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Perfil: Lauriê Tournier 1ª parte



30/08/2012
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Após o sucesso do nosso bate-papo com a Larissa Metran, o Mulheres no Feltro volta a falar com mais uma bela jogadora, a catarinense Lauriê Tournier. Esta enxadrista e futura economista, na última World Series Of Poker (WSOP) conquistou a 12ª colocação no Ladies Event, o melhor resultado de uma brasileira no torneio exclusivo para as mulheres.

Membro do 4-Bet Team, ela também coleciona títulos significativos no poker online. Inteligente e dona de uma personalidade cativante, a jogadora conversou com a gente. Confira:

Khatlen Guse: Qual foi o seu primeiro contato com o Poker?

Lauriê Tournier: Tudo aconteceu em uma festa de aniversário, acho que era o ano de 2005. Na hora não haviam fichas e jogamos com palitinhos, encarei o poker como um passatempo. Porém, ao longo do tempo vi vários amigos jogando poker, e inclusive trocando o xadrez por esse jogo de cartas, o que para mim era um absurdo, uma vez que eu sou muito apaixonada pelo xadrez. Aos poucos fui percebendo que era possível conciliar as duas paixões.
Em função dos bons resultados de um grande amigo meu, o enxadrista Thiago Crema, comecei a olhar o poker com outros olhos. E hoje também sou profissional.

KG: Como você vê a atuação da mulher no poker e no xadrez? Existem diferenças em termos de mercado?

KG: Fale um pouco sobre a sua carreira no xadrez e a transição para os feltros até a sua profissionalização.

Como sua família reagiu diante da sua decisão?

Então ensinei ao meu pai as regras do jogo e ele começou a jogar poker online no Poker Stars, para entender melhor e chegar a uma conclusão sobre meu novo esporte, então aconteceu um pequeno complicador.

Um dia desses vi um vídeo no qual Vini Marques (Mestre Internacional de Xadrez) fala algo interessante sobre a previsibilidade do xadrez e imprevisibilidade do poker. No xadrez, é muito mais fácil você descobrir seu erro do que no poker, e no poker, muitas vezes o jogador atua de maneira errada e culpa a sorte.

KG: Você está cursando alguma faculdade no momento?

LT: Eu estava fazendo Economia, mas tranquei no segundo ano da faculdade porque era o meu último no xadrez e o início da minha carreira no poker, então, decidi que eu precisava me doar o máximo. Eu pretendo retornar aos estudos em breve.

KG: Você tem alguma atividade paralela?

LT: Atualmente eu dedico a maior parte do meu tempo ao poker, porém eu dou aula a um aluno que sofreu um acidente ainda bebê, e o esporte tem um papel fundamental no seu desenvolvimento.
Já sou sua professora há dois anos e meio, e isso me ajuda a sair da rotina, é bom fazer outra coisa que não seja ficar na frente da tela de um computador trabalhando com o poker.

VEJA A PARTE II >


Khatlen Mitzi Guse

Generalista autoproclamada, a cofundadora do Barbarella Poker é uma típica gaúcha que adora falar muito sobre tudo...o que realmente interessa. Isso inclui poker, economia, moda e, claro, o esquema tático do Internacional.


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