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Dan Smith conta por que trocou o xadrez pelo poker

Jogador de 31 anos é um dos maiores vencedores dos eventos ao vivo


 

13/01/2021 21:22
Dan Smith conta por que trocou o xadrez pelo poker/CardPlayer.com.br
Dan Smith é um dos principais nomes dos high rollers


Um presente de Natal perfeito mudou a vida do craque Dan Smith. Quando tinha apenas seis anos, o norte-americano ganhou do seu tio um tabuleiro de xadrez. Antes mesmo de aprender a ler, ele já estava derrotando adultos, incluindo seu pai. Não demorou para que Smith começasse a participar de torneios nos Estados Unidos, e foi em uma dessas viagens que o jogador de Nova Jersey teve o seu primeiro contato com o poker.


“Foi o efeito Moneymaker. Todo mundo estava jogando online. À noite ou no intervalo entre as partidas, as pessoas buscavam também seus baralhos. Eu jogava contra adultos, mas também havia alguns adolescentes. Comparando com o xadrez, o poker parecia um jogo tão fácil”, contou o profissional de 31 anos ao jornalista Julio Rodriguez, da Card Player.


Smith não demorou a trocar as peças do xadrez por um mouse. Segundo o craque, nem foi preciso pensar muito.


“Aos 15 anos, eu participava dos maiores campeonatos de xadrez. Havia um jogador top no país que sofria para pagar as suas contas. Entretanto, no poker, toda aquela gente estava ganhando muito dinheiro. Eu pensei: ‘por que não comigo?’. À época, eu estava estagnado. Se você conseguisse uma pontuação de 2.200, você se tornava um Candidato a Mestre, e eu tinha 2.150 pontos, mas era necessário um esforço considerável para subir de nível. Já no poker, a cada vez que eu jogava, eu aprendia algo novo a ainda atropelava meus oponentes. Eu amava aquilo”.


A ascensão de Smith no poker foi meteórica. Ainda no colégio, ele passou a engatar nas mesas de $3/$6, e por vários meses o grinder chegou a ter um lucro de 30 mil dólares, porém a ida para os MTTs fez muito mal ao bankroll de Smith. Em uma longa viagem à Europa, ele sequer ficou ITM.


“Naquele momento, todas as minhas fichas estavam no poker. Eu sempre tive muita confiança nas minhas habilidades. Eu não sei de onde veio isso, mas eu imagino que o meu histórico no xadrez ajudou. Eu também não tinha alternativa, então eu não poderia desistir. Não havia me formado e não possuía nenhuma outra habilidade”.


Viver no limite nunca foi um problema para Smith. Filho de um grande apostador, ele fez a sua primeira aposta no turfe muito cedo.


“As apostas sempre estiveram no meu sangue. Meu pai amava cavalos, por isso eu passei muitos sábados nas pistas de corrida. Eu me lembro muito bem de ter ganhado 96 dólares aos sete anos. Ele me deixou fazer uma aposta de 2 dólares um dia e eu acertei o vencedor. Então, nas próximas semanas, eu levei meus 96 dólares até às pistas e passei a estudar as corridas. Eu presumi que iria imprimir dinheiro ali”.


A fortuna de Smith foi construída mesmo nos feltros. Na década passada, ele passou a forrar pesado nos eventos high rollers e não parou mais. No momento, ele tem um ganho de US$ 36.742.719, a quinta melhor marca da história.




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