No ano dos Jogos Olímpicos de Pequim, a World Series Of Poker cumpriu bem seu papel de representar as nações do mundo com o grande número de jogadores que ganharam dinheiro, fizeram mesas finais e conquistaram braceletes de ouro. Sem contar o Main Event, competidores de 57 países diferentes tiveram algum destaque na Série Mundial deste ano, incluindo jogadores do Peru, Mônaco, Guatemala e Bolívia, apenas para citar alguns.
Ao todo, foram 118 países participando da WSOP 2008, contra 87 do ano passado, 54 de 2006 e 24 de 2004.
Mas os americanos ainda predominam no mundo do poker. Em 53 eventos, os jogadores da terra do Tio Sam levaram 38 braceletes, e cada estado – contando Porto Rico e Washington D.C. – teve pelo menos um jogador in the money. Entre os estados com mais vencedores estão Nevada, Califórnia e Nova York, ainda que boa parte dos profissionais viva em Las Vegas.
Fora os Estados Unidos, os países que conquistaram braceletes este ano foram: Bélgica (1), Brasil (1), Canadá (3), Dinamarca (1), França (1), Alemanha (3), Irlanda (1), Itália (2), Holanda (1) e Rússia (1).
O poker cresceu imensamente ao redor do globo nos últimos anos, e o Harrah´s sabe disso. Ano passado, a WSOP criou o “International Players Advisory Council”, algo como um “Conselho Internacional de Jogadores”, que funciona como porta-voz dos competidores e os ajuda a deixar sua estadia em Vegas durante a WSOP a mais tranqüila possível. Além disso, criou a WSOP Europe.
Norman Chad, que freqüentemente lamenta quando um bracelete não é vencido por um norte-americano, vai ficar furioso quando assistir à Série Mundial deste ano pela TV. Já o finado Terry Rogers, que foi um dos primeiros a realizar torneios de Texas Hold´em fora dos EUA (ele levou a modalidade para a Europa, e criou o Irish Open, em 1981), provavelmente deve estar sorrindo de orelha a orelha.
