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Daniel Negreanu revela as suas metas para 2018

Jogador pretende fechar a temporada com um lucro de US$ 2 milhões nos MTTs


 

04/01/2018 12:32
Daniel Negreanu revela as suas metas para 2018/CardPlayer.com.br
Daniel Negreanu é o principal embaixador do poker (foto: Danny Maxwell)


No início da semana, o Team Pro Daniel Negreanu manteve a tradição de revelar os seus objetivos para a temporada. Como sempre, ele foi muito ambicioso, porém o integrante do Hall da Fama vem de um ano em que conseguiu cumprir cinco das suas oito metas. Veja o que o KidPoker pretende alcançar em 2018:


1º - Atingir os US$ 40 milhões em ganhos nos MTTs ao vivo

Esse objetivo vai exigir US$ 4.680.186 em prêmios, o que seria o segundo melhor desempenho da minha carreira. Em 2004, antes da criação dos torneios de US$ 25.000, eu consegui US$ 4.465.907 jogando eventos de US$ 10.000. Esses dias não existem mais, hoje é muito mais fácil ultrapassar a marca dos US$ 4 milhões. Não é tranquilo porque o jogo ficou fácil, muito pelo contrário. Com a grande oferta de torneios high rollers, você vai ver jogadores fechando o ano sem lucro e com ganhos entre 6 e 8 milhões de dólares.


2º - Conquistar um bracelete da WSOP

Há alguns anos eu não ganho um bracelete de ouro. Na verdade, há muitos anos eu não GANHO um torneio ao vivo. Então eu estou ajustando a meta de conquistar três braceletes para apenas um. Não é tão fácil quanto parece.


3º - Chegar aos 115 ITMs na WSOP e se aproximar do Phil Hellmuth

Esse objetivo não vai ser muito difícil se eu jogar o cronograma completo da WSOP, incluindo os torneios com fields enormes que eu não costumo engatar. Eu vou precisar de doze ITMs e um a mais que o Phil. 


4º - Ter um lucro de US$ 2 milhões

Eu já estabeleci que eu pretendo ter quase US$ 5 milhões em ganhos na temporada, porém isso não garante que terei um lucro de US$ 2 milhões. Eu espero gastar US$ 3 milhões com buy-ins, então vai ser preciso um ganho de US$ 5 milhões para bater essa meta. 


5º - Terminar no top 30 do ranking GPI

Eu fiquei com a 40º no ranking da temporada 2017, porém na classificação geral eu fechei o ano em 73º. É difícil competir com jogadores com um volume de jogo maior que o meu, especialmente quando se trata de um ranking que privilegia eventos de buy-ins elevados e fields menores, mas eu acho que o top 30 é possível se eu jogar entre 65 e 75 campeonatos.


6º - Fazer FT no One Drop ou no Super High Roller Bowl

Eu coloquei em prática o melhor do meu jogo no Super High Roller Bowl, porém por conta da falta de sorte eu não consegui sequer ficar ITM. Eu pretendo ter sorte em 2018 e chegar à decisão de algum dos dois torneios mais caros da temporada.


7º - Vencer o Poker Masters ou US Poker Open

Eu fico louco quando o assunto é competições que valorizam o jogador mais completo, e eu vou ter mais uma chance de realizar isso no US Poker Open. Eu sofri uma ruptura nos ligamentos do meu joelho no mês passado e eu vou operar assim que retornar do PCA. Como eu não sei se vou conseguir jogar o US Poker Open duas semanas após a cirurgia, eu estou pensando em operar no mês de fevereiro, mas essa é uma decisão que ainda não tomei.


8º - Manter a liderança no ranking dos jogadores com mais ganhos nos eventos ao vivo

Eu ocupei a liderança várias vezes durante a minha carreira, até mesmo antes da criação dos high rollers. A minha atual sequência no topo já dura quase quatro anos, e eu espero que siga assim por pelo menos mais um. Vai ser difícil porque eu posso garantir que ao menos um jogador vai terminar o ano com mais de US$ 35 milhões em prêmios.


9º - Cravar um Super High Roller

Eu tive tantos traves nos últimos anos que se tornou algo muito frustrante não finalizar esse objetivo. No final de 2017, eu tive uma ótima chance contra o Dan Smith no heads-up do 100k do Bellagio. Nós fomos all-in em um flop em que eu tinha 84% de chances de vitória, porém o river impediu a minha primeira cravada em um torneio com buy-in de seis dígitos.


10º - Ter 120 horas de estudo do poker

Para que eu complete os outros objetivos, esse é essencial. Não deve ser complicado manter uma média de 10 horas de estudo por mês. Meu plano consiste em trabalhar com os meus técnicos e assistir bastante os meus adversários. Em toda a minha carreira, eu sempre sempre senti que é essencial estudar o que os meus oponentes mais jovens estão fazendo. Sem ter compreensão profunda de como eles agem em certas situações, fica bem mais complicado ter sucesso e derrotá-los. Nunca foi tão difícil com esse grupo de profissionais alemães estudando junto, mas isso é o que torna o jogo divertido para mim. Se fosse fácil, eu não gostaria tanto.




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