Aquela frase na página à esquerda pode até parecer uma mera estratégia de marketing, mas não é. E vou dizer por que. Há um ano nos lançamos na árdua tarefa de documentar a história de uma paixão: o poker. E ao finalizarmos nossa 12ª edição, sentimos a satisfação de saber que em meio a todas as pedras no caminho, temos cumprido bem nossa missão.
Todos que curtem a CardPlayer Brasil – sejam leitores, colunistas, colaboradores, equipe técnica ou demais amigos – sabem que na alma de nossas páginas existe muita dedicação, várias noites sem dormir, suor para terminar tudo a tempo, mas também muita alegria por fazer parte deste ambicioso projeto.
Cientes dos desafios de tomar para si a – imensa – responsabilidade ser a principal mídia especializada em poker do Brasil, nós nos sentimos recompensados ao olhar para trás e comemorar esse primeiro ano de vida.
Um ano de conquistas
Não é exagero dizer que estamos escrevendo a história do poker nacional ao mesmo tempo em que construímos a nossa própria. Retratamos os fatos que construíram – e constroem – a história desse esporte no país. Desde edição de lançamento, cobrimos os momentos que anunciavam a chegada de um novo tempo para o feltro brasileiro (os mais atentos já perceberam isso). Ao longo dessas primeiras 1.200 páginas encontram-se os principais fatos que contribuíram para solidificar o poker como esporte no Brasil e no mundo.
Em nossa edição n. 1 anunciamos o raiar de um novo tempo com o nascimento da Confederação Brasileira de Texas Hold’em. No número seguinte já trazíamos os detalhes de uma conquista verde-e-amarela: o 4º lugar Leandro Brasa no evento #49 da WSOP 2007. Foi naquela ocasião que pudemos sentir, pela primeira vez, que nosso sonho não era impossível. E na mesma edição foram impressas também as primeiras palavras acerca de uma jovem promessa, que hoje é sinônimo de talento e vitórias brasileiras: Thiago “TheDecano” Nishijima.
E essa “promessa” não demorou muito se tornar uma realidade. Primeiro, ele chegou ao topo do ranking da rede Ongame; mais tarde, fez bonito no WPT de Barcelona. E tudo isso está eternizado na 11ª edição, numa história maravilhosa contada pelo próprio Decano, que – não por acaso – tornou-se um de nossos colunistas.
Outro que também virou colega de pauta foi Felipe Mojave. Quando o entrevistei para a 5ª edição, ele ainda estava em dúvida quanto a viver ou não de poker. Quatro meses mais tarde, já tido como um dos mais respeitados profissionais do país, Mojave cravava a bandeira brasileira na Itália e alcançava a melhor posição de um brazuca em uma etapa do EPT. Basta dar uma olhada na edição n. 10 para saber como foi a etapa de San Remo.
Neste primeiro ano, tivemos a oportunidade de presenciar e levar até os nossos leitores o fortalecimento dos torneios regionais e dos circuitos nacionais, além do surgimento de novos campeões. Feras como Gabriel Almeida, Cinthia Escobar, Sérgio Brun e muitos outros apareceram nas páginas da nossa revista.
Quando o país foi sede de um circuito internacional de poker pela primeira vez, a CardPlayer Brasil estava lá, e dedicou nada menos do que 12 páginas à especialíssima cobertura do LAPT. Não resta dúvida: a história do poker nacional está contada, documentada e catalogada aqui.
Indo além do nosso papel de veículo jornalístico, e preocupados em promover e fomentar a prática do poker desportivo no país, lançamos, nos moldes da Card Player americana, a corrida pelo título de “Jogador do Ano”. Em nosso ranking temos uma acirrada disputa entre competidores consagrados e novos talentos. Todos os dias, centenas de novos resultados são enviados por jogadores de todo o país, comprovando que o poker é um fenômeno que ocorre do Oiapoque ao Chuí.
Mas não paramos por aí. Muito ainda está por vir, e para nosso segundo ano já temos algumas surpresas reservadas para vocês.
Para coroar a festa, esta histórica edição de aniversário. Temos o orgulho de ser a primeira revista nacional a publicar a conquista do primeiro título mundial de poker vencido por um brasileiro – o bracelete de ouro de Alexandre Gomes no evento #48 da WSOP.
A partir de agora, Alexandre carregará junto a si o título de “Primeiro Brasileiro Campeão Mundial de Poker”. Coube a Alê a honra de iniciar as vitórias do Brasil na maior série de torneios de poker do mundo. Sim, outros campeões tupiniquins certamente virão, mas Alexandre terá sempre a glória de ter se tornado o primeiro de todos – algo para se orgulhar por toda a vida.
Isso serve de incentivo àqueles que acreditam, e de resposta aos que ainda duvidavam. Pois bem, amigos, espalhem aos quatro ventos que o poker no Brasil é uma realidade! Estufem o peito e digam para quem quiser ouvir: Poker é saudável, é sério, é inteligente, é esporte!
Então, no aniversário da CardPlayer Brasil, comemoremos juntos essa nova era. Soprem a vela e façam um pedido, pois os parabéns vão para todos nós, brasileiros amantes do poker!
