EDIÇÃO 37 » ESPECIAIS

A Consagração do Ídolo

Christian Kruel conquista vitória histórica em casa, reafirma seu nome como um dos melhores da América Latina e leva a torcida ao êxtase.


Marcelo Souza

Há algumas semanas, pude presenciar o que viria a ser um dos mais fantásticos torneios de poker já disputados no Brasil.

Logo na quinta-feira, dia do supersatélite do Brazilian Series Of Poker, ficou claro que aquele não seria um evento comum: 347 jogadores inscritos e 68 vagas distribuídas. Recorde absoluto.

No dia seguinte, quando a ação começou de verdade, muitos nomes conhecidos do cenário brasileiro apareceram no field: Raul Oliveira, Leandro Brasa, Alê Braga, Marcos Sketch e alguns outros. Dentre os que me chamaram a atenção, em uma mesa perto da entrada lateral, estava aquele que viria a ser o personagem principal desta narrativa – Christian Kruel.

Eu poderia ter ficado ao lado das mesas de outros jogadores famosos. Nomes não faltavam. Mas quisera o destino que eu ficasse sempre ali por perto, acompanhando aquele que fora meu primeiro ídolo no poker, e pudesse assim descrever com detalhes sua trajetória no torneio.

O Dia 1A teve 266 jogadores. Foi complicado para CK, que “tirou leite de pedra”, como ele mesmo dissera em seu Twitter. No começo, estive apenas rodeando sua mesa de maneira despretensiosa. Fiquei por ali fazendo algumas fotos e observando a ação. Por causa de seu jeito mais reservado, cheguei a pensar que ele sequer tinha me notado ali. E quando alguns blefes não passaram e vários draws não bateram, vi seu stack inicial ser reduzido pela metade. Pouco depois, quebraram sua mesa e o levaram para a da TV.



No início, as coisas também não andaram muito bem para CK na nova mesa. Eis que aconteceu a mão que, para mim, representou um divisor de águas para sua vitória, e que também mostrou o quanto ele estava focado em vencer o torneio. Com blinds de 250/500 e ante de 50, Márcio Carrara completou o small blind. Christian pediu mesa do big blind. O flop trouxe 9 4 7 e Márcio saiu atirando. CK pagou. O turn foi um 9 e CK novamente pagou o segundo tiro do adversário. No river bateu um A e Márcio Carrara apostou cerca de 6.300 fichas, valor que deixaria Christian Kruel com menos de cinco big blinds, situação delicadíssima para enfrentar o próximo nível que se aproximava. “É tudo ou nada. É oito ou oitenta”, repetia ele, como se sua cabeça estivesse muito além de um call ou um fold – talvez ele enxergasse naquele mínimo e decisivo instante um desafio à sua própria carreira, à afirmação de quem leva consigo o fardo do pioneirismo, da ascensão e da queda, das críticas e da volta por cima. Naquele instante, não era call ou fold, era seu nome que estava em jogo. “Call!”, ele disse. E o que vi foi um adversário mostrando Q 6 num completo blefe. Para Christian Kruel, seu K-4 foi a linha divisória entre a glória e o fracasso.

A partir dali, seu torneio tomou um rumo diferente: no intervalo, seu stack já estava acima dos 40 mil. Nessa pausa, percebi também que ele parecia estar sempre atento a tudo e a todos, na mesa e fora dela. Fui me apresentar a ele quando ainda estava na mesa da TV, e fiquei surpreso com sua postura. “Meu irmão, eu te vi ali me acompanhando, me rodeando, mas eu sou meio fechado e você também parece ser meio reservado. Depois vi que você estava ali trazendo uma energia bacana e isso é importante demais”. Num território em que a humildade é como um trevo de quatro folhas, ouvir aquilo de alguém que já havia desbancado jogadores como Gus Hansen nos cash games mais caros do mundo era surreal. Estava quebrado o gelo – e também minha parcialidade como jornalista. Não tinha como não torcer por aquele cara.

Entre idas e vindas pelo salão, escutei “Robigol” anunciar pelo microfone o fim do Dia 1A quando restavam 58 competidores. Entre eles, claro, Christian Kruel, que passou com pouco mais de 63.000, cerca 20 big blinds. O chip leader do torneio até então era o ator Java Mayan (ex-Malhação e Caminho das Índias), com 205.400 fichas.

O Dia 1B teve 348 inscritos, número que fez da etapa carioca do BSOP a terceira maior da história do circuito, com 614 participantes no total. Entres os que foram a campo no sábado estavam Caio Brites, Hugo Mora, Francisco Braga e “Betodalu”. Ao final do dia, 80 jogadores conseguiram se classificar. O chip leader desse dia foi Francisco Carlos Teixeira, com 233.700 fichas.

O Dia 2 começou com 134 jogadores e seria disputado até restarem apenas os nove da mesa final. A organização anunciou que a faixa de premiação contemplaria 63 jogadores, que receberiam pelo menos R$2.400.

O torneio seguiu até sua fase final com muita agressividade. Na bolha, momento em que a maioria dos jogadores põe o pé no freio, o último a sair sem receber dinheiro foi Celso Fiúza. Ele estava bastante short quando viu seu Q Q trombar com o K K de Péricles de Moraes.

A partir daí foi um festival de eliminações, mas e o nosso protagonista? Bem, com blinds em 5.000/10.000 e ante de 1.000, CK ficou numa situação muito ruim depois de perder um coinflip de 7 7 para A Q. Com apenas 5 big blinds no estoque e um field de mais de 50 jogadores pela frente, parecia que ele seria mais um a cair a caminho da mesa final. Mas só parecia... Christian Kruel conseguiu voltar para mais de 100 de mil fichas e, logo depois, mais de 200 mil. Pouco depois ele anunciou all-in do UTG com 10 10. O button pagou com A K. Após um bordo tenso, mas sem surpresas, CK comemorou muito com sua namorada, Carol Wiezel. Agora em uma situação mais confortável, ele foi alavancando cada vez mais seu stack. E enquanto Fábio Sousa caía na décima colocação, CK garantia sua vaga na mesa final.

Confira os finalistas:

9º Lugar – Ricardo Milani (R$9.750)
Marcelo Perrotte deu raise e Ricardo voltou all-in com A K. Marcelo deu o call e apresentou A 9. O river trouxe o 9, que fez de Ricardo Milani a primeira vítima da mesa final.

8º Lugar – Luiz Eduardo (R$14.650)
Luis estava quase sem fichas quando foi all-in do hijack com 10 8. Eduardo Cubas, com J Q no small blind, e Christian Kruel, com 9 2 no big blind, completaram a aposta. O bordo final ficou A Q 10 2 10, dando o flush e o pequeno pote para CK e eliminando Luiz Eduardo em 8º lugar.

7º Lugar – Java Mayan (R$19.800)
Eduardo Cubas abriu raise do final da mesa. Adriano Mauá pagou do smal blind e Java Mayan voltou all-in por cima, no big blind. Apenas Adriano pagou. Java apresentou A A, contra 8 8 do adversário. Para desespero do ator, a primeira carta aberta foi o 8. Depois da bad beat, Java deixou o torneio inconformado.

6º Lugar – Eduardo Cubas (R$26.200)
CK abriu raise do UTG e Cubas voltou all-in no big blind. Para delírio do público no salão, seu A Q não foi o bastante para quebrar o par de ases de Christian Kruel. O 6º lugar ficou com Eduardo Cubas.

5º Lugar – Danilo Souza (R$36.000)
Christian Kruel deu raise do button e Danilo voltou all-in com J 7. CK pagou com A Q e o bordo acabou completando um straight para o jogador do Full Tilt.

4º Lugar – Renan Ribas (R$47.000)
Segurando par de damas, Renan foi mais um eliminado por Christian Kruel após um all-in pré-flop, quando o A apareceu no river e deu um par a CK, que segurava ás-rei.

3º Lugar – Marcelo Perrotte (R$59.800)
O carioca foi a quinta vítima de Christian Kruel. Segurando A 3, sua mão não foi ajudada pelo bordo e CK, com J J, puxou o pote.



Heads-up: Christian Kruel x Adriano Mauá
Todos que estavam ali esperavam um heads-up rápido. Afinal, de um lado estava ninguém menos que Christian Kruel, grande especialista em confrontos mano-a-mano, com uma vantagem de 2-para-1 em fichas. Ledo engano. Como grande parte da carreira deste mestre do poker, o HU também foi sofrido: mérito do paulista Adriano Mauá, que quase roubou a cena jogando um poker de altíssimo nível.

Depois de puxar grandes potes em sequência, Adriano conseguiu virar a partida e chegou a ficar com uma vantagem de 10-para-1 em fichas. E a mão que foi decisiva para o desfecho do heads-up aconteceu nesse momento. Short, CK empurrou all-in com A 2. Adriano deu insta-call com K J e a torcida explodiu quando o A apareceu no flop. Christian Kruel ainda estava no jogo.

A mão da virada veio quando o flop trouxe Q J 2 e os dois jogadores foram all-in. CK tinha Q 10 e estava na frente de Adriano, que mostrou Q 8. O turn foi o 2, que dividiria o pote. Mas aquela era mesmo a noite de Christian Kruel: com uma plateia inteira gritando por um 10, não tinha como aquela mão terminar empatada. O 10 não veio, mas veio um J, que fez o 10 de CK entrar como kicker. O hotel quase veio abaixo, e CK estava na liderança de novo.

Meu cronômetro já marcava 3 horas e 50 minutos de disputa quando Adriano anunciou all-in em um bordo com A J 9. CK deu call e mostrou A 4, Adriano tinha Q T. O bordo não trouxe nada que tirasse a vitória de Christian Kruel, responsável pela eliminação de seis jogadores na mesa final. Com isso, ele se sagrava campeão da 6ª etapa do BSOP e, de quebra, levava mais de R$130 mil para casa.



Justíssimo! É o que eu diria se me pedissem para descrever o BSOP do Rio de Janeiro em apenas uma palavra. Que me desculpem os outros competidores, principalmente o vice-campeão do torneio, Adriano Mauá – que jogou o fino do poker no heads-up e esteve muito perto de conseguir a vitória –, mas não havia quem merecesse tanto essa cravada como CK.

Juntamente com Raul Oliveira, Christian Kruel abriu caminho para que o poker nacional se transformasse no que é hoje.  Ele, que já vivenciou quase todos os altos e baixos que uma carreira no feltro pode proporcionar, conseguiu uma vitória histórica, em sua casa, o Rio de Janeiro, num dos torneios mais importantes já realizados no país. A emoção pela vitória, o abraço às lágrimas com a família e a vibração de todos em volta sinalizavam que aquele, de fato, era um momento histórico – o da consagração do ídolo. Quanto a esta narrativa, não tenho muito mais a dizer, senão: “bem puxado, mestre!”

 

FICHA TÉCNICA
BSOP – Etapa Rio de Janeiro
Local: Hotel Windsor Barra
Data: 22 a 26 de julho de 2010
Buy-in: R$ 1.200,00
Stack inicial: 20 mil fichas
Blinds: 45 minutos
Field: 614 inscritos
Prize Pool: R$ 614.000,00
Oferecimento: FullTiltPoker.net


ENTREVISTA COM CK

Para os que não o conhecem bem, vale dizer que Christian Kruel joga poker há pelo menos dez anos. Num universo em que a variância reina soberana, uma década vivendo de poker é uma eternidade.

Junto com Raul Oliveira, CK está entre os pioneiros do poker no país. Ele foi um dos primeiros brasileiros a chegar a uma mesa final de um circuito internacional, a comentar poker na TV, a ganhar valores de seis dígitos online, a conseguir um patrocínio junto a um grande site e por aí vai. Enfim, Christian Kruel parece estar destinado a ficar sempre entre os primeiros. Na etapa carioca do Brazilian Series Of Poker, ele ratificou essa condição.

Acusado de ser um “produto da mídia” e criticado pela suposta falta de resultados, em parte devido a problemas pessoais já superados, CK viveu os dois lados da moeda. Isso explica, de certa forma, toda a sua emoção diante dessa vitória. Mas ninguém melhor do que ele mesmo para falar sobre isso. Confira esta entrevista exclusiva de Christian Kruel para a CardPlayer Brasil.



Marcelo Souza: O poker é uma das poucas profissões em que os valores ganhos ficam expostos ao público. Então é de conhecimento geral que o BSOP não foi a maior premiação que você já obteve, mas a emoção dessa vitória parece ter sido a mais intensa da sua carreira. Qual foi a sensação de ganhar o BSOP do Rio de Janeiro?

Christian Kruel: Com você falou, não foi a maior premiação que consegui, mas foi o meu maior título e a melhor sensação que já tive, afinal, foi o primeiro grande torneio ao vivo que ganhei. Eu já vinha perseguindo isso há um tempinho, então só serviria o primeiro lugar. Se eu tivesse terminado em segundo, teria ficado muito frustrado. Quando ganhei, sei lá, eu meio que não acreditei. A ficha não caía. Até pelas circunstâncias também, já que estavam lá meus melhores amigos, meu pai, minha mãe, minha namorada. Você viu a festa que a galera fez. Isso não teve preço. Para mim, juro a você, foi melhor do que ganhar um bracelete em Vegas.

Você viu a festa que a galera fez. Isso não teve preço. Para mim, juro a você, foi melhor do que ganhar um bracelete em Vegas.

- Christian Kruel

MS: Pude acompanhar sua trajetória desde o início do torneio, e percebi que houve momentos em que a situação ficou bastante complicada. Você chegou a perder mais da metade do stack logo nos primeiros níveis, ficou com cinco big blinds na reta final e teve que reverter uma desvantagem de 10-para-1 em fichas no heads-up decisivo. Em algum desses momentos passou pela sua cabeça que a vitória lhe escaparia?

CK: Sabe, acho que esse foi o grande lance desse BSOP: provar que existe algo muito maior na vida. Dessa vez eu estava muito confiante, quem lê meu Twitter sabe disso – e não é só porque ganhei. Lógico que vencer era um sonho, mas dessa vez eu estava confiante que seria diferente dos meus outros BSOPs. Disputei umas seis etapas do BSOP e só passei para o Dia 2 em um deles, em Curitiba. O do Rio era em casa, com uma mega estrutura. Então eu fui muito focado. Mas o momento em que me senti mal foi no início. No primeiro level eu caí para 8 mil fichas, fiquei bem chateado porque estava com outra estratégia em mente. Eu tinha estudado a estrutura, já tava com tudo certinho na cabeça. O baralho não ajudou, vários draws não bateram, mas eu joguei um pouco agressivo demais, aí fiquei me crucificando. Mas naquele momento final, quando cheguei a ficar com cinco big blinds por duas vezes, eu estava confiante. Dessa vez eu sabia ia dar. Minha namorada, Carol, acompanhou ali o tempo inteiro; ela me deu muita força, sempre acreditou. Quando fiquei desanimado e houve um break de 45 minutos, eu tinha 55.000 fichas e os blinds estavam em 5.000-10.000; ela falava o tempo toda para eu não desanimar, que eu ia dobrar e que tudo ia dar certo. E deu certo sim, graças a Deus.

MS: Muito obrigado pela entrevista. Gostaria de lhe parabenizar novamente e de deixar esse espaço para seus comentários finais.

CK: Eu queria agradecer a todos os meus amigos. Seria até injustiça citar nomes, pois fatalmente eu deixaria de falar algum, mas cada um sabe o quão importante é. Agradeço a Carol, minha namorada, super companheira, que me acompanhou o tempo todo, desde o Dia 1. Ficou ali fora sempre – nem sei como ela tem tanta paciência. Tem também a minha mãe. Eu nunca tinha jogado na frente dela, e isso meu deu muita motivação. Meu pai, que é meu maior fã. E principalmente às pessoas que eu não conheço, mas que me mandaram centenas de mensagens na Internet. Todos eles são responsáveis por essa conquista.

 

EVENTOS PARALELOS

Pot-Limit Omaha
Buy-in: R$ 600,00
Field: 45 inscritos
In The Money: top 6
O torneio de Pot-Limit Omaha, modalidade considerada por muitos como “o futuro do poker”, foi vencido pelo carioca Marcelo Masqueu, e teve as presenças de Guilherme Kalil e Mateus Pimenta.
1º Marcelo Masqueu (RJ) – R$ 7.000
2º Cláudio Chá (SP) – R$ 5.000
3º Fernando “Carioca All-in” (RJ)– R$ 4.900

 

High-Rollers
Buy-in: R$ 3.400,00
Field: 19 jogadores
In The Money: top 5
O evento com buy-in mais caro do BSOP teve Marcos Sketch e Leandro Brasa como estrelas do field. Com uma estrutura bastante deep, o campeão só foi conhecido na madrugada da segunda- feira: Armando Balbi, do Rio de Janeiro, sagrou-se campeão.
1º Armando Balbi (RJ) – R$ 18.000
2º Lamir Torres (ES) – R$ 16.500
3º Francisco Neto (ES) – R$ 10.300

 

Second Chance
Buy-in: R$ 600,00
Field: 159 inscritos
In The Money: top 15
Num torneio com as presenças do catarinense Tito Feltrim e do paranaense Luis Campelo, o campeão foi mais um carioca – Pedro Lopes foi quem cravou o Second Chance do BSOP.
1º Pedro Lopes (RJ) – R$ 16.100
2º Ricardo Pinheiro (RJ) – R$ 15.000
3º Luiz Guilherme (RJ) – R$ 15.000

 

Last Chance
Buy-in: R$ 350,00
Field: 145 inscritos
In The Money: top 15
Entre os 145 jogadores que tentaram uma última forrada no BSOP estavam Gabriel Otranto e “Betodalu”. E depois de três vitórias cariocas em eventos paralelos, quem levou a melhor no Last Chance foi o mineiro Maurício Luiz.
1º) Maurício Luiz (MG) – R$ 12.000
2º) Alexandre Meyer (RJ) – R$ 8.200
3º) Carlos Cristiano (SP) – R$ 5.800

 


MÃO INTERESSANTE


SICK vs. SICK

O atual campeão goiano de poker João Bauer e o Red Pro do Full Tilt Leandro Brasa protagonizaram uma mão curiosa ou, na gíria do poker, muito sick. Os blinds estavam em 150-300 quando Brasa (22.000 fichas) deu mini-raise do UTG. João Bauer (27.000 fichas) quis se aproveitar da situação e reaumentou do button para 2.100. Tanto o jogador no big blind quanto Leandro Brasa deram call. O flop veio 4 5 5. O big blind e o Red Pro pediram mesa, mas João atirou 2.800. O big desistiu, Brasa deu insta-call. O turn foi um 4. Brasa deu check, João Bauer atirou mais 5.800 e tomou outro call imediato. No river, um J. Quando Brasa preferiu não apostar, Bauer ficou pensativo por alguns minutos e também deu check. No showdown, Brasa disse: “Errei”, e apresenta T 8. Para sua alegria, João Bauer mostrou 2-6 de copas... Trocando em miúdos, eles dividiram um pote de 24.000 com duas mãos absolutamente marginais ainda no terceiro nível de blinds. Sick ou nem...?


 

 

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