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“Kika” dá as cartas!



24/05/2013
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Após o grande sucesso das entrevistas com os dealers “Gatão” e “Tininho”, o especial Mulheres no Feltro decidiu conversar com a Cristiane Romio, a Kika, croupier que faz um tremendo sucesso nos melhores torneios de poker do Brasil.

Esta corinthiana fanática não fica de fora de um grande evento no país. Na última edição do Latin American Poker Tour (LAPT), ela deu as cartas que fizeram de Victor Sbrissa o primeiro brasileiro campeão do circuito no país.

Veja a nossa conversa com ela:

Khatlen Guse: Qual foi o seu primeiro contato com o poker? E de onde surgiu a ideia de ser dealer?

Kika: Após me formar em Publicidade e Propaganda decidi voltar para a minha cidade, Taubaté. Eu só conseguia empregos com baixa remuneração, então recebi uma proposta para treinar e trabalhar em um clube de poker, o Flop Club. No começo tive medo, mas decidi treinar para ver no que dava. Comecei os treinamentos para ser dealer em 2009, e logo recebi uma proposta para trabalhar no BSOP, e estou na equipe até hoje.

KG: Sendo uma das melhores dealers do Brasil, você procura auxiliar os outros colegas?

Kika: Pessoas próximas de mim sempre quiseram aprender, é assim desde que eu me tornei dealer. Quando eu tenho tempo ensino o que sei, mas eu também corro atrás, tenho os pés no chão, eu não sei tudo.

KG: Quais são as principais qualidades para se tornar um bom dealer?

Kika: Para ser um bom dealer você necessita ter foco. A nossa profissão exige atenção extrema. Também é preciso ser imparcial e aplicar as regras colocadas pelo diretor do torneio. Um bom dealer não é o rápido, e sim aquele que não comete erros.

KG: Sua profissão exige horas de concentração e rapidez de raciocínio, o que você faz para manter o equilíbrio?

Kika: A melhor maneira de treinar é trabalhar, um bom dealer precisa estar sempre em ação. Mas não podemos nos esquecer de relaxar um pouco, gosto de ouvir uma boa música e de sair com os meus amigos.

Kika no LAPT e Master Minds


KG: Quais são os torneios você mais gosta de trabalhar?

Kika: O BSOP, uma vez que foi onde comecei e por causa da organização impecável do Devanir Campos e da Laura Rossetti, o LAPT, torneio internacional e de alto nível, e o MASTER MINDS, evento diferenciado com um clima descontraído e diversos espetáculos.

KG: Comparando com os brasileiros, em termos de educação e gentileza, os jogadores estrangeiros são melhores ou piores?

Kika: Acho que essa questão varia de jogador para jogador. Temos competidores educados, estressados e neutros em todos os lugares do mundo.

KG: Você recentemente deu cartas na decisão do LAPT São Paulo, torneio visto por milhares de pessoas na América do Sul. Fale um pouco sobre essa experiência.

Kika: Não é fácil sentar em uma mesa onde premiações grandes estão em jogo. Bate aquele nervosismo, mas o dealer tem que manter a atenção. Apesar de toda a tensão, a experiência é maravilhosa e fico honrada de ser chamada para trabalhar na decisão dos torneios mais importantes que acontecem por aqui.

KG: Você também atua como Diretora de Torneio em eventos menores e particulares, esta é uma tendência entre os dealers?

Kika: Sim, é uma tendência entre os dealers. Não só eu, mas vários amigos fazem o mesmo. O poker está crescendo muito e o esporte clama por profissionais capacitados. Quem se enquadra nesse perfil se dá muito bem.

KG: Você tem alguma dica para quem pensa em se tornar dealer?

Kika: O que eu posso dizer é: Agarrem essa oportunidade, é maravilhoso comandar uma mesa de poker!


Kika e os Dealers do Gramado Open e BSOP


Vamos ao “Bate bola”:

Estilo de música: Todas, tenho um ritmo para cada momento da vida.

Time de Futebol: Mais do que louca pelo Corinthians.

Perfume: Euphoria Calvin Klein e Dolce & Gabbana Light Blue

Livro de cabeceira: A Bíblia

Ídolo no Poker: André Akkari

Hobby: Estar com a Família e amigos

Comida preferida: lasanha e caldos


Khatlen Mitzi Guse

Generalista autoproclamada, a cofundadora do Barbarella Poker é uma típica gaúcha que adora falar muito sobre tudo...o que realmente interessa. Isso inclui poker, economia, moda e, claro, o esquema tático do Internacional.


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