Foi-se o tempo em que uma névoa de incerteza pairava sobre os grandes eventos de poker no Brasil. Hoje, graças à constante presença de autoridades e à atuação da CBTH, os principais torneios têm ganhado contornos cada vez mais oficiais.
A etapa carioca do Brazilian Series of Poker, por exemplo, contou com a presença do Secretário de Esportes do Rio de Janeiro, Romário Galvão. Ao lado de Igor Federal, presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold’em, Galvão fez o pronunciamento de abertura e enfatizou a importância de se receber o BSOP na Cidade Maravilhosa.
Já na estreia da 4ª temporada do Latin American Poker Tour, em São Paulo, quem falou em nome do poder público na abertura oficial do torneio foi Walter Feldman, Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação da capital paulista. Na coletiva de imprensa, Feldman afirmou ser fã de André Akkari, reforçou a ideia do poker como esporte mental e alertou que a aura de preconceito que envolve o jogo faz com que muitos talentos sejam desperdiçados no país. “Poker devia fazer parte da grade curricular das nossas crianças”, arrematou o Secretário.
É certo que essas posturas oficiais apenas confirmam o que nós, fãs do poker, já sabemos. Mesmo assim, nunca é demais sedimentar entre os leigos a noção de poker como competição saudável.