?
Entre os meus 18 e 23 anos, mais ou menos. Eu comecei a jogar com alguns empresários e a ganhar consideravelmente, então percebi que o poker era mesmo um jogo de habilidade e que era possível ganhar dinheiro. Mas foi em 2005, com esse encontro com o Texas Hold’em, que percebi que tinha gente realmente vivendo de poker. Naquele momento, procurei ter, com o jogo, uma renda extra. Não posso dizer que era profissional, mas em 2007 houve uma sequência de acontecimentos que mudaram isso. Consegui um bom bankroll depois de fazer mesas finais em torneios em navios e no Conrad, principal cassino de Punta Del Este, sempre em destaque com seus torneios milionários. A partir daí comecei a jogar torneios mais caros em São Paulo. Jogava duas ou três vezes por semana, com buy-ins de até R$ 2 mil reais. E meus resultados eram bem consistentes, já que os adversários (a maior parte) eram empresários que se importavam mais com a diversão do que com o dinheiro.

Em 2008, eu já estava ganhando mais dinheiro com o poker do que com meu negócio.  Foi aí que comecei a focar mais nos feltros. Hoje, eu ainda tenho meu negócio, mas o poker é minha fonte de renda principal. Então, posso dizer que sou um profissional de poker.

Ganhos na carreira:
Não informado

Principais Resultados:
2º no BSOP de Foz do Iguaçu (Março/2013) – US$ 60.000
6º lugar no LAPT do Chile (Março/2013) – US$ 31.720
1º no High Rollers do BSOP de Balneário Camboriú (Maio/2011) – US$ 12.000




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