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Líderes do Full Tilt podem enfrentar ação criminal

Por alegações de esquema de pirâmide global, Ray Bitar pode pegar até 65 anos de prisão.


 

29/09/2011 11:10
Líderes do Full Tilt podem enfrentar ação criminal/CardPlayer.com.br


Uma semana após o promotor de Manhattan Preet Bharara chamar o Full Tilt de “um esquema de Ponzi global";, ainda não é certo que Howard Lederer, Chris Ferguson e Rafe Furst vão enfrentar qualquer processo criminal. O presidente da companhia Ray Bitar (foto), no entanto, pode pegar até 65 anos de prisão pelos supostos crimes listados na denúncia de abril.

De acordo com o promotor do Distrito Sul de Nova Iorque, as investigações continuam.

Jeff Ifrah, advogado de Bitar, disse à CardPlayer que qualquer coisa é possível, mas que espera que o processo não se torne criminal. Ifrah diz não entender por que o site foi chamado de “esquema de Ponzi”, mas isso pode refletir a frustração do Departamento de Justiça com a lentidão da companhia para achar um comprador.

Embora os méritos do termo “esquema de pirâmide” para descrever o Full Tilt sejam contestados pelos advogados associados ao FTP, essas alegações geralmente trazem acusações criminais. No entanto, isso não quer dizer que Lederer, Ferguson ou Furst possam enfrentar pena de prisão.

“Nunca ouvi falar de um ‘esquema de Ponzi não criminoso’, mas isso não significa que não possa existir”, disse o Dr. Henry Pontell, expert em crimes de colarinho branco e professor da University of California. “Um processo civil pode ser iniciado quando não há provas o suficiente. Ponzi é um termo descritivo e pejorativo, mas diz respeito a um processo específico de fraude (criminal ou civil)”.

Pontell também colocou que o Departamento de Justiça pode fazer acusações mais leves contra os réus, que não seriam consideradas criminais.

Bitar, o único membro do conselho que atualmente pode perder seus bens e enfrentar pena de prisão, está fora do país, tentando coordenar um investimento na companhia que pagaria aos jogadores o dinheiro devido, de acordo com Ifrah.

As autoridades alegam que Bitar, Lederer, Ferguson e Furst fraudaram os jogadores ao “representar erroneamente que os fundos depositados em contas de jogo online eram seguros, e estavam disponíveis para retirada a qualquer momento”. Além disso, o FTP utilizou esses fundos para pagar aos membros do conselho e outros proprietários mais de US$440 milhões nos últimos quatro anos.

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