Eles estão surgindo em todas as partes. Neste artigo, darei detalhes de como funcionam e o que é necessário para fazer parte de um.
O primeiro time brasileiro que me vem à memória é o extinto Sit And Go Team Pro. Há três ou quatro anos, o projeto foi sucesso. Mas, com a redução significativa na lucratividade dos SNGs, o time deixou de existir.
Atualmente, existem times de torneios (MTT) e de cash came. Os mais famosos são o 4bet e o Akkari Team. Com o foco em MTTs, eles contam com vários jogadores famosos em seu elenco. Há também times menores, como o do Fábio “binhoeiji” Eiji e o meu, "Time da Forra", em que sou sócio e professor.
O que os times oferecem?
Eles fornecem todo o bankroll ao jogador e, normalmente, aulas com professores qualificados. O aluno selecionado não tem nenhum custo.
Além disso, levando em conta que a vida de um profissional é muito mais leve quando ele trabalha e interage com outros jogadores, os responsáveis pelo time procuram proporcionar o melhor ambiente possível aos seus alunos.
Alguns projetos são dedicados à formação de profissionais. Nesse caso, são selecionados aqueles que tenham grande capacidade de aprendizado e tempo disponível. Outros times já preferem investir em jogadores experientes. Aqui, as habilidades técnicas são fator principal para conseguir uma vaga.
O que os times esperam dos jogadores?
A capacidade de conviver e trabalhar em grupo é fundamental. Afinal, estamos falando de um time.
Os coordenadores buscam pessoas que vão se dedicar totalmente ao poker – principalmente se o candidato quer jogar MTT, em a que a jornada de trabalho dura várias horas. Eu nunca vi alguém que tenha uma jornada de trabalho regular conseguir uma vaga. Nos times de cash games esse critério é menos rigoroso, e há vários alunos que têm meio período do dia ocupado com faculdade ou outro emprego.
Quanto à parte financeira, os jogadores menos experientes costumam ficar com 25% dos seus lucros – número que vai aumentando à medida que os resultados vão aparecendo. Já jogadores mais experientes conseguem acordos em que jogam por até 35% do lucro. Quando isso é feito entre amigos ou com um jogador que seja diferenciado, essa porcentagem pode ultrapassar os 40%.
Esses números podem parecer baixas, mas definitivamente não são. Pois, ao entrar no time, os alunos jogam sem arriscar um centavo do bankroll e têm aulas que, provavelmente, não poderiam arcar com os custos.
Por essa ótica, um time de poker é um excelente negócio para os jogadores – e também pode ser ótimo para um bom gestor. A prova disso é o gráfico do time do Fábio Eiji, e do meu time.
Para quem tiver interesse, está em andamento um processo de seleção para o meu novo time de torneios. Acesse timedaforra.com.br e confira.