Em parceria com a Card Player Brasil, o presidente da Federação Gaúcha de Texas Hold’em (FGTH), Máximo “TioMAX” Bertamon, pôde acompanhar a belíssima participação dos jogadores do Rio Grande do Sul na World Series Of Poker de 2011.
Um dos que participaram da aventura dos “Sharks dos Pampas” em Las Vegas foi o porto-alegrense Rafael Cohen, que disputou o evento #28. Depois de passar short para o Dia 2, Cohen conseguiu manter-se no jogo até alcançar o primeiro ITM gaúcho na Série Mundial. Ele foi 197º colocado e embolsou cerca de US$3 mil.
Rafael Martins, campeão gaúcho em 2010, também não ficou para trás. Jogando o evento #52 de Mixed Hold’em, ele também conseguiu entrar na faixa de premiação. Esse também não teve vida fácil. Durante quase todo o torneio, quem esteve em sua mesa foi ninguém menos do que Mike “The Mouth” Matusow. Dentre 580 inscritos, Rafael terminou na 53ª posição.
Marcelo Fonseca, craque do Rio Grande do Sul que tem no currículo uma mesa-final do LAPT e outra do BSOP, embora não tenha tido nenhum resultado expressivo na WSOP, só não fez chover nos eventos do Caesars. Com diversas mesas finais e vários ITMs, Marcelinho saiu de Vegas lucrando mais de 10 mil dólares.
Só que a epopeia gaúcha precisava de um resultado expressivo. E veio. No último evento de no-limit antes do Main Event, Cassimiro “CASHmiro” Lima jogou o fino. Ao longo de todos os dias ele enfrentou adversários de peso, como o profissional Gavin Smith, que foi completamente anulado pelo gaúcho. Aplicando raises e reraises a todo o momento, ele colocou enorme pressão em seus adversários, que ficaram completamente perdidos.
Infelizmente, o poker agressivo de Cassimiro “colocou um alvo” em suas costas. E um jovem francês, cansado de apanhar na mesa, acabou fazendo um péssimo call contra o brasileiro. Para tristeza da torcida, o turn acertou em cheio a mão do gringo. Fim de torneio para Cassimiro. Passada a tristeza pela bad beat, veio a alegria pela 20ª colocação e pelo prêmio de US$22 mil.
Agora é continuar trabalhando duro, porque no ano que vem o Rio Grande do Sul e seus “Sharks” prometem mostrar ainda mais força e, quem sabe, trazer um bracelete para o Brasil.
NESTA EDIÇÃO