O melhor do WSOP Circuit Brasil ficou para o final. Na maior FT da sua carreira, Guilherme Sazan aceitou o desafio e chegou ao inédito do Main Event com uma atuação irretocável. Pela vitória nos feltros do hotel Windsor Marapendi, ele embolsou R$ 460.000.
Após decretar o estouro da bolha da decisão, Guilherme passou a ter apenas um big blind a menos do que o CL Caio Araújo. Os dois profissionais, então, fizeram valer a vantagem e mostraram logo aos seus adversários que eles brigariam pelo cobiçado anel de ouro até o fim.
Na disputa pela liderança durante o 3-handed, Guilherme puxou um enorme pote para levar todas as fichas de Caio. Veja como foi:
Nos blinds 150.000/300.000 com BB ante, Caio fez um min-raise direto do button. Dono de 3.500.000, Leandro Rêgo optou pelo fold. Guilherme, por sua vez, defendeu o big e aumentou para 1.775.000. Caio deu o call para ver o flop 5♦J♠Q♠. Com 18.000.000, Guilherme empurrou todas as suas fichas para o centro da mesa. Caio pensou por quase um minuto até pagar com 7.300.000 e K♠Q♦ em mãos. Segurando K♦K♥, Guilherme viu turn A♣ e river 9♥ confirmarem a queda de Caio.
Com quase 90% das fichas em jogo, Guilherme manteve a calma no heads-up, evitando qualquer tentativa de reação de Leandro. Na jogada derradeira, após a abertura do flop A♠K♣Q♦, o short stack anunciou um 3-bet shove e recebeu instacall. Dominado com 10♦4♥ contra J♥10♥, Leandro não encontrou seus três outs tanto no turn 7♠ quanto no river 7♦.
No total, o Main Event registrou 656 entradas de R$ 4.000. Confira quanto cada finalista levou da prize pool de R$ 2.500.000:
1. Guilherme Sazan (Santa Catarina) R$ 460.000
2. Leandro Rêgo (Pará) R$ 282.000
3. Caio Araújo (São Paulo) R$ 200.000
4. Matheus Simonetti (São Paulo) R$ 155.000
5. Raphael Grilo (São Paulo) R$ 122.000
6. Carlos Henrique Pinheiro (Rio de Janeiro) R$ 95.200
7. Caio Ozawa (São Paulo) R$ 69.500
8. Hebert Farias (Ceará) R$ 47.500
9. Roberly Felício (Goiás) R$ 37.500