EDIÇÃO 3 » ESPECIAIS

Franco Atirador: Brian Townsend vai do low limit às mesas milionárias


Craig Trapscott

BOBBY’S ROOM NO BELLAGIO: vidros com entalhes ornamentais dispostos em paredes de mogno rodeiam as duas mesas ovais dentro da catedral do poker. Retratos coloridos suspensos dos lendários cavaleiros do poker, incluindo aquele que deu nome à sala, Bobby Baldwin, campeão do evento principal do World Series of Poker de 1978 e diretor executivo do Mirage Resorts. A elegante sala sedia os maiores cash games do mundo; é necessário pagar um buy-in de $20.000 para atravessar a entrada com chão de mármore e se sentar.

Sammy Farha, 48 anos, está sentado no final de uma das mesas, usando jeans de marca, sapatos Gucci e uma camisa pólo listrada. Um bracelete de diamantes em um pulso e um relógio de diamantes Hublot no outro. Ele é a personificação de um grande apostador. O bicampeão do WSOP olha diretamente para seu oponente, e pede mesa.

Do outro lado da mesa, Brian Townsend, 25 anos, relaxa encostado numa cadeira enquanto uma massagista fricciona seu pescoço. Usando camiseta e sandálias, Townsend empurra uma pilha de fichas para frente, uma aposta de $120.000, do tamanho do pote, depois de um valete aparecer no turn.

Alguns poucos anos atrás, Townsend jogava na internet apenas nos limites mais baixos. Ele rapidamente subiu nos rankings e agora atua regularmente nos duros cash games online, onde pode ganhar com facilidade potes de seis dígitos por hora e ter um lucro de $500.000 por dia. O sucesso na Internet também lhe valeu um convite para jogar no famoso programa de televisão High Stakes Poker. Participar do “The Big Game” no Bellagio parecia ser uma evolução natural.

Farha conta e reconta uma pilha de $25.000 fichas. O valor da aposta de Townsend engloba boa parte de seu dinheiro. Ele está fazendo a coisa certa pagando com um draw? É isso que ele realmente deve fazer e, o mais importante, o oponente dele tem mesmo uma mão de verdade? Farha analisa as possibilidades, olha para o bordo, e continua a adicionar fichas à pilha.

Townsend senta-se ereto como uma estátua, um atirador de elite do poker totalmente preparado para disparar novamente. Farha desiste de forma relutante. Townsend pega as fichas. O resultado dessa mão não importa para ele; os lucros repousam nas decisões corretas tomadas no longo prazo. Esse é o plano de jogo.

Pesquise Sobre o Alvo
Em 2003, em seu primeiro ano na University of Santa Barbara, o poker seduziu Brian Townsend durante o tsunami Moneymaker. Com seus colegas de faculdade, ele jogava sit-and-go’s de $10 nas quartas-feiras à noite e às vezes ia acompanhar as partidas de low limit em um cassino local. O sucesso constante parecia algo distante para Townsend, que passou a querer aperfeiçoar seu jogo, uma busca que consumiu seus dias, noites e pensamentos.

Townsend ficou obcecado com a profundidade do poker, intrigado com o jogo dentro do jogo. “Eu gostava de xadrez e outros jogos durante minha infância”, disse ele. “Eu adoro a competição mental. Realmente prefiro ter o maior índice de vitórias do que ganhar mais dinheiro. Dinheiro é ótimo, claro, mas eu jogaria mesmo se não ganhasse nenhum centavo”.

Uma rígida disciplina de trabalho compõe o plano de jogo de Townsend: jogar milhares de mãos, estudar, se adaptar, criticar e repetir. Essa fórmula desenvolveu nele a aguçada consciência do poker, que iria lançar “sbrugby” (como ele é conhecido online) em direção ao estrelato na Internet.

Craig Tapscott: Com que limites você começou a jogar online?

Brian Townsend:
Eu depositei $50 no PartyPoker, comecei jogando $0,25-$0,50 e acabei perdendo esse dinheiro. Quando depositei de novo, eu tinha pesquisado um pouco e lido alguns livros, mas tinha passado meu tempo, principalmente, pensando sobre o poker. Logo comecei a ganhar nessas de low limit e cresci.

CT: Você subiu os limites bem rápido.

BT:
Eu joguei exclusivamente limit poker durante os seis primeiros meses. Quando cheguei em $10-$20, não consegui vencer de jeito nenhum. Eu me dava muito bem em $5-$10 e ia adiante, mas era derrotado. Acho que não estava pensando o suficiente a respeito do jogo.

CT: Como você superou esse obstáculo?

BT:
Quando me concentro para alcançar algum objetivo, eu consigo. Decidi que seria muito bom nisso e faria tudo direito. Mais uma vez, eu continuei a ler e a estudar. Eu estava sempre avaliando meu jogo e pensando sobre cada aspecto a ser melhorado. Então, depois de colar grau em 2005, eu me mudei para Vegas com cerca de $8.000 durante o verão. Aluguei um estúdio bagunçado de dois quartos e paguei adiantado — $3.000. Eu pensei: eu tenho 22 anos e vou começar pós-graduação no outono, então por que não me divertir em Vegas durante o verão jogando poker o tempo inteiro?

CT: Então, quando foi que o no limit hold’em surgiu na sua vida?

BT:
Durante esse período, eu estava lutando para vencer no limite de $10-$20, como eu disse. Então, eu peguei $400 e joguei no limit com seriedade pela primeira vez no Mirage. Eu sentei em uma mesa com blinds de $2-$5, o que era um valor exorbitante para mim na época, porque eu só tinha cerca de $5.000.

CT: Aí você ganhou $10.000 e o resto é história?

BT:
Não exatamente. Eu fui derrotado em um pote de $800. Aquilo me quebrou. Eu saí do cassino de cabeça baixa, totalmente desolado.

CT: De volta aos livros?

BT:
Eu estava sempre lendo livros, mas minha saída era sempre pensar, processar, criticar, analisar tudo. Aumentei minha conta bancária novamente jogando $-5-$10 limit online, trabalhando duro. Na semana seguinte, eu paguei novamente um buy-in de $500 no Mirage. Dessa vez, eu saí de lá com $6.000 depois de uma maratona, o que foi ótimo para mim. Na semana seguinte, eu trouxe mais dinheiro e paguei de entrada não $500, mas $11.000. Eu tinha uma enorme pirâmide de fichas e pensei: “Isso é maravilhoso — eu adoro no limit”. Acabei ganhando muito no jogo do Mirage, levando cerca de $20.000 naquele verão.

CT: Você começou a dominar as mesas no limit online também?

BT:
Por alguma razão, eu ainda não estava preparado para jogar no limit online, mas continuava na Internet, tentando dominar o $10-$20 limit. Então o verão acabou, eu voltei para Santa Barbara e comecei a pós-graduação.

Reconhecimento em No Limit
Townsend não se preocupou em achar residência fixa antes de voltar à universidade. Seus amigos lhe ofereceram um confortável colchão, que ele prontamente aceitou. Durante o dia, ele freqüentava as aulas, e, à noite, derrotava oponentes online, tentando dominar mesas limit de $50-$100.

O sucesso nos cash games de no limit apareceu de novo no horizonte. Em dezembro de 2005, Townsend decidiu tentar jogar no limit com blinds de $0,25-$0,50, depois de ter construído, online, a quantia de $20.000. Ainda assim, ele continuou a enfrentar obstáculos e a pensar profundamente sobre seu jogo, mas isso mudaria em breve. Seu trabalho árduo começou a ser pago em megabytes. Em oito meses, Townsend estaria jogando em alguns dos maiores cash games online, jogando com sucesso em três mesas simultaneamente, em mesas no limit de $200-$400.

CT: Quando as coisas mudaram?

BT:
Eu encontrei o site de treinamento de poker CardRunners. Mas, mesmo assim, senti dificuldade quando cheguei ao $2-$4 no limit, aprendendo os conceitos básicos. Eu não parecia subir muito rápido. Então, de repente, tudo deu certo. O CardRunners tinha me ajudado a desenvolver meu jogo e eu estudava muito. Assistir ao jogo de Taylor “GreenPlastic” Caby me fez crescer como jogador. A partir daí, eu progredi rapidamente.

CT: Soa muito bom para ser verdade. Deve haver algum segredo que você não está querendo contar.

BT:
A única coisa que está faltando em meu relato é o fato de eu ter passado inúmeras horas vivendo e respirando poker, totalmente imerso. Eu não me importava com o curso. Durante aquele verão em Vegas, não havia amigos, nem mulheres, nem clubes noturnos, nada além de poker. Eu olho para trás hoje e vejo que foi um período muito deprimente. Mas quando você se compromete dessa maneira, as coisas começam a dar certo. Durante todo esse tempo, eu estava me preparando para esse momento. Então, enquanto eu jogava $2-$4 no limit, de repente o jogo fez sentido.

CT: E o CardRunners o ajudou a conseguir isso?

BT:
Sem dúvida. Foi o fator mais importante que me ajudou a crescer como jogador — tanto que recentemente eu me tornei investidor e co-proprietário do negócio. É um site fenomenal.

Decifrando Informações Secretas
Townsend esmiuçou o jogo, fragmentando-o aos seus elementos básicos, reorganizando as peças e entendendo conceitos invertidos, de modo a ter uma visão ampla do poker.

“Basicamente, o poker se resume a isso: Você tem uma mão e seu oponente tem uma gama de mãos”, disse Townsend. “Agora, com base em sua mão e nas possibilidades de mãos dele, você decide qual a melhor ação. É um jogo muito simples, na verdade. Você sabe o que tem e pode aproximar o que ele tem, baseado na posição, apostas e comportamento dele. Depois, você pode agir e reagir de acordo com essas informações”.

A análise do poker se tornou matemática para Townsend, que passou a aplicar os conceitos de seus diplomas universitários em engenharia elétrica e ciência de materiais. O “clique” para Townsend estava todo nos números, incluindo o gerenciamento de sua conta bancária e o controle do fator “tilt”.

CT: Como era a administração de sua conta quando você estava subindo os níveis?

BT:
Eu tinha uma regra de 20 buy-ins e talvez tentar o próximo nível com 17-18 buy-ins, nunca 10, a não ser quando eu comecei naqueles jogos ao vivo do Mirage. Eu subia a aposta de forma agressiva se achasse que o jogo estava bom e que eu me daria bem.

CT: Diz a lenda que você decolou dos menores limites para os maiores do dia para a noite.

BT:
De modo algum. Às vezes, eu perdia alguns buy-ins e caía novamente. Eu então me reerguia e repetia tudo, subindo, caindo, subindo, e assim por diante. Eu não passei de um nível para outro sem tropeços. Eu não me importo em admitir que caía de níveis. Sou orgulhoso e não gosto de regredir, mas faz parte.

CT: Como você conseguiu lidar com a variação ao longo do caminho?

BT:
Durante heads-ups, os altos e baixos podem chegar a 40 buy-ins. Às vezes você perde, às vezes é colocado para fora. Eu apenas me concentro na partida, e penso se joguei da melhor maneira que podia com base nas informações que tinha na época. Agora que tenho mais informações, teria jogado de modo diferente?

CT: Eu li em alguns fóruns que você tem apenas muita sorte e sempre se dá bem.

BT:
(Rindo) Eu não acredito em sorte. É tudo matemática. Todo mundo tem a mesma sorte. Eu acredito ser pessoalmente responsável pela minha jogada. Eu vejo muitos posts em que as pessoas dizem que estão em fases ruins ou não têm sorte, coisas do tipo. Acredito que você faz seus próprios resultados, e que tudo é fruto de suas decisões. Ninguém mais tem o controle, apenas você. As pessoas acham que as cartas têm seu papel nos resultados, e até têm em curto prazo, mas, no longo prazo, tudo se equilibra. Se seus resultados não são bons, provavelmente você não está jogando bem.

Heads-up Com Farha
Jogar heads-up na Internet contra os melhores do mundo rendeu a Townsend um exército de seguidores curiosos e aspirantes a jogadores. Em qualquer dia ele pode ser encontrado em ação online com centenas de milhares de dólares na sua frente; seus oponentes, um rol de matadores: Ivey, Antonius, Benyamine, Hansen, Reese, e assim por diante. Ainda assim, ele deseja ganhar mais experiência e sucesso similar nos jogos ao vivo.

A partida contra Sammy Farha se deu durante o recesso do World Series of Poker. Ambos estavam na cidade para participar do torneio de pot-limit Omaha de $5.000 (com rebuys). Townsend procurava jogar algo maior do que seu jogo online habitual de $200-$400 no limit. Poucos dias depois de desembarcar em Las Vegas, seu desejo seria atendido.

CT: Como se deu a partida?

BT:
A partida começou quando eu estava jantando com Brandon Adams, um especialista em cash games, e alguns outros jogadores. Eles estavam discutindo a partida que havia ocorrido alguns meses antes entre Brandon e Sammy. Quando o torneio de pot-limit Omaha acabou, eu entrei em contado com Sammy e ele estava pronto para jogar.

CT: Você passou de hold’em para pot-limit Omaha. Os blinds eram de $500-$1.000. Você estava preparado para esse jogo ou apenas tentando a sorte?

BT:
Com blinds de $500-$1.000 e depois $1.000-$2.000 — sim. Nós eventualmente aumentamos os blinds para $1.000-$2.000 e aumentando para $4.000 às vezes. O jogo era tão grande, é incrível, e os altos e baixos eram enormes. Foi provavelmente o maior jogo de poker jamais visto. E era um jogo em que não havia um teto para a aposta máxima. E eu adoro jogar assim, pois é muito mais desafiador ter dinheiro para apostar durante toda a rodada.

CT: Você estava sete dígitos abaixo no meio do segundo dia, antes de conseguir se reerguer. No total, você ainda estava atrás com uma distância de quase meio milhão de dólares durante dois dias.

BT:
É verdade. No primeiro dia eu não joguei muito bem. Foi depois do torneio de pot-limit Omaha e eu estava acordado há 20 horas. Ele realmente jogou melhor que eu. Nós tiramos um dia de folga, dormimos, depois voltamos.

CT: Por que apostar tão alto? Deve ter sido um pouco fora de sua zona de conforto, em especial por ser live.

BT:
Eu acreditava em mim, então decidi jogar. Mas mesmo depois dos resultados de três dias de jogo e do número de mãos que vimos, os resultados não tinham importância. Caso eu tivesse perdido, diria a mesma coisa. Em um heads-up, há muitos altos e baixos e dezenas de decisões difíceis. Demora muito tempo para se determinar quem foi o melhor.

CT: Jogar ao vivo, nesse ponto, foi muito diferente de jogar online?

BT:
As pessoas exageram muito quando apontam diferenças entre o jogo ao vivo e o online. É o mesmo jogo. Eles supervalorizam tells ao vivo. Na realidade, você não pode olhar dentro da alma de uma pessoa, ver que ele tem um par de ases e desistir de seus reis.

CT: Quando você começou a se concentrar em heads-up ao invés de jogos com seis participantes, a transição foi fácil?

BT:
Quando comecei a jogar heads-up em níveis avançados, não me adaptei bem. Eu sofria grandes perdas reais durante o processo de aprendizagem. Foi necessária muita prática, nada em especial, apenas muito jogo e adaptação.

Ao final da partida contra Farha, Townsend sairia como vencedor incontestável. Mais tarde, naquela mesma noite, a notícia sobre o duelo tinha se espalhado, atraindo a atenção de alguns dos maiores jogadores de high stakes do mundo. Townsend continuaria a ganhar potes enormes durante as 36 horas seguintes, enquanto jogadores iam e vinham.

Patrik Antonius, Bobby Baldwin, David Benyamine, Nenad Medic, Johnny Chan, Minh Ly, Brandon Adams, Rafael Amit e John Hennigan, todos apareceram uma hora ou outra. Townsend dominou o jogo, deixando Vegas com um lucro de mais de $2 milhões.

“Eu fiquei muito impressionado com Brian”, disse Brandon Adams. “Ele é claramente um jogador com muito sangue-frio. Online, não é surpresa que ele blefe com $100.000, mas, jogando ao vivo, acho que ele nunca tinha blefado com $200.000. Para Sammy essa era uma coisa corriqueira”.

Farha confessa que nunca jogou uma partida como a disputada contra Townsend, em que, mão após mão, todo o dinheiro ia ao centro. “Ele é um jogador muito forte, muito agressivo. O cara não tem medo de colocar muito dinheiro no pote com um blefe ou um draw. Ele é um jogador especial, diferente de todos os outros que conheci. Esse é o problema. Eu sou forte também. Quando dois jogadores fortes se encontram, há um conflito”.

Tapa de Luvas
Townsend recusou muitos pedidos de entrevistas, preferindo manter-se longe da mídia e deixar que seu jogo falasse por ele. Apenas recentemente ele puxou as cortinas e revelou informações sobre o jogo e sua história de vida. A razão: seu investimento no CardRunners.com e um desejo sincero de retribuir.

“Eu sempre fui um professor”, declarou Townsend. “Durante todo o curso superior eu fui monitor e achava que seria um professor universitário. Você adquire um novo grau de entendimento quando tem que ensinar. Eu também queria contribuir para a comunidade do poker que me ajudou a crescer”.

CT: Seus oponentes podem ver seus vídeos com aulas de poker em CardRunners.com e aprender como derrotá-lo. Você não acha que compartilhar suas estratégias seja algo com que você deva se preocupar?

BT:
Eu não estou preocupado em revelar meus segredos. Eis um exemplo: eu cheguei a dizer que estava dando muitos folds por causa de aumentos pré-flop. Muitos dos bons jovens jogadores começaram a tirar vantagem disso dando reraises pré-flop. Tudo que eu tive de fazer foi dar mais calls antes do flop, apostar alto no flop, e tirar o pote deles. Eu acredito que consigo me ajustar e me adaptar bem.

CT: O que o futuro trará para Brian Townsend?

BT:
Eu já reservei uma boa aposentadoria, para a felicidade de minha mãe (rindo). Para o futuro próximo, o poker é meu foco e minha carreira, mas há mais oportunidades de negócios surgindo. Eu também posso vir a me dedicar no projeto de PhD em que já estava envolvido.

CT: Algum último conselho?

BT:
Eu fiz sucesso principalmente porque eu mergulhei no poker completamente e não feria meu ego quando descia de níveis. Mesmo quando eu sofria uma grande queda em pot-limit Omaha e tinha que voltar a subir e me concentrar de novo, eu ficava motivado e repensava o jogo.

CT: Obrigado pelo seu tempo, Brian, e por receber tão bem a Card Player em sua casa.

Townsend é um milionário por mérito próprio que ama seu trabalho. Todas as manhãs, ele acorda com o som das ondas batendo embaixo de sua casa, assentada em um penhasco em Santa Barbara. Dentro, uma mesa com dois monitores de tela plana contrastam com a vista do oceano, um pano de fundo pacífico para se preparar mentalmente para a luta diária online. Para se aquecer, ele coloca seu short, uma camiseta e sandálias, e leva seu cachorro para uma corrida na praia.

A vida é boa quando os planos de um grande jogador de poker dão certo.




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