GERAL

O Jogador que trocou Wall Street pelo poker

A história de Andy Frankenberger


 

31/07/2012 11:20
O Jogador que trocou Wall Street pelo poker/CardPlayer.com.br
Andy Frankenberger não se arrepende da sua decisão


Natural de Nova York, Andy Frankenberger cresceu sonhando em trabalhar em Wall Street, o coração do mercado financeiro no país. Funcionário de duas gigantescas empresas, JP Morgan e BNP Paribas, em 2010 ele trocou as finanças por uma paixão que se mostrou ainda maior, o poker. A mudança logo provou ser acertada. No seu primeiro ano como profissional, Frankenberger cravou o World Poker Tour (WPT) Legends of Poker, e fez mesa final em outra etapa do circuito, terminando a temporada na liderança do ranking. Na World Series Of Poker (WSOP), o sucesso se repetiu. No ano passado, ele ganhou o seu primeiro bracelete, e no Evento 17: Pot-Limit Hold'em da WSOP 2012, Frankenberger derrotou Phil Ivey no heads up, conquistando assim o seu segundo título na série. O jogador conversou com a Fox Business sobre a sua inusitada carreira. Confira um trecho da entrevista: Você acredita que um funcionário de Wall Street e um jogador de poker fazem a mesma coisa, especular? Definitivamente. Há um componente que faz parte de ambos os ofícios, a gestão de riscos. Em uma mesa de poker, ou no mercado financeiro, especialmente em operações com rendas variáveis, você precisa trabalhar muito com matemática, cálculos, odss etc. É uma habilidade que uma vez dominada, serve para os dois lugares. Parece que hoje em dia todo mundo faz negóciosem Wall Street. Você abandonou a bolsa de valores porque já estava cansado? Na realidade me encantava o meu trabalho, mas na vida, mesmo que um emprego te agrade você precisa de mudanças. Estava fazendo a mesma coisa há quatorze anos, e em 2010 eu buscava um novo desafio. Na realidade, não fazia ideia que essa troca me levaria ao poker. Basicamente decidi fazer todas as coisas que eu jamais havia tido tempo de fazer, viajar, aprender a tocar piano, fotografar e jogar poker. E quanto você ganha nos feltros? Mais do que um salário fixo. Eu ganhei 2,5 milhões de dólares nos últimos dois anos. Tive três vitórias grandes, vem sendo muito divertido. Todo mundo pensa que o poker é a profissão dos sonhos, mas qual é a pior parte de se viver do poker? Uma das coisas que me encantava em Wall Street era a camaradagem. Ir trabalhar e ver os meus amigos todos os dias. O poker é mais solitário. No próximo mês eu vou a Barcelona jogar o European Poker Tour (EPT) e depois viajo até Los Angeles. É um esporte muito individual. Você precisa estar concentrado no seu jogo, e não tem como compartilhar as suas ideias com os outros, e isso me encantava em Wall Street. Mesmo assim, acabei de ganhar mais um bracelete da WSOP, então fica difícil encontrar pontos negativos no poker.

Já conhece o app Suprema Poker?
Baixe agora para iOS, Android ou PC e comece a jogar agora mesmo!

 



+GERAL

A CardPlayer Brasil™ é um produto da Raise Editora. © 2007-2024. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo deste site sem prévia autorização.

Lançada em Julho de 2007, a Card Player Brasil reúne o melhor conteúdo das edições Americana e Européia. Matérias exclusivas sobre o poker no Brasil e na América Latina, time de colunistas nacionais composto pelos jogadores mais renomados do Brasil. A revista é voltada para pessoas conectadas às mais modernas tendências mundiais de comportamento e consumo.


contato@cardplayer.com.br
31 3225-2123