Misture Full Tilt, Federal e Robigol, e acaba dando nisso: um baita torneio, aliás, o melhor do ano disparado, segundo meu amigo “Zé Corneta”, que é conhecido por tomar querosene no café da manhã e nunca está satisfeito com nada.
Bem, os caras pagaram 3.000 e a premiação por pouco (bastaria apenas mais 8 jogadores) não chegou a 1.000.000,00. Lara, que cuida do marketing do Full Tilt, sabedora da preferência dos jogadores, colocou uns pedaços de mau caminho distribuindo água que deixaram muitos caras em sit out. DC e Elton estavam impecáveis com ternos alugados, e Robigol vestindo Armani, com certeza o mais forrado da turma. Murta atuou como assessor de imprensa, e Juliano Maesano estava, como sempre, carregando imensas bolsas de equipamentos e nunca parado.
A TV funcionou perfeitamente. Duro é ter que aturar o Brasa com a sua voz esganiçada, mas o Leo Bello às vezes pegava o microfone, para alívio da galera. Essa com certeza foi a maior novidade na área de informações em torneios ao vivo, e não vai demorar para chegar a níveis internacionais – desde que o Brasa caia fora da narração, lógico. Teve uns garotos do Espírito Santo com um rádio que deram um banho, transmitindo ao vivo e com muitos entrevistados. O cara que falava com sotaque argentino lá não era eu. Eu nunca falei um palavrão na minha vida, senhores!
Eu entrevistei o Federal na rádio, e ele esclareceu de vez esse negócio de truste, monopólio ou chame como queira. O mercado está aí, o cara apresenta grande competência. Quem achar que é monopólio que arregace as mangas, bote uma porrada de dinheiro que nem o narigudo faz e corra atrás de mercado.
Estavam presentes todos os jogadores possíveis. Infelizmente, não tivemos a participação dos craques Alexandre Gomes e André Akkari, que ficaram de fora por questões contratuais. Pior para o PokerStars. Vai dizer que não seria gostosinho colocar um jogador deles na mesa final de um torneio organizado pelo Full Tilt?
O vencedor foi Juruna, que jogou o fino na mesa final, e teve um garoto de Governador Valadares que entrou short e fez chover. O segundo foi Paulão, e Toninho, daqui de Curitiba, o terceiro.
Os jogadores mostraram muito crescimento, a estrutura foi perfeita e – aleluia! – estão fazendo os grandes torneios agora em quatro dias. Acho que, se continuar atraindo a galera, pode chegar a cinco dias.
Os horários foram respeitados, a cobertura foi primorosa, tanto a escrita quanto a televisionada, enfim, nenhuma crítica ao evento. Foi a fórmula perfeita: trabalho, tradição e patrocinadores e parceiros fortes. Em resumo, impecável.
Pessoalmente, foi a minha última cobertura. Não foi muito boa porque curti mais o evento do que informei, mas tinha uma galera cobrindo direitinho via rádio, TV e por escrito, então isso é o que interessa.
Profissionalmente, acabo de aceitar o pomposo cargo de Diretor Executivo de Afiliados para America Latina da Tower Torneios. “Quem te viu, Tevito, vendia água no trem e agora virou Diretor” – justo, vai ser ótimo para todos. Tenho com eles uma relação de amizade e trabalho de anos, e eles bateram o martelo no momento certo, e lá fui eu. Vou cuidar também de um Portal chamado Clube do Tower.
Para os que sentirem saudades do meu blog, vizinhas e capilés, assim que o portal estiver funcionando estaremos por lá, mas ainda deve demorar uns 60 dias.
Comemoremos, senhores: foi ótimo! Perguntei ao Robi como e quando seria o próximo. Ele me disse que faria a cada 6 meses, já Federal disse que vai tentar fazer a cada 3, e com um milhão garantido.
Vamos que todavia!