Realizado no charmoso e imponente Hotel del Mar, o LAPT Chile contou com um field de 216 inscritos. Desde os primeiros momentos do torneio, já era possível perceber a euforia e a satisfação dos chilenos em sediar uma etapa do maior circuito de poker da América Latina, o LAPT.
Circuito Milionário
Na coletiva que antecedeu ao evento, os números anunciados por Glenn Cademartori, presidente do LAPT, comprovaram o sucesso e a importância do circuito. Até este torneio de Viña Del Mar, vários recordes já haviam sido quebrados, graças aos mais de 1.000 jogadores inscritos ao longo de todas as etapas e a uma premiação distribuída que ultrapassa a casa dos três milhões e meio de dólares.
Força Nacional
O Brasil esteve representado por 17 jogadores e, fora a etapa do Rio de Janeiro no ano passado, esse foi o time mais forte que já levamos para uma etapa do LAPT. Além dos profissionais do Poker Stars Team Pro, Akkari e Alê, atravessaram a cordilheira para lutar pelo título no Chile feras como “MestreFilipe”, Ricardo “Manecop”, Kima, Sketch, e o Jogador do Ano da Revista Card Player Brasil: Caio Pimenta. Havia ainda outros brazucas, com destaque para a cidade de Curitiba, que vem se firmando como um celeiro de craques do feltro nacional, levando cinco representantes para o LAPT.
Shuffle Up and Deal
O torneio teve início poucos minutos após o relógio marcar meio-dia. Como de costume, o stack inicial foi de 10 mil fichas e os blinds começaram em 25-50, subindo a cada 60 minutos. No Chile, os jogadores iniciaram a disputa divididos em dois lindos salões. Em um deles, além das mesas havia um pequeno palco onde os diretores do torneio se reuniam, com um gigantesco telão ao fundo, em que eram mostradas as estatísticas gerais do torneio.
No outro salão, além das mesas convencionais, foi montada a chamada feature table para a transmissão da TV. O evento foi todo gravado pela ESPN, e em breve deverá ser exibido no Brasil.
Começa o Jogo
O Dia 1 começou com muita ação para os brasileiros. O mineiro Caio Pimenta jogou muitas mãos logo no primeiro nível, acabou não acertando os flops e chegou a perder grande parte de seu stack ainda na primeira hora de disputa. Alê Gomes e Manecop vinham bem ao fim do Level 1.
Quando chegamos ao 4° nível de blinds restavam ainda 186 jogadores na disputa. O primeiro brasileiro a deixar o feltro foi Rodrigo Garrido. Pelo mesmo caminho seguiram Ernest Kajiura e Ricardo Manecop. Quem conseguiu uma boa dobrada ainda neste nível foi Gualter Salles. Ele foi all-in de A♠A♥ contra K♣K♦, o flop trouxe três cartas de paus e deu um flush draw ao oponente. O river foi um 5♦ e Gualtinho assumiu a liderança do torneio com mais de 25 mil fichas.
Ação no Nível 5
André Akkari foi outro brasileiro que aumentou consideravelmente seu stack nas primeiras horas do Dia 1. No 5° nível, com uma montanha de fichas à sua frente, ele estava entre os chip leaders. Por esse motivo, sua mesa era uma das que mais atenção atraía dos fotógrafos e jornalistas presentes no salão.
A essa altura, o mineiro Caio Pimenta já havia conseguido se recuperar do início ruim e vinha bem, um pouco acima da média geral, com 23 mil fichas. Outro que esboçava uma reação era “MestreFilipe”, que, após perder grande parte de seu stack nos primeiros níveis do dia, conseguiu dobrar com 6-6, e agora tinha 16 mil fichas, ganhando fôlego.
Kima, que caiu na bolha do evento de 5K da Série Mundial do ano passado, também não resistiu ao 5° nível. O brasileiro acabou eliminado quando foi all-in com AJ e viu seu adversário acertar um par de seis com 5-6 off nas mãos – Sayonara, Kima!
Foi também no 5° nível que o americano Dennis Phillips, 3° colocado no Main Event da WSOP de 2008, acabou eliminado de seu torneio de estréia do LAPT.
Brasil x Brenes – Parte I
Maria Stern, Steven Thompson e Humberto Brenes jogavam juntos na mesa mais costa-riquenha do torneio, atraindo a atenção de todos os presentes. Na reorganização, o curitibano Rodrigo Seiji foi remanejado do salão 2 para o 1, e veio justamente para essa mesa. E não tardaria muito para que o brasileiro provocasse grande comoção no salão.
Após uma guerra de raises e reraises, Brenes coloca todas as suas fichas no centro da mesa. Seiji paga. O Pro do Stars apresenta A♠A♣ e brazuca mostra K♠K♦. Com T♦J♦A♦, o flop indicava que as coisas não seriam fáceis para Brenes. Apesar de ampliar a sua vantagem com uma trinca de ases, o costa-riquenho estava diante do fatídico flush draw de Seiji.
Uma vez criada a expectativa no salão, o turn faz os espectadores presentes suspirarem, sobretudo os entusiastas da Costa Rica: eis que bate um 3♦ que manda o tubarão Humberto Brenes de volta para casa.
Ainda ao final do 6° nível, “MestreFilipe” deixa a competição. Com um K nas mãos, ele aposta forte em um flop com um K♣, recebe call, e o turn traz um A♦. Luis Filipe aposta tudo e é pago por seu oponente, que tinha um A♣. GG, Mestre!
Brasil x Brenes – Parte II
Após o final do 6° nível o torneio foi interrompido para o dinner break. Quando do retorno dos guerreiros, Alex Brenes eliminaria Ylon Schwartz. Após um raise do button, Alex paga no small blind e Ylon Schwartz anuncia all-in. O button larga a mão e Alex dá insta-call. Schwartz apresenta A♠9♠ e Brenes mostra K♠K♥. Mesmo com um 9♣ no flop, Ylon não acerta um jogo maior e deixa o torneio. A vitória na mão não trouxe tranquilidade para Brenes, que, mesmo assim, não teria vida longa no torneio.
Algumas mãos depois, Alex decide dar raise do cut-off. O button paga, e o brasileiro Ariel Bahia, achando que todos haviam entrado de limp, decide aumentar a aposta. O jogador da Costa-Rica anuncia seu all-in, o button dá fold. Ariel, comprometido com o pote, paga. Alex mostra A♥9♠ e Ariel exibe 6♣5♣. Um 5 no flop foi suficiente para eliminar o segundo Brenes da disputa – fim de torneio para um dos jogadores mais regulares de todas as temporadas do LAPT.
A família Brenes marcou presença no Chile. Além de seu irmão Alex, Humberto jogou, pela primeira vez no LAPT, acompanhado por seus dois filhos: José Humberto e Roberto Brenes.
No 8ª nível de blinds, alguns brasileiros vinham bem. Akkari era um deles, com cerca de 36 mil fichas. Com aproximadamente a mesma quantidade, vinha o nosso campeão mundial Alê Gomes. Apesar de um início conturbado, com altos e baixos em seu stack, Gomes agora havia conseguido estabilizar o seu jogo. Mostrava uma excelente leitura, com ótimos calls e folds oportunos.
Gualter Salles que chegou a liderar a disputa, sofreu um forte golpe com um call errado, que acabou dando certo, da jogadora chilena Samar Mukarker, que acabou montando um flush com 4 cartas de ouro no bordo. Após esboçar sinais de reação, acabou batendo de frente com AA e deixou a disputa.
Chiquitita!
No final do oitavo nível, todas as atenções se voltam para uma mesa localizada ao final do Salão 1. De lá, um senhor de idade avançada gritava com uma voz fraca, mas a plenos pulmões, a palavra “chiquitita”(pequenina, em espanhol).
Ali, o chileno Jyries Aguad Saba começava a se tornar um dos personagens principais do LAPT de seu país. Em all-in de 2♣2♠ contra A♠J♠, ele suplicava para que o seu “pequeno jogo” segurasse e o bordo não trouxesse nenhuma surpresa desagradável. Com a ajuda do baralho, ele dobra suas fichas e sai dançando e gritando pelo salão: Chiquitita! Chiquitita! A partir daí, esse viraria seu grito de guerra, e a cada novo all-in (geralmente por baixo), ouvia-se pelo salão a palavra chiquitita!
AKKARI
No 7° nível, após um bordo com A♦8♦3♥, André Akkari sai atirando do small blind. Ele recebe all-in de um short stack, e toma mais um all-in, por cima, de um jogador americano no cut-off. Ele pensa durante um longo tempo e fala para o americano: – “Eu acho que estou ganhando de você”. Ao que o gringo responde: – “Se acha isso, por que não paga?” Akkari sorri, pensa por mais um longo tempo e larga AQ. O americano mostra 8♣8♠, acertando uma trinca, e o short stack apresenta A♠3♠, formando dois pares. Nice fold, Akkari!
Mesmo com esse fold oportuno, os últimos níveis de blinds do dia foram especialmente ruins para o brasileiro do PokerStars Team Pro. Ele foi castigado do baralho: perdeu de full contra full maior, trinca para flush runner-runner e, finalmente, despediu-se do torneio quando seu par de reis deu de cara com um AA em um all-in pré-flop. Logo nas três primeiras cartas, o bordo traz dois ases, colocando um ponto final ao torneio do brasileiro, que terminou na 65ª posição.
Fim do dia 1
O dia 1 terminou quando chegamos a 63 sobreviventes e, talvez por ironia, o 64° jogador a deixar a disputa foi outro brasileiro, Caio Pimenta. O Jogador do Ano da revista Card Player Brasil caiu com A♠K♦, diante de um adversário com A♣A♦.
O exército verde-e-amarelo, que começou com 17 jogadores, levou para o Dia 2 cinco classificados – todos acima da average. Alê Gomes puxava a fila com cerca de 80 mil fichas, Ariel Bahia era o segundo com 70 mil, Leandro “Amarula” vinha em seguida com 48 mil, e Rodrigo Seiji, algoz de Humberto Brenes, tinha 44 mil. Fábio Escobar, o “Capinha”, era o 5° brasileiro na disputa, com 38 mil fichas.
Variância
O Dia 2 não começou bem para os brasileiros. Seiji, Amarula e Alexandre Gomes perderam grandes potes logo no início da disputa. Porém, ao longo dos primeiros níveis, todos conseguiram se recuperar e elevar seus stacks.
Alê e Amarula começaram o dia na Mesa da TV. Outro que também jogava na feature table era o chileno Jyries “Chiquitita” Saba. E logo no começo do dia ele já mostrou que não estava para brincadeira: short stacked, foi all-in com 93 off e viu um par de reis de Amarula. O flop trouxe dois três, dando uma trinca para o chileno. Em seguida ele dobraria novamente, entrando dominado com A♠6♣ contra A♣Q♣ – Chiquitita neles!
Chiquitita x Alexandre Gomes
No 12° nível, após um aumento de Alexandre Gomes, Jyries, com cerca de 60 mil fichas, dá reraise, fazendo tudo 10 mil. O brasileiro completa a aposta e o flop vem 7♠J♠J♥. Alex pede mesa e Jyries aposta 15 mil. Alexandre aumenta o suficiente para colocar o chileno em all-in, e ele dá insta-call e mostra J♣J♦.
Poucas semanas após ser eliminado da final table do PokesStars Caribean Adventure por uma quadra de valetes, Alê viu 4 jacks novamente à sua frente. Só que, ao contrário do torneio das Bahamas, dessa vez ele possuía algumas poucas outs. Alexandre apresenta 9♠8♠, e um T♠ ou um 5♠ poderiam lhe dar a vitória. O turn foi um 9, e o river, um 6♠. Chiquitita agora estava com mais de 120 mil e Alê viu seu stack cair para a casa das 60 mil fichas.
Fim de jogo para Alê
Após essa pancada no início do 13° nível, Alê foi movido da feature table para a mesa onde estava outro brasileiro, seu “conterrâneo” Seiji. Minutos depois eles se envolveriam em um all-in quádruplo. Seiji, que estava short stack, vai all-in com A♠6♠. Alê entra com A♣Q♠s. Beto Bari coloca todas as fichas com Q♥Q♦. Alêm deles, Jhon Rua apresenta K♥K♠ sorrindo. Sem novidades no bordo, Seiji é eliminado e Gomes cai para 20 mil fichas. A média geral estava em 60 mil.
Abalado após ver seu stack pulverizado em duas mãos, Alê se despediu do LAPT Chile em um all-in triplo. O vencedor do bracelete caiu com K♦J♥ nas mãos, derrotado por um par de damas. GG, Alê!!!
A essa altura a bolha já se aproximava, e o melhor brasileiro era Ariel Bahia com cerca de 100 mil fichas, seguido por Amarula, que tinha 65 mil. “Capinha” ainda se mantinha firme, mesmo short stack com 28 mil.
A Bolha
Com a eliminação da Argentina Verônica Dabul na 29ª posição, e com o brasileiro Ariel Bahia eliminando mais um jogador e elevando seu stack para mais de 170 mil fichas, começou o jogo hand-for-hand que determinaria o nome dos sairiam de Viña Del Mar premiados. Somente após mais de quatro horas de bolha é que a chilena Samar Mukarker acabou caindo como a última eliminada antes do dinheiro.
Brasil em sobe e desce
Após o estouro da bolha, dois brasileiros apresentaram momentos opostos na disputa. Ariel Bahia, movido para a Mesa da TV, começou a perder fichas. “Capinha”, por sua vez, passou a recuperar o seu stack e voltou para o jogo, com mais de 100 mil fichas. Ariel acabou caindo na 11ª posição, e o Brasil contou com dois representantes em uma final table formada exclusivamente por jogadores da América do sul.
Final table
Em um duelo latino-americano, com representantes da Venezuela, Chile, Argentina, Uruguai, Colômbia e Brasil, a final table que definiu o primeiro latino campeão do LAPT ficou assim:
9° Colocado - Jaime Ateneloff
Uruguai
Considerado um dos pioneiros no poker de seu país, Jaime reside em Montevidéu e aprendeu a jogar Texas Hold’em durante uma visita a Costa Rica. Com 77 anos, ele não considera a idade um limitador para sua ambição. Foi o primeiro eliminado do dia, quando voltou all-in com 7♠7♦ sobre um raise do argentino Damian Salas, que tinha J♣Q♦ e acertou uma dama. Jaime faturou US$ 10.476,00.
8° Colocado - Eduardo Camia
Argentina
O agricultor da cidade de Canales jogou com stack curto, principalmente durante o Dia 2. Até que ao fim do dia feriu mortalmente o décimo finalista Carter Phillips e se garantiu na mesa final. Eduardo foi outra vítima de Salas, que começou o dia agredindo muito seus oponentes. Após um raise de seu compatriota, deciciu ir all-in. Salas pensou e rapidamente deu o call, mostrando 9♥9♦. O A♠9♠ de Camia não obteve ajuda do bordo, mas sua 8ª colocação lhe rendeu US$13.095,00.
7° Colocado - Jyries Awad
Chile
O “Señor Chiquitita” conquistou a simpatia de todos no Cassino del Mar. Ele foi o único representante do Chile na final table e virou herói nacional. Morador de Viña, está acostumado a disputar torneios no cassino local. Jyries abusou da sorte em vários momentos, mas conseguiu chegar à mesa final. Num confronto com Fabian Ortiz, “Chiquitita” vai all-in e recebe insta-call. Dessa vez, talvez prevendo o que lhe aguardava, ele não bradou seu grito de guerra: Fabian Ortiz apresenta A♥A♦, e Jyries mostra J♣K♣. Dessa vez o baralho não apronta e é fim de jogo para o chileno. O simpático Señor Chiquitita foi pra casa com US$ 18.330,00 no bolso.
6° Colocado - Fabio “Capinha” Escobar
Brasil
O brasileiro Fabio “Capinha” Escobar aprendeu a jogar em partidas ao vivo, mas possui bons resultados online. Casado, o empresário contou com uma torcida especial em Vinã del Mar: sua esposa e sua filha, ambas acompanharam de perto todo o seu belo desempenho nas mesas do Chile. Após o estouro da bolha, soube construir gradualmente seu stack e chegar à final table. Ele poderia ter ido mais longe, caso não tivesse sido castigado pelo baralho em duas ocasiões. Em sua última mão, acabou eliminado pelo venezuelano Vicenzo Gianelli, num confronto de AK vs. AQ. Capinha recebeu US$ 23.571,00.
5º Colocado - Hernan Villa
Colombia
O jogador high-stakes de Omaha Hi-Lo é empresário, mora em Medelín e possui muita experiência em torneios ao vivo. Já se classificou nos satélites do PokerStars para EPT de Deauville e Dortmund e também para o PCA, além ter ganho varias entradas para a WSOP 2008. Hvilla37, como é conhecido nas mesas do PokerStars, acabou eliminado pelo argentino Fabian Ortiz. Após sofrer uma grande fatiada do venezuelano Vicenzo Gianelli, ele entrou de all-in com o que lhe restou de fichas, no big blind. Ortiz mostrou Q♠7♣ e Hernan tinha 6♦2♦. Um 7♠ encerrou a participação do colombiano, que levou US$28.809,00 pela 5ª colocação.
4° Colocado - Leandro “Amarula”
Brasil
Com 22 anos, Leandro era o mais jovem jogador da final table, e chegou como um dos favoritos. Representante do Paraná no LAPT, mostrou excelente poder de reação, principalmente no Dia 1, quando esteve prestes a deixar a disputa. Com grande experiência online, já venceu vários torneios no Stars e deseja, a partir de agora, disputar as demais etapas do LAPT. “Índio”, como também é conhecido por seus amigos, teve a chance de se tornar o melhor brasileiro em um LAPT, quando o Argentino Fabian Ortiz, então chip leader, viu seu stack reduzir para 15 mil fichas (menos de um blind). Porém, uma milagrosa arrancada o recolocou na disputa. Apertado pelo alto valor dos blinds, resultado da longa espera da bolha, Leandro Amarula decidiu ir all-in no escuro com Q♠5♣. Foi pago pelo argentino Ortiz com A♣8♦ e caiu na 4ª posição, igualando o feito de Alê Gomes no LAPT de Punta del Este, no ano passado. “Índio” recebeu US$ 39.285,00 por sua participação, parabéns!
3° Colocado - Damián Salas
Argentina
Salas foi – disparado – o jogador mais agressivo de toda a final table e também, na opinião deste jornalista, o melhor jogador de toda a mesa final. Assim como nosso Campeão Mundial Alexandre Gomes, Damian é mais um ex-advogado que se resolveu se tornar profissional de poker. Jogador regular da internet, de limites de 5-10 até 25-50, acabou eliminado por Vincenzo Gianelli, numa disputa entre A♣Q♥ contra A♥5♠. Depois de chegar a Viña convencido por um grupo de amigos, Damian conquistou a terceira colocação e levou US$ 52.380,00.
2° Colocado - Vincenzo Gianelli
Venezuela
Outro grande jogador, Vincenzo Gianelli vive em Caracas, onde é empresário. Ele Possui uma história de vitórias no poker, com três primeiros lugares e oito mesas finais em eventos ao vivo. Casado e pai de três filhos, Gianelli foi um dos jogadores mais carismáticos e alegres da mesa final. Mesmo entrando no HU com mais do que o dobro de fichas do oponente, não resistiu às seguidas pancadas e acabou caindo na segunda posição, quando foi all-in com A♥T♦ contra A♠J♣. Pela segunda colocação, recebeu US$ 78.570,00.
1° Colocado – Fabian Ortiz
Argentina
O primeiro jogador latino a vencer uma etapa do LAPT foi um argentino... Fabian Ortiz, após derrotar outros 215 competidores ao longo de três dias de disputa, levou o troféu de campeão e um prêmio de US$ 141.426,00.
Ele, que foi o chip leader durante a FT, chegou a se complicar graças a um péssimo call contra o segundo melhor colocado em fichas na mesa. Com TT, viu seu stack ruir quando Salas acertou um par de valetes. Entretanto, com apenas um BB, teve o mérito de triplicar as suas fichas na mão seguinte com um full house e, a partir daí, arrancar para a vitória. Parabéns, Fabian! Primeiro Jogador Latino a conquistar uma etapa do Latin American Poker Tour, oferecido pelo Poker Stars!
A próxima parada do LAPT é em Punta del Este, nos dias 18 a 20 de março. Acesse www.lapt.com e saiba como participar gastando quase nada. Até a próxima.