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Marcus Borges, vice da FGP, fala sobre a federação, CGP e mulheres no poker


 

16/08/2021 11:54
Marcus Borges, vice da FGP, fala sobre a federação, CGP e mulheres no poker/CardPlayer.com.br
Eduardo Plettes (esq.), novo presidente da FGP; e Marcus Borges, vice.


 A volta do Circuito Gaúcho de Poker (CGP) marcou também a posse da nova diretoria da Federação Gaúcha de Poker (FGP). Nessa nova gestão, Eduardo Plettes e Marcus Borges, presidente e vice-presidente respectivamente, serão os responsáveis por subir ainda mais o sarrafo do poker no Rio Grande Sul.

 

Marcus Borges sempre foi um entusiasta do poker. Antes, como jogador. Agora, como empresário. Advogado de formação, ele viu no poker uma oportunidade única de empreender: “Quando surgiu o PPPoker no Brasil, eu fundei um clube chamado Stars e convidei dois amigos para serem sócios, o Edmilson Rosa e o Eduardo Plettes. Mais tarde, se juntaram a gente o João Gercozzi, o Pedro Resende e Pedro Schimidt, os três de Belo Horizonte. Juntos, fundamos o Grupo Stars, que se tornou uma referência mundial dentro do PPPPoker”.

 

A partir dali o Grupo Stars começou a ganhar cada vez mais força, principalmente no Rio Grande do Sul. “O Stars acabou ficando pequeno apenas para o online. Decidimos que era hora de expandir para o ao vivo. Aí veio a ideia de adquirirmos o CGP, uma marca amada pelos gaúchos. Nessa linha, de fomentar o poker gaúcho, conversamos com o Moll Orso, antigo presidente da FGP, e mostramos que poderíamos fazer coisas incríveis à frente da federação”, revela Marcus. “A incumbência do novo CGP ficou em minhas mãos. Inicialmente, devido à pandemia, decidimos ser conservadores: uma etapa com ‘apenas’ R$ 200 mil garantidos, mas na capital e com estrutura de primeira para os jogadores. Só que o evento acabou tomando proporções que não esperávamos. Apenas em dois torneios arrecadamos mais de meio milhão de reais. E esse grande sucesso tem três fatores: a vontade que as pessoas estavam de jogar ao vivo novamente, a curiosidade dos jogadores em ver o nosso novo trabalho e, claro, toda nossa equipe e apoiadores que trabalharam muito para isso. E aqui abro um parêntese para agradecer à a Liga Suprema e ao Estrela Bet, patrocinadores do evento. A Suprema dispensa comentários, quem joga poker online joga na Suprema. E o crescimento do Estrela Bet no âmbito dos palpites esportivos vai ao encontro da nossa ascensão como federação e como um dos principais circuitos regionais do Brasil”, conclui.

 

Em seu discurso de posse, o novo presidente Eduardo Plettes falou sobre a importância da parceria com Marcus e como a nomenclatura de presidente e vice era mera formalidade.

“Quando a gente criou a sociedade do Stars, a gente criou uma irmandade. E desde então são quatro anos trabalhando e nunca tivemos nenhum tipo de conflito interno dentro da nossa empresa. Somos irmãos no sentido mais puro da palavra, porque temos a mesma mentalidade. Fazemos o correto. Eu confio a minha família a ele e o sentimento é recíproco. É a mesma coisa com o Edmilson, que não está na federação, mas é nosso sócio. Estamos em um nível tão alto de sinergia que as minhas palavras são deles e vice-versa”, conta Marcus.

 

No entanto, Marcus gosta de deixar claro que a FGP e o CGP são duas coisas completamente diferentes: “É bom deixar claro, uma coisa é o CGP e outra coisa é a federação. O CGP é uma empresa que oferece um produto que é chancelado pela federação. A federação quer exclusivamente melhorar o esporte como um todo; e o CGP, além disso, é uma empresa que também visa lucros”.

 

E dentro dessa busca por melhorias no poker está a pauta feminina. A formação da diretoria, com três mulheres, já não foi coincidência. “Não há mais espaço no mundo para algo que não tenha equidade. Infelizmente, o poker sempre foi um esporte predominantemente masculino. Isso faz com que as mulheres se sintam intimidadas nas mesas, que sofram com piadinhas, que sejam desrespeitadas. Isso tem que mudar para ontem. Em reunião, decidimos que um dos pilares da nossa gestão será a defesa da mulher dentro do poker. Para nos ajudar, convidamos a Laurinha (Cintra), que é jogadora, tem um nome fortíssimo em todo País e já é engajada com a causa feminina; e a Renata, que é dealer. Não podemos trabalhar com equidade e achar que é só sobre as jogadoras. Dealer é uma classe que também precisa ser defendida”, pondera Marcus.

 

Ter as mulheres em pauta e uma diretoria com nomes fortes do poker nacional mostra bem o objetivo na FGP, o que fica ainda mais claro quando Marcus fala sobre o futuro: “Nós queremos que a nossa federação sirva de modelo para todas federações estaduais. Com exceção da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em), que faz um trabalho maravilhoso, as federações, no geral, aparecem muito pouco dentro do poker. Queremos que a FGP seja um case de sucesso e que nossa mentalidade e exemplo se perpetue por muitos anos e por todo o Brasil”.

 



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