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Entrevista com Ben Lamb

Um rio de dinheiro que nasce em Tulsa



04/10/2012
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Quando o assunto é os “melhores jogadores”, o nome de Ben Lamb não pode ficar de fora. Este norte-americano do interior do país é um craque nos feltros. Sua especialidade são os cash games, porém quando ele paga o buy-in de um torneio, se prepare, pois vem tempestade por aí.

Dono de títulos invejáveis, no ano passado Lamb foi o jogador do ano da Card Player. Em 2012 ele está um pouco sumido, mas não pense você que ele vem passando por uma fase ruim, muito pelo contrário.

O jogador conversou com o jornalista da Card Player Brian Pempus, confira um trecho da entrevista.

Como estão as mesas de Pot-Limit Omaha do Rio All-suite Hotel e Casino este ano?
No geral, elas estão um pouco mais tranquilas do que o habitual. Acredito que muitos estão sem dinheiro no país. No Bellagio é onde se está jogando com os valores mais altos. A ação high stakes depende muito de quem está em Las Vegas no momento. É preciso alguém que esteja com vontade de ver ação.

Então é preciso que se tenha um fish na mesa?
Qualquer um que joga com valores muito altos não pode ser considerada um fish. Estamos falando de pessoas com muito êxito nas suas vidas, e que tem ou não pouca experiência no poker. É um nível diferente da escala normal de fish.

Ao que parece você não tem intenção de defender o seu título de Jogador do Ano
Acredito que as minhas chances de voltar a ser o Jogador do Ano são mínimas. Não vejo nenhuma razão para voltar a ganhar este prêmio. Só estou tratando de seguir com a minha vida normalmente, eu gosto é de participar dos cash games ao vivo.

Você jogou em alguma mesa de No-Limit Hold’em com limites altos?
Sim, joguei uma vez este ano.

Você viu mais ação devido ao seu sucesso no ano passado?
Em alguns casos a fama me ajudou, e em outros não. Não pude ir em alguns lugares porque já me conheciam e sabiam quem eu era. Mas também tem aqueles que querem que eu participe, porque sabem que eu gosto de ver muitos flops, sou um jogador agressivo. Não posso te dizer que a fama é boa ou ruim, isso depende muito.

O sucesso no ano passado te deu uma oportunidade de ter um bankroll ainda maior. Isso te influenciou na hora de escolher as mesas de cash game?
Não muito. Confesso que joguei um pouco mais alto que o habitual, mas também estava cavalado. No ano passado, nas mesas de US$ 500/ US$ 1.000 eu vendia 50% da minha ação, hoje em dia só vendo 10%. E só vendo a um amigo que me pede para comprar.


Diego Scorvo

Especialista em esportes desconhecidos, encontrou no poker um porto seguro. Converse com ele cinco minutos, e ele vai citar umas cinquenta pessoas. Vinte delas não existem, dez você não conhece e o resto ele falou o nome errado.


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