Quando entra em quadra para atuar pelo Golden State Warriors, o ala Klay Thompson é implacável com qualquer defensor que tenta impedir os seus arremessos de longa distância. Muito completo, ele ajudou o time da Califórnia a colecionar três títulos da NBA em quatro anos. Antes de se tornar um All-Star, ele precisou suar muito a camisa para ganhar o seu espaço no quinteto titular. Fora das quadras, o jogador da Universidade de Washington State também não encontrou vida fácil. Em recente entrevista ao programa Kneading Dough, do empresário e Maverick Carter, ele revelou que era presa fácil nos cash games da equipe. Segundo Thompson, o poker durante as viagens foi onde ele chegou a perder muito dinheiro.
“O que me ‘matou’ por algum tempo foi o poker entre os jogadores. A gente tinha alguns ‘tubarões’ no elenco. Jogávamos em todas as viagens. Foi uma ótima maneira de de criar camaradagem. Meu consultor financeiro definitivamente não aprovaria esses jogos. Fiquei muito melhor, mas reconheço que vacilei no início. Eu amo cartas”, contou o atleta de 29 anos.
Thompson não exagerou quando falou do nível técnico dos jogadores do Golden State Warriors. No início da sua carreira, ele dividiu o vestiário com David Lee, ala-pivô que teve aulas de poker com Phil Hellmuth, um dos torcedores mais fanáticos da equipe.
Já Chamath Palihapitiya, um dos proprietários do Warriors, é regular dos high stakes em Las Vegas. Muito amigo de Hellmuth, ele recebeu de presente o 13ª bracelete conquistado pelo lendário profissional.
Principal defensor dos Warriors, Draymond Green é outro apaixonado pelo poker. Além de ter participado de uma recente edição do programa Poker After Dark, ele organizou um torneio beneficente que arrecadou mais de US$ 2 milhões, quantia que vai ser destinada à educação de crianças carentes em todo o país.
