As eliminações na bolha do ITM sempre são muito comemoradas pelos jogadores, mas no Main Event da WSOP 2022, outras duas quedas também fizeram a alegria de muitos no salão do cassino Bally’s.
Pivôs do recente escândalo de trapaça nos high stakes, Jake Schindler (173º) e Ali Imsirovic (229º) ficaram pelo caminho durante o Dia 5. Dessa eles faturaram US$ 53.900 e US$ 46.800, quase nada comparado ao que eles já ganharam no online usando softwares RTA (sigla em inglês para assistência em tempo real), um recurso proibido por todos os sites.
Convidado pelo PokerGO para participar da transmissão do Main Event, Phil Galfond explicou o porquê que os pedidos de expulsão de Schindler e Imsirovic dos MTTs live se tornaram tão comuns.
"Meu entendimento é que as evidência de que Jake e Ali trapacearam são incontestáveis, e minha posição é que o tipo de trapaça em que eles se envolveram não é diferente de roubo.
Eles roubaram milhões de dólares dos seus pares e de jogadores recreativos. Eu acho que é importante explicar para os fãs que, embora acusações públicas de trapaça sejam, infelizmente, muito comuns, a maioria não é comprovada. Muitas são falsas. E alguns casos estão relacionados com infrações menores ou envolvem áreas cinzentas do jogo.
Este escândalo em particular é especialmente merecedor de atenção (e consequências). Eu acho que eles não deveriam participar da WSOP, no mínimo, por dez anos. Eu não digo isso da boca pra fora. O tipo de trapaça merecedor dessa punição precisa ultrapassar um limite que é muito alto, e por isso, a certeza da infração tem que ser alta também.
E no caso do Jake e do Ali, eu acredito que esses critérios foram atendidos".
No vídeo abaixo, o nosso editor Marcelo Souza fala sobre a gravidade das acusações contra Jake e Ali. Confira:
