Incentivado por seus amigos, o profissional Daniel Dvoress trocou os high stakes na internet pelos eventos mais caros do mundo. Desde então, ele já acumulou mais de US$ 15 milhões em prêmios, se tornando um dos principais nomes do Canadá no circuito ao vivo.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o craque de 32 anos voltou aos feltros online. Entre suas aparições nos high rollers, ele soltou o grito de campeão no Millionaire Maker, evento de $1.500 da WSOP no GGPoker que registrou 6.299 entradas.
Em sua participação no podcast da Card Player, o canadense falou sobre a experiência de triunfar em um field com tantos oponentes.
“Foi completamente diferente dos torneios em que eu engato regularmente. Eu já tive algumas deep runs em alguns Main Events ao vivo, mas nenhum resultado parecido com esse. É engraçado porque não importa a qualidade do field, vencer um torneio com 6 mil pessoas vai ser mais difícil do que conquistar o título de um campeonato muito técnico com cerca de 50 inscritos. Mas ao mesmo tempo, a diferença técnica na reta final desses eventos enormes fica muito grande. Definitivamente, foi bastante distinto do que eu costumo enfrentar”.
No final de 2019, Dvoress ganhou pouco mais de 4 milhões de dólares pelo triunfo no Super High Roller Bow realizado nas Bahamas. Segundo o grinder, os dois grandes momentos da sua carreira pertencem a “universos” diferentes.
“Não são conquistas que você possa comparar. Cravar o Millionaire Maker foi parecido com uma vitória no Sunday Million, porém com um buy-in seis vezes maior”.
À espera do bracelete, Dvoress revelou que ainda não escolheu o destino que a joia vai ter em sua casa.
“Eu ainda não pensei sobre isso, mas devo fazer o que os outros campeões fazem. Eu não vou sair por aí usando o bracelete. Provavelmente, eu vou ser aquele cara que deixa o bracelete guardado no armário em uma caixa e depois não sabe onde está. Também não devo vendê-lo”.