Calma, você não deixará de ver o João Simão jogando poker. Após o término do World Series of Poker Circuit, no Uruguai, João, um dos principais embaixadores mundiais do partypoker, fez uma série de stories em seu Instagram analisando a sua carreira e dizendo que agora tem outras prioridades além do grind diário online e das seguidas viagens para jogar.
Em uma rápida retrospectiva, João, que renovou contrato com o partypoker por mais três anos, lembrou que tem títulos de torneios de todas as grandes séries online do Brasil, que já jogou também alguns dos maiores cash games do mundo (e ganhou) e esteve no topo nacional do ranking da GPI e do mundial da PocketFives.
Depois de agradecer à família por tudo que conquistou, principalmente à sua esposa e seus dois filhos, veio a mensagem:
“Online, jogarei apenas aos domingos e as grande séries. Ao vivo, só jogarei quando for possível levar minha amada família, preferencialmente em torneios na praia (risos). Deixo aberto os rankings ao vivo e online para vocês. Passo o bastão para um pelotão absurdamente preparado que existe no Brasil! Mas não esperam moleza. Nunca vou parar de jogar para vencer. Sempre que abrir ou me sentar em uma mesa, será para dar o meu melhor. Fui, sou e sempre serei jogador profissional de poker”.
A decisão é similar com a de seu companheiro de time, o alemão Fedor Holz, que em 2016, no auge de sua carreira, anunciou que estava se aposentando. Mais tarde, em entrevista à Card Player Brasil, ele explicou que ao dizer que iria se aposentar, ele apenas diminuiria o ritmo de horas e passaria a jogar mais por lazer, mas sempre para vencer.
Grinder ou não, João Simão seguirá como uma das figuras mais importantes do poker nacional, assim como um dos jogadores mais temidos e um dos embaixadores mais representativos. E se seguir os passos de Holz, o que se pode esperar são muitos grandes resultados, uma vez que entre junho de 2016, época de sua “aposentadoria” e 2018, o alemão ganhou cerca de US$ 20 milhões em torneios.