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888 Live Brasil

Como cheguei à mesa final do primeiro torneio de poker da América Latina a ser disputado em um estádio de futebol


Marcelo Souza
Os seis dias que se passaram entre 10 e 15 de dezembro entraram para a história do poker mineiro e brasileiro. Marcando a abertura de uma série de torneios que vai percorrer o mundo, o 888 Live Brasil foi o primeiro evento de poker da América Latina a ser realizado em um estádio de futebol. O palco escolhido foi o Mineirão, onde Atlético Mineiro e Cruzeiro já protagonizaram alguns dos duelos mais épicos do futebol nacional.
 
Com premiação garantida de 500 mil reais, buy-in de R$ 490 e chancela do Sierra Poker Sports, maior clube de poker de Minas Gerais, o evento foi um sucesso, o maior já realizado em solo mineiro — e com uma peculiaridade: este que vos escreve na mesa final.
 
DIA 1A (10/12 – QUINTA-FEIRA)
Entradas: 483
Sobreviventes: 133
 
Ao chegar ao Mineirão para a abertura do evento, me deparei com uma estrutura impressionante. Três camarotes lotados de mesas de poker e ricamente decorados em cores azuis. A alguns metros da entrada, jogadores e curiosos poderiam andar livremente pelas arquibancadas. O sentimento de ver os 62 mil lugares do “Gigante da Pampulha” foi inexplicável, inebriante. A atmosfera para jogar poker era a melhor possível.
 
Para o pontapé inicial, o 888 Poker organizou um torneio beneficente, o “888 Life for Good”. Convidados pela organização, estrelas do esporte — Rodrigão (vôlei), Denílson (futebol) e Maurren Maggi (atletismo) — e do poker — Bruno Foster, Nicolau Villa Lobos e Bruno Kawauti — compunham grande parte do field. Ao todo, foram arrecadados R$ 10.000 para a ONG do pentacampeão mundial Edmílson. A fundação, que leva seu nome, já ajudou mais de três mil crianças carentes em Taquaritinga, interior de São Paulo.  O torneio terminou com a vitória do jogador do 888 Poker Bruno Foster.
 
Fiquei por lá até o final do dia. Com o sol já despontando no horizonte, as ruas em volta do estádio já começavam a ter seu movimento característico. Fui para casa descansar, afinal, naquele mesmo dia, eu iria para os panos.
 
DIA 1B (11/12 – SEXTA-FEIRA)
Entradas: 402
Sobreviventes: 113
 
Não joguei muito em 2015. Tenho preferência por torneios com estruturas deep e freezeout. Infelizmente, eventos assim estão cada vez mais escassos, no caso dos freezeouts, em extinção. Então, o que realmente pesou em minha decisão de jogar foi a excelente estrutura, 300 big blinds de stack inicial e blinds subindo de maneira bem suave a cada uma hora. Como dizemos no jargão do poker: “Um sonho”.
 
Cheguei ao Mineirão uma hora antes do início do Dia 1B. Apesar dos sete níveis para late register, quando jogo, gosto de entrar logo no início. Os motivos são muitos, mas para citar alguns:
 
1. Muitos profissionais têm o costume de entrar mais tarde, então a chance de pegar uma mesa mais fácil é maior.
 
2. Jogadores recreativos, que compõe a maior parte do field, geralmente gostam de ver muitos flops nos níveis iniciais, e é no pós-flop que eles cometerão mais erros. Costumo dizer que nesses primeiros níveis, principalmente em torneios com reentradas, eles estão mais dispostos a “doarem” suas fichas.
 
3. A relação stack/blinds é muito grande no início. Mesmo que o baralho apronte e eu venha a perder algo como a metade do meu stack, ainda terei fichas suficientes para utilizar todos os tipos de jogadas e, quem sabe, me recuperar.
 
Dito isso, minha primeira mesa estava tranquila. Adotando o small ball (jogar muitos potes, porém pequenos), consegui construir um stack razoável, indo all-in pré-flop pela primeira vez apenas no final do dia. 
 
Um jogador, que acabara de sentar-se à mesa, abriu raise do UTG+1 para 5.000 fichas, no blind 600/1.200-200, e um bom jogador, logo à sua esquerda, pagou. No big blind, com 44.000 fichas e par de Valetes, eu tinha uma decisão a tomar: fazer uma 3-bet para pagar um possível all-in ou dar apenas call e jogar o pós-flop. 
 
A variância na segunda opção é menor, mas contra dois jogadores e fora de posição, meus Valetes se tornam uma mão extremamente vulnerável. Outro ponto é o tamanho do raise do meu adversário. Ao fazer quase 4,2 vezes o big blind, ele mostra que não tem muita noção de tamanho de apostas, somando-se a isso o call do jogador à sua esquerda, provavelmente eu enfrentaria uma verdadeira “bomba atômica” na continuation-bet. A favor da primeira opção pesava justamente esse tamanho de aposta. Geralmente, jogadores inexperientes tendem a dar raises bem grandes com mãos que eles têm medo de serem pagos. Com algumas exceções, um aumento desse tamanho indicará um par (7-7, 8-8, 9-9, 10-10 e J-J) ou A-K, podemos incluir também A-J e A-Q. 
 
Pensei nas duas opções por alguns segundos, então optei por fazer uma 3-bet para 15.000. Instantaneamente, ele empurrou all-in de 80.000 fichas. Bem, meu primeiro instinto foi dar call na mesma velocidade que ele jogou as fichas na mesa. Mas, principalmente ao vivo, é sempre bom analisar a postura do seu adversário. Ele não faria aquilo com Q-Q, K-K ou A-A. Depois da minha 3-bet, ele pensaria um pouco com essas mãos. Ao observá-lo, notei que ele estava bastante desconfortável e realmente não queria o call. Sei que tirando os três pares que estariam esmagando meu J-J, minha mão passava a ser muito favorita contra o range de mãos que ele segurava. Dei o call e ele apresentou 10-10. Fui para mais de 90.000 fichas e acabei passando para o Dia 2 com 98.000 fichas (41 big blinds).
 
DIA 1C (12/12 – SÁBADO)
Entradas: 517
Sobreviventes: 149
 
A última chance para quem não tinha se classificado. Como esperado, o Dia 1C reuniu o maior field dos dias iniciais. Perto da meia-noite, com o fim do período de reentradas, o telão mostrava 517 entradas. A premiação garantida foi superada em mais de 50 mil reais. O 888 Live Brasil se tornava oficialmente o maior torneio de poker já disputado em Minas Gerais. O campeão só seria conhecido na madrugada de quarta-feira.
 
DIA 2 (13/12 – DOMINGO)
Jogadores: 395/1.404
Sobreviventes: 59
Bolha: Gustavo Malachias (142ª posição – Kit 888 Poker/Sierra, com fone de ouvidos, card guard, boné e camiseta)
 
No Dia 2, como de costume, cheguei uma hora antes ao Mineirão. Assim como nos tempos em que eu disputava campeonatos de futebol, o frio na barriga estava lá. O ritual de chegar mais cedo e ficar sentado batendo papo com os amigos sempre me aliviava. Mas qualquer resquício de ansiedade sumia ao me sentar à mesa.
 
Seriam mais 10 horas de jogo. Infelizmente, perdi boa parte do meu stack rapidamente e fiquei na casa dos 10 a 20 big blinds até restarem 150 jogadores. Foi então que mudaram para minha mesa o jogador mais peculiar, para dizer o mínimo, que já tive a chance de jogar contra. Ele estava gigante e chegou mostrando seu cartão visitas. Depois do button anunciar all-in de 17 big blinds, ele deu call no small blind com J7. No big blind, mandei minhas cartas para o muck e vi o button apresentar K-K. Eu não queria estar na pele dele quando o flop trouxe duas cartas de paus, menos ainda quando o turn já o deixou drawing dead completando o flush do senhor à minha direita. A partir dali, ele jogou 100% das mãos, sim, seu VPIP era de 100%. Fazia raises gigantes pré-flop e não largava suas cartas em nenhuma hipótese. Perdeu muitas fichas, mas também ganhou bastante. Quanto a mim, consegui dobrar e com pouco mais de 30 big blinds, eu já estava praticamente garantido ITM. Faltavam dois para cair, estávamos em hand-for-hand e então veio a oportunidade de ouro para ficar com um stack gigante. 
 
Com mais 50 big blinds, o senhor entra de limp do UTG. No UTG+1, eu tenho AKs. Eu sabia que o que estava prestes a fazer era de uma variância tremenda, principalmente perto da bolha. Mas, assim como na vida, no poker, você deve agarrar as oportunidades quando elas aparecem. Peguei minhas mais de 190.000 fichas e coloquei tudo no pano. E não era medo de jogar, eu simplesmente sabia que aquele senhor não largaria nada. Definitivamente, eu faria a mesma jogada com A-A, K-K ou Q-Q. Como esperado, ele já separou as fichas para pagar, mas no meio do caminho, um conhecido aqui de Belo Horizonte pediu a contagem. Ele pensou bastante. Meu all-in era quase 70% do seu stack e ele sabia que eu estava muito forte, a mesa toda sabia. Depois de longos minutos, ele anunciou o call. Nosso amigo no UTG largou suas cartas, mas não sem antes avisar: “Eu já tinha separado para lhe pagar, viu?”, disse mostrando uma pilha com mais de 200.000 fichas e revelando nada mais nada menos que TQo.
 
Acabei encontrando a melhor situação possível. Meu A-K enfrentaria um par de Valetes. Para não voltar para casa de bolsos vazios, eu precisava dobrar. O sofrimento durou pouco. O flop já trouxe um Rei. Fui a 400.000 fichas e a bolha estourou logo em seguida. Agora, só tinha que seguir com o plano: avançar para o Dia 3.
 
Não foi fácil. Algumas horas mais tarde me mudaram para a mesa da TV e, em um all-in pré-flop, acabei perdendo um pote de quase 30 blinds com J-J para 10-10, em que acertei minha trinca no flop, mas meu adversário e amigo Marcelo Lanza acertou um flush runner-runner, ou como chamam aqui em Minas Gerais, “flush pirueta”.
 
Acabei avançando para o Dia 3 com 341.000 fichas, 14 big blinds e 50º entre os 59 que avançaram. Mas a segunda meta estava cumprida: ir para do Dia 3.
 
DIA 3 (14/12 – SEGUNDA-FEIRA)
Jogadores: 59/1.404
Sobreviventes: 09
Bolha da Mesa Final: Lucas Gomes (10ª posição – R$ 5.230)
 
Short, eu já havia estabelecido minhas duas metas para o Dia 3. A mais importante delas era chegar à mesa final. Desde o primeiro dia, esse sempre foi o pensamento: um dia de cada vez, sempre com o objetivo de chegar à FT (final table). No entanto, para essa meta se concretizar, eu teria que realizar a primeira: dobrar meu stack. Com 14 big blinds e antes gigantescos (em certos níveis de blinds, o ante correspondia a 15% do big blind), eu não duraria muito se não me mexesse — por sorte, ela veio na primeira mão do dia. 
 
Com os blinds em 12.000/24.000 e antes de 3.000, do UTG, André Sá, excelente jogador Belo Horizonte, abriu raise para 50.000. O jogador logo à sua esquerda pagou. Naquele momento, o big blind ainda não havia chegado à mesa, então a quantidade de dinheiro morto já era bem significativa. Eu era o small blind e acabei “herdando” a posição de big. Eu sabia que com o big fora da mesa, ele (André) tinha a capacidade de abrir um pouco seu range de raise do UTG, mesmo com um stack pouco superior a 20 bbs. Com A-J, eu tinha novamente uma decisão de alta variância a tomar. Empurrar all-in demonstraria muita força, mas caso fosse pago, não haveria boas situações para mim. Na melhor das hipóteses eu encontraria um coin flip. No entanto, o fold dos dois jogadores aumentaria meu stack em quase 50%, não dava para deixar passar. Fui all-in. Quando ele começou a pensar, me senti muito bem. Não era encenação. Ele sabia que o rapaz ao seu lado daria fold. André é um cara que observa muito bem tudo à sua volta. Ele percebeu que eu não estava confortável com aquela situação, isso pode ter facilitado a decisão de dar call, já que ele poderia excluir algumas mãos do meu range. Finalmente, ele colocou todas as suas fichas na mesa. Pela segunda vez no torneio, eu estava diante de coin flip decisivo. A-J versus 9-9. E pela segunda vez no torneio, sofri pouco. Um Ás “na tampa” do flop catapultou meu stack para mais de 700.000 fichas. Muito short, André caiu algumas mãos depois.
 
A partir dali, meu jogo fluiu bastante. Consegui imprimir um excelente ritmo em por onde passava. Eu estava me sentindo bem. Quando restavam apenas três mesas, tive a chance de assumir a liderança do torneio, mas o baralho aprontou. Um jogador com pouco menos de 20 big blinds aumentou do meio da mesa. Eu tinha K-K e pouco mais de três milhões de fichas, um dos maiores stacks do torneio. À minha esquerda, também com 20 big blinds, stack ideal para resteal, estava o “boleta”, um dos jogadores do time Sambinha e aluno de dois dos grandes profissionais do poker brasileiro: Peter “pitaoufmg” Patrício e Jean “JMarcel” Marcel. Eu sabia que fazer uma 3bet da minha parte restringiria bastante o range de resteal do “boleta”, então optei por dar apenas call para tentar induzi-lo ao all-in. Dei apenas call e ele foi all-in. O jogador que abriu raise deu fold, mas eu paguei instantaneamente. Caso vencesse a mão, iria para quase cinco milhões de fichas, já acima da média da mesa final. Para o meu azar, um Ás apareceu no flop e tornou o A-Q do “boleta” a mão vencedora. Ainda consegui me recuperar. Voltei à casa das quatro milhões de fichas, mas quando perto do último redraw do dia, a coisa desandou. Tentei um blefe gigantesco que não passou — talvez, o tamanho das minhas apostas no turn e no river não tenha colocado pressão suficiente no meu adversário, que acabou dando call com o terceiro par da mesa. Com a mesa semifinal formada nada mais deu certo. Fiquei short, não querendo cair antes da mesa final, mas ainda assim sabendo que não poderia esperar dois Ases caírem no meu colo — três dias de jogo e eles ainda não haviam dado o ar da graça para mim (risos). Joguei como se joga short, aproveitando os spots e largando nos momentos certos. Quando restavam apenas 10 jogadores, eu sabia que a bola da vez era eu ou o Lucas Gomes, jogador bem agressivo de Curitiba. Depois de quase um nível de blind de hand-for-hand, finalmente a bolha estourou: Lucas foi all-in do button com K-J, ele provavelmente levaria o meu big, mas entre ele e eu estava o Sr. Rubens e seu par de Damas. Nenhum “barbudo” apareceu no bordo e todos os nove finalistas comemoraram bastante.
 
MESA FINAL (15/12 – DOMINGO)
 
Dormir foi complicado. Saí do Mineirão já com o sol timidamente dando as caras. Ter o menor stack entre os finalistas (15 big blinds) não importava. Mais um objetivo havia sido alcançado. Para buscar o título, eu sabia que precisaria de um pouco de sorte, mas também de uma estratégia bem traçada. Pensando nisso, fui atrás de dois dos maiores estudiosos do poker no Brasil, meus amigos Vinicius “Ganso” e Pedro “pcayo”. O tempo era curto, mas junto com eles consegui montar um bom range de push, bet-fold e bet-call para a mesa final. Agora, era descansar.
 
Não consegui dormir muito. Nem comer. Para compensar, ingeri bastante líquido. Era preciso foco para não errar. Durante o dia recebi muitas mensagens via redes sociais. Por falta de apoio, eu não perderia.
No início da mesa final, a estrela de Thiago Quites brilhou. Ele saiu da terceira posição em fichas para a liderança disparada. Ao acertar uma sequência nuts no flop, ele eliminou Guilherme Teixeira na 9ª colocação e depois ainda puxou outros bons potes. Restando oito jogadores, ele tinha 40% das fichas e já despontava como o favorito. Quanto a mim? Bem, não consegui me movimentar. Seguindo a estratégia traçada, dei um bet-fold com A8s, um all-in com 10-10, que infelizmente ninguém pagou, e acabei eliminado no fim da primeira hora de jogo. Com 10 bbs e faltando dois minutos para a primeira mudança de blinds, empurrei minhas fichas para o centro com 2-2. No small blind, o chip leader Thiago pagou com 4-4. Não achei meus dois outs e acabei me despedindo do torneio. Para mim, a 8ª posição entre 1.404 jogadores foi gratificante e, ao mesmo tempo, frustrante. Apenas quem joga poker pode entender o paradoxo do dever cumprido que não foi cumprido.
 
E o título que parecia certo para Thiago acabou escapando. Ele terminou em terceiro. No final, brilhou a estrela de Jorge Augusto Bié. Escapou da eliminação por duas vezes na mesa final em situações muito desfavoráveis. Sorte de campeão — ou como ele mesmo definiu: “Conta de campeão”. Nada mais justo do que título ficar em Minas Gerais.
 
Resultado Final:
 
1. Jorge Augusto Bié – R$ 90.000* 
 
2. Rubens Bomtempo – R$ 65.000* 
 
3. Thiago Quites – R$ 50.000* 
 
4. Marcelo Curi – R$ 44.250* 
 
5. Nagib Santana – R$ 35.000*
 
6. Márcio “Codorna” – R$ 28.000* 
 
7. Silvio Garcia – R$ 18.000
 
8. Marcelo Souza – R$ 14.000 
 
9. Guilherme Teixeira – R$ 11.500 
 
*Após acordo
 
 
Ficha Técnica:
 
Main Event do 888Local Live Brasil
 
Data: 10 a 15 dezembro
 
Local: Estádio Mineirão (Belo Horizonte - MG)
 
Buy-in: R$ 490
 
Entradas: 1.404
 
Prize pool: R$ 550.370
 
 
 
 
EVENTOS PARALELOS
 
HIGH ROLLER
Entradas: 100
Buy-in: R$ 1.000
1. Allan Sacramento – R$ 18.813 
2. Matheus Tomé – R$ 14.113 
3. Fabiano Teixeira – R$ 14.113 
 
SECOND CHANCE
Entradas: 268
Buy-in: R$ 150
1. Fábio Issa – R$ 5.370
2. Renan de Freitas – R$ 5.370
3. Rafael Tosati – R$ 5.370
 
TURBO DEEP STACK
Entradas: 238
Buy-in: R$ 150
1. Antônio Carlos Santos - R$ 5.300
2. Geraldinho "PS" - R$ 4.500
3. Guilherme Jereissati - R$ 3.280
 
POT-LIMIT OMAHA
Entradas: 126
Buy-in: R$ 200
1. Emerson Baroni - R$ 5.070
2. Carlos Rocha - R$ 3.430
3. Christian Martins - R$ 2.680
 
SUPER TURBO
Entradas: 130
Buy-in: R$ 100
1. Petrônio Augusto – R$ 2.390
2. Renílson Batista – R$ 2.000
3. Heitor Farias – R$ 1.390
 



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