EDIÇÃO 36 » FIQUE POR DENTRO

O Brasil na WSOP 2010

NA TRAVE. DE NOVO. MAS ANO QUE VEM TEM MAIS!


Redação

Ainda não foi dessa vez que ganhamos mais um bracelete. Tirando o Main Event, conseguimos 42 ITMs na WSOP 2010, incluindo dois resultados bastante expressivos. Mas não foi só isso...

Depois que Alexandre Gomes conquistou o Evento #48 da WSOP 2008, a expectativa sobre nossos jogadores cresceu. As esperanças para a esta World Series eram grandes, afinal, com uma legião de feras como Akkari, Decano e CK desembarcando na Sin City, ganhar mais um bracelete parecia quase uma barbada. Não foi. Mas certamente o Brasil marcou presença.

Um dos que fizeram bonito em Vegas foi Daniel Wjuniski, de São Paulo, igualando o feito de Leandro Brasa ao conquistar o 4º lugar no Evento 8 (No-Limit Hold’em de $1.500). Outro ponto que merece destaque é o time brasileiro no Evento 49. Classificados através de uma seletiva online no BestPoker, a equipe contou com 19 jogadores devidamente uniformizados, dos quais 4 ficaram na zona de premiação.

O melhor resultado do ano na Série Mundial foi de Thiago “Decano”. Enquanto eu andava entre os salões do hotel Rio um dealer me chamou e perguntou: “Você conhece o Thiago? Como ele terminou no torneio de ontem?” Ao contar que Decano havia ficado em terceiro, ficou nítido o desapontamento dele com o fato de o brasileiro não ter saído vencedor. Mas logo depois ele abriu um sorriso e disse: “Se você encontrá-lo, diga que o Biro-Biro mandou um abraço!” Depois fiquei sabendo que esse dealer foi apelidado assim pela torcida brasileira, que vibrava com as mãos que Decano vencia na final table.

Outra história pitoresca aconteceu com o PokerStars Team Pro André Akkari. Ele, além de conquistar dois ITMs, mostrou ao falastrão Phil Hellmuth como é que a banda toca. Quando o 3-4 off do brasileiro derrotou seu AQ em um torneio de Limit, o “Poker Brat” já se preparava para soltar sua avalanche de impropérios. Só que do outro lado não estava uma das moscas mortas a quem Hellmuth está acostumado a dirigir grosserias. Akkari levantou-se e foi tomar satisfações, e o que se viu foi uma cena nada comum: Phil Hellmuth voltando ao seu lugar, pedindo desculpas por sua atitude. “Brazil here, Big Phil!”

Quando fechamos esta edição, o Main Event, cereja da World Series, ainda estava acontecendo.  E com tantos brasileiros em ação, por que não ter esperanças? Qualidade não falta. Se a “Lady Luck” ajudar, então, pelo menos uma mesinha final a gente poderia beliscar. Se não, vamo que vamo, porque ano que vem tem mais!




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