Jogadores de todas as partes do mundo se reúnem para o maior torneio de Poker do planeta
O WSOP realmente é um evento diferenciado. O dia 4 começou com 337 jogadores. Dentre eles, quase 25% não são americanos, mas representam 27 nações diferentes. Itália, Vietnã, Rússia e Dinamarca são apenas alguns dos países presentes nesse field internacional. Porém, a diversidade do Mundial cujo buy-in custa US$10.000,00 não se restringe às nacionalidades.
Há quem pense que poker seja “jogo de homem”. No World Series of Poker, as mulheres logo provaram que essa noção estava errada. Katja Thater venceu o evento Razz deste ano. Sem falar que Annie Duke e Jennifer Harman também já faturaram braceletes.
Jogadores que conseguem entender a linguagem corporal e a aparência física obtêm alguma vantagem. Outros preferem se basear mais na gama de mãos e no padrão de apostas de seus oponentes. Hal Lubarsky é o tipo de jogador que confia mais nesses dois últimos fatores, afinal, ele precisa captar as tendências dos adversários mesmo sem poder enxergá-los. Lubarsky, que é cego, superou mais de 6.000 pessoas e terminou em 193º. Sua determinação para superar obstáculos é um exemplo inspirador que demonstra mais uma faceta da diversidade do WSOP deste ano.
O field também traz variedade de experiência. Dos veteranos em Mundiais às estrelas online em ascensão, de Gus Hansen a Thor Hansem, ficou provado que no poker há espaço tanto para a velha guarda quanto para a nova geração. O jogador mais experiente deste ano é um senhor de 96 anos!
No que diz respeito aos stacks, enquanto uns foram fatiados, outros estão iluminados. John Spadavecchia, um baralhão do circuito desde os anos 80, terminou a noite com $1.500.000. Haved “RainKahn” Kahn, Cory “UGOTPZD” Caroll e Dario Minieri são apenas algumas das jovens estrelas online que terminaram o dia 4 por trás de um stack gigantesco.
O WSOP é isso: diversidade, confraternização e, claro, muito poker.
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