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The Book is on The Table - Como Vencer Torneios De Poker – Uma Mão De Cada Vez – Volume II


Redação
Na continuação de uma das obras sobre poker mais aclamadas de todos os tempos, o trio formado por Eric “Rizen” Lynch, que Jon “Apestyles” Van Fleet e e Jon “Pearljammer” Turner está de volta, desta vez, ensinando todos os segredos de como jogar na reta final dos torneios. No primeiro volume, os autores abordaram o jogo desde os primeiros níveis até o estouro da bolha. Agora, eles seguem com seus didáticos exemplos de mãos reais, mas a partir do momento em que os jogadores entram na faixa de premiação até a tão desejada mesa final, foco principal do livro. Como Vencer Torneios de Poker – VoL. II representa o pensamento moderno dos jogadores da internet. É uma obra indispensável para quem quer levar o poker a outro nível, independentemente da experiência ou dos valores em que joga. 
 
Mão 28 (p. 63)
 
Blinds de 3.000/6.000, ante de 750
 
Estrutura: Três mãos se passaram, e eu dei fold com 9-5o, 9-6o, e 4-3s. Os blinds e antes aumentaram, colocando mais pressão sobre os short stacks. Antes do aumento dos blinds, a Posição 7 abriu o pote com um raise de posição inicial com um stack de 15 big blinds, e deu fold diante de um all-in da Posição 9. Esta mão reforçou a minha crença de que a Posição 7 é um jogador fraco, uma vez que abrir com um raise com qualquer mão não é a jogada ideal para um stack tão pequeno, a menos que esteja disposto a pagar pelo restante das suas fichas.
 
KJ Pré-Flop (14.250): A Posição 9 abre raise do UTG para 15.252. A ação roda em fold até a mim, no button. Estou novamente em boa posição, com uma mão razoavelmente forte e uma oportunidade de fazer uma 3-bet roubando. No entanto, vários fatores tornam essa situação diferente da que eu recentemente fiz uma 3-bet sobre a Posição 2. A Posição 9 está abrindo com de uma posição inicial e é o seu segundo raise seguido (eu dei fold com 4-3s diante de um raise anterior dele, e ele levou os blinds sem disputa), dois fortes indicadores de que ele tem uma mão legitimamente forte.
 
Além disso, uma vez que ele tem pouco mais de vinte big blinds, não é um alvo prioritário de resteal, considerando que fazer uma 3-bet e dar fold aqui seria complicado, pois eu chegaria perto de ter as odds certas para um all-in. Eu certamente não quero comprometer 160.000 fichas com K-J.
 
Eu dou fold, e a Posição 7 empurra all-in com o seu short stack. A Posição 9 paga com 9-9, e a Posição 7 mostra A8. A mão da Posição 9 se mantém firme, e o jogador da Posição 7 é eliminado em sétimo lugar.
 
 
Mão 29
 
Blinds de 4.000/8.000, ante de 1.000
 
Estrutura: 17 mãos após a anteriormente descrita. Neste meio tempo, dei fold com as seguintes mãos: K-7o, J-6o, 6-3o, A-Qs (dei raise, ganhei o pote sem disputa), Q-5o, Q-4o, 6-3s, Q-4o, A-6s (dei raise, ganhei o pote sem disputa), 9-3o, 8-3o, 6-5o, 8-4, 10-5s, 10-3o, e 8-3o. Esta é a primeira mão desde o aumento dos blinds e antes. A Posição 3 e 8 agora estão extremamente short stack. Na mão anterior, a Posição 2 fez uma 3-bet/fold diante de um all-in da Posição 9, e ficou com apenas 16 big blinds.
 
KQ Pré-Flop (18.000): A Posição 2 abre raise para 19.999. A mesa roda em fold até a mim, no big blind. Eu estou em uma situação complicada, com uma mão razoavelmente forte, enfrentando um raise de um jogador forte com um stack inadequado de 16 big blinds. Eu não acredito que a Posição 2 fosse dar raise e fold diante de um all-in, uma vez que sei que eu não faria isso com o stack dele. Com 16 big blinds, acredito que há tempo para esperar por uma mão com a qual valha a pena se comprometer, e portanto ele decidiria dar fold com mãos medíocres como K-J, A-9, ou pares baixos. Assim, sinto que a gama dele deve ser de aproximadamente 6-6+, A-10+, e K-Q. Eu também esperaria que ele abrisse o pote com um all-in com a parte mais fraca da sua gama para desencorajar ação (ou talvez até dar fold com ela), restringindo ainda mais a sua gama aqui para 99+ e A-J+. No entanto, não tenho muita certeza desta última ideia e, é claro, da sua gama precisa (pode incluir mãos como os menores pares, e A-X fracos), e há uma remota chance de ele esteja disposto a dar raise e fold aqui, ampliando assim a sua gama.
 
Uma vez que espero que a Posição 2 esteja forte, não o vejo dando fold diante de um reraise, portanto, eu não quero voltar all-in com K-Qo. Ainda assim, enfrentando um raise pequeno, e parcialmente investido com o big blind, eu me sinto propenso a dar call e ver um flop barato. Esse é, definitivamente, um erro! Uma vez que decida não dar voltar all-in, eu devo dar fold com a mão, em vez de jogá-la pós-flop. Ao dar call, invisto mais fichas para ver um flop, fora de posição, contra um jogador forte, que acredito que tenha uma mão forte. 
 
A minha mão é difícil de jogar pós-flop, a menos que eu acerte precisamente top pair ou melhor no flop, ou se ele vier J-10-X, ou todas as cartas forem de ouros ou copas, e eu puder dar check-raise-all-in com o meu draw. Mesmo quando eu realmente acertar um par, sem um Ás no bordo, provavelmente ganharei um pequeno pote ou perderei um pote grande, uma vez que é provável que ele terá me derrotado, caso goste o suficiente da sua mão para colocar o seu stack no centro da mesa. Infelizmente, cometo o que é, em retrospectiva, um erro claro e pago para ver o flop em heads-up.
 
1054 Flop (49.998): Não acerto nada no flop e espero que o meu oponente empurre all-in sobre qualquer aposta, então peço mesa, torcendo por um improvável check depois de mim. O meu oponente aposta 29.999, e eu dou fold.
 
 
TÍTULO: Como vencer torneios de poker – Uma mão de cada vez – Volume II (Winning Poker Tournaments – One hand at time – Volume II)
AUTORES: Eric Lynch, Jon Van Flee e Jon Turner
NÚMERO DE PÁGINAS: 290
PREÇO: R$ 84,90
DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com
 



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