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Bertrand ‘ElkY’ Grospellier Conquista o Caribe

O Membro do Poker Stars Team e Ex-Estrela do Vídeo Game Ganha o Maior Evento da História do European Poker Tour


Lizzy Harrison

Bertrand “ElkY” Grospellier recentemente ganhou $2 milhões ao vencer o European Poker Tour PokerStars Caribbean Adventure (PCA) 2008. A vitória foi duplamente saborosa para Grospellier, membro do Poker Stars Team e o primeiro do time a ganhar um Main Event do EPT.

O PCA quebrou o recorde de torneios ao vivo ao atrair 1.136 participantes, tornando-se o maior evento com buy-in superior a $5.000 fora do World Series of Poker. O PCA talvez tenha surgido como o maior demonstrativo de talento do poker online. Este ano, mais de 650 competidores se qualificaram no PokerStars.com, e nada mais apropriado do que Grospellier, que é conhecido por jogar em mais de 20 mesas simultâneas e por ser o primeiro jogador a alcançar status de “Supernova” e “Supernova Elite” no PokerStars, tenha ganhado o evento.

Antes de iniciar sua carreira como jogador de poker profissional, Grospellier era profissional do vídeo game na Coréia do Sul, nação em que jogadores são tratados como estrelas. Seu nickname, ElkY, é a alcunha que ele utilizava quando jogava para grandes públicos na Ásia. Grospellier era especialista em Starcraft, jogo que requer mais de 200 decisões por minuto, e as habilidades multifuncionais e de agir sob extrema pressão que ele adquiriu ao dominar o game o ajudaram a atingir rapidamente a excelência no mundo do poker.

Grospellier nasceu na França, mas se mudou para a Coréia do Sul em 2001 para seguir sua vocação de jogador profissional. O jovem de 27 anos, fluente em francês, coreano e inglês, é o grande símbolo da explosão do poker online internacional.

A Card Player conversou com ElkY logo depois de sua grande vitória caribenha.

Lizzy Harrison: Você não é apenas um profissional do poker, mas também passou muitos anos sendo um jogador profissional de Starcraft. Que habilidades se aplicam a ambos os jogos?
Bertrand Grospellier:
Dedicação, paciência, humildade e habilidade de permanecer concentrado durante muitas horas. Quando eu era jogador profissional de Starcraft, costumava praticar durante cerca de oito horas. Obviamente, isso me ajudou muito quando vim para o poker online. Uma natureza competitiva é também importante: isso significa tentar sempre jogar seu melhor jogo. Quer dizer que você deve sempre reconsiderar suas estratégias de modo a encontrar as falhas em seu jogo antes que seu oponente possa explorá-las. Outra habilidade é a multifuncionalidade. Jogar Starcraft lhe coloca em situações nas quais você precisa gerenciar muitas coisas ao mesmo e tempo e tem que tomar mais de 200 decisões por minuto. Eu rapidamente usei essa habilidade nas mesas de poker, para jogar de 12 a 20 mesas ao mesmo tempo. Ter um bom desempenho sob pressão é também um aspecto chave de ambos os jogos, já que grandes platéias, às vezes mais de 20.000 pessoas nas grandes finais, me assistiam jogar Starcraft. Isso pode ser comparado à enorme quantidade de dinheiro que grandes jogadores disputam à medida que tomam cada decisão.

LH: Por que você acha que ex-jogadores de vídeo game como você, Guillaume Patry e o ganhador de bracelete do World Series of Poker Daniel Schreiber, são hoje jogadores de poker?
BG:
Eu acho que termos sido companheiros de quarto foi um fator: todos nós ajudamos muito uns aos outros! Para obter um progresso significativo no poker, é muito útil ter pessoas que compartilham idéias e jogam mãos com você. Como eu mencionei na resposta anterior, todos nós desenvolvemos qualidades que são essenciais no poker.

LH: Quando você começou a jogar vídeo game, o que jogava e o que lhe motivou a se mudar para o outro lado do globo para seguir essa carreira única?
BG:
Eu comecei com games de computador aos três anos de idade, quando meu irmão, que tinha 10 anos a mais, precisava de um parceiro. Desde então, jamais parei. Eu sempre curti jogar e tentar melhorar quando descobria um novo vídeo game. O momento em que realmente fiquei envolvido foi quando me conectei à Internet e pude competir com outros jogadores. Isso me deixou competitivo. Eu jogava com seriedade Duke Nukem, Total Annihilation e, é claro, Starcraft. Vídeo games sempre foram uma paixão para mim, e, quando eu amo alguma coisa, faço tudo que está ao meu alcance para ir o mais longe possível. Foi natural ir para a Coréia do Sul, pois o jogo tem um status totalmente elevado lá. Quando eu tive a oportunidade de competir com os melhores e possuir uma carreira fazendo o que eu amava, não hesitei nem por um instante.

LH: Como é a cultura e a vida para um profissional do vídeo game na Coréia?
BG:
É absolutamente incrível: você não acreditaria! Jogadores profissionais de vídeo game são vistos da mesma maneira que estrelas do rock ou atletas profissionais são vistos nos EUA. Existem ligas e as finais são jogadas em estádios com 20.000 assentos! Existem dois ou três canais de televisão dedicados apenas à transmissão de partidas de Starcraft. Eu costumava ter 25.000 membros na página do meu fã-clube na Internet, mas o maior jogador coreano tinha mais de 300.000! Isso é mais do que muitas estrelas do cinema aqui. As maiores companhias de telecomunicações coreanas investem muito dinheiro para patrocinar times de profissionais, o equivalente a $7 milhões ou $8 milhões por ano. Tudo está se tornando ainda mais profissionalizado, com grandes times contando com psicólogos, treinadores e daí por diante.

LH: Como foi a adaptação para se tornar um jogador profissional de vídeo game? Você ainda é considerado um? Caso responda não, você acha que voltará a ser?
BG:
Ter sido uma estrela do vídeo game na Coréia do Sul definitivamente foi uma experiência muito interessante, e eu adorei cada aspecto dela, embora tenha precisado ser cauteloso às vezes. Eu lembro que certa vez, depois de um grande jogo televisionado, meu colega de quarto Guilaume Patry e eu estávamos a caminho de casa. Fomos pegar o metrô, e em breve fomos cercados por uma multidão de fãs que tinham assistido ao jogo. Tivemos que assinar autógrafos sem parar durante uma hora quase sem espaço para respirar! Eu não me considero mais um jogador de vídeo game profissional porque não tenho mais tempo de praticar o suficiente. Quanto a tentar de novo, eu não posso lhe afirmar com certeza hoje, mas é sempre uma opção. Eu vivo minha vida para fazer coisas que me dão prazer. Se por alguma razão específica o poker deixar de me divertir em determinado momento, por que não voltar aos vídeo games, ou fazer algo completamente diferente? Mas não se preocupe, eu não vejo nenhuma razão, hoje em dia, que me faria deixar de amar o poker! É um jogo fantástico.

LH: De que modo seu passado como jogador de vídeo game lhe ajuda como jogador de poker?
BG:
Ser capaz de dar seu máximo estando sob pressão é uma necessidade no poker, e minha experiência passada como jogador profissional de vídeo game claramente me ajudou a conseguir isso.

LH: Você foi um jogador de poker vencedor desde o início?
BG:
Não exatamente. Eu sequer ouvia os conselhos de meus amigos sobre o jogo: era apenas um hobby no começo. Eu quase não compreendia as regras e perdi um pouco nos dois primeiros meses. Mas depois comecei a aprender e a estudar o jogo. Então comecei a passar mais tempo jogando.

LH: Como você descreveria seu estilo nas mesas?
BG:
Sou bastante loose-aggressive, mas não há regras definidas. Eu tento explorar as falhas dos meus oponentes e ser o mais imprevisível possível. Sendo assim, eu vario bastante meu estilo — ainda mais ultimamente, já que os adversários têm se tornado cada vez mais difíceis e eu tenho ficado muito mais conhecido. Eu não acho lucrativo manter o estilo de que mais gosto, tenho que variá-lo constantemente para confundir meus oponentes. Sou capaz de me adaptar muito bem à dinâmica da mesa.

LH: Como você aperfeiçoou seu jogo de poker?
BG:
Apenas refletindo, jogando e trocando idéias com os outros. Eu também uso um fórum muito bom, onde outros ex-profissionais de vídeo game trocam idéias sobre mãos e estratégias de poker, o www.liquidpoker.net. Recentemente lançamos um site similar a esse para a comunidade francesa do poker, www.tlpokerfr.com. Eu tenho um blog lá: posto e discuto mãos em francês para ajudar todas as pessoas que lêem a fazer as mesmas coisas e se tornarem jogadores melhores. Você pode aprender o básico em livros, mas se realmente quer melhorar, discussões e reflexão profunda são o caminho. A prática, é claro, é também uma das chaves para o sucesso. Ter jogado mais de 3 milhões de mãos no PokerStars, ao longo de minha carreira, certamente ajudou muito meu jogo.

LH: Qual é o aspecto mais forte de seu jogo, e em que áreas você pretende melhorar?
BG: Eu acho que o aspecto mais forte de meu jogo é que ele está em constante evolução. Eu nunca tomo nada como certo. No momento, realmente quero melhorar meu jogo ao vivo. Quero ser capaz de ler melhor meus oponentes. Também quero estar em melhor forma, o que significa praticar mais esportes e ter um estilo de vida mais saudável.

LH: Você acabou de ter uma grande vitória: como foi ganhar o PokerStars Caribbean Adventure e $2 milhões como membro do PokerStars Team?
BG:
Foi um sonho realizado! Esse torneio era o segundo na minha pequena lista de eventos que realmente queria ganhar, só perdendo para o evento principal do World Series of Poker. Isso porque há muitos jovens talentos no PCA, e eles o tornam muito difícil. Certamente é muito significativo para mim derrotar todos aqueles jogadores da Internet porque eu sou um deles! Além disso, a localização, a atmosfera e todo o resto do torneio tornou tudo um prazer. Estou muito orgulhoso por ter sido o primeiro membro do PokerStars Team a ganhar um evento principal do EPT, e a confirmar as esperanças que eu sei que o PokerStars depositava em mim, já que me apoiaram durante tanto tempo.

LH: Como você se envolveu com o PokerStars?
BG:
Primeiro, eu comecei jogando poker nesse site, essencialmente porque eles têm, de longe, a melhor interface. O software foi desenvolvido para tornar mais fácil jogar em mesas simultâneas. O outro fator a ser mencionado é que eles me convidaram para um grande torneio que organizaram. Eles convidaram outros profissionais do vídeo game, e a mim, para o primeiro Pro-Gamer Challenge em janeiro de 2005. Eu ganhei minha vaga no EPT Deauville com aquela vitória! Depois disso, o PokerStars me ajudou aqui e ali, e eu finalmente me tornei um membro do time, após ganhar seis vagas para o Main Event do WSOP 2006. Como o PokerStars é líder mundial em poker online, é uma honra estar no time .

LH: Mais da metade dos qualificados para esse torneio vieram da Internet. Isso mudou a dinâmica de algum modo?
BG:
Sim, os jogadores faziam poucas jogadas ruins. Na verdade, eu precisei estar muito mais concentrado na mesa porque os jogadores eram excelentes. Acho que, no geral, foi um jogo muito mais agressivo. Isso ocorreu porque muitos dos qualificados online e dos grandes jogadores estão claramente jogando para ganhar. Eu tive que me adaptar porque às vezes era demais. Eu nem sempre era o jogador mais agressivo da mesa, mas como fui capaz de me manter big stack basicamente do primeiro dia até final do torneio, isso me ajudou muito.

LH: Você poderia dizer que levava vantagem, já que tem muito mais experiência jogando online?
BG:
De forma alguma! Na verdade, foi o contrário. Quase todas as pessoas que estavam ali já tinham jogado comigo na internet e sabiam quem eu era. Mas eu não sabia os nomes reais e os rostos delas, apenas os nicknames. Então, quando eu estava sentado à mesa com eles, e eles não se apresentavam para mim com seus nicks, eu não sabia quem eles eram. Deste modo, eles tinham muitas informações sobre meu jogo, enquanto a maior parte deles era desconhecida para mim.

LH: Quão gratificante foi ganhar um evento do European Poker Tour depois de chegar perto algumas vezes?
BG:
Foi uma verdadeira libertação. Eu cheguei tão perto da vitória no EPT Copenhagen! Eu sempre soube que conseguiria, mas às vezes as cartas não concordavam comigo. Agora eu finalmente possuo o título que desejava. Quando acabei em segundo em outro evento do EPT, fiquei satisfeito por ter ganhado um bom dinheiro. Mas, no final, eu ainda tinha perdido, assim como todos os outros jogadores, exceto um. A sensação de ganhar tudo e de derrotar todo mundo é muito melhor.

LH: No segundo dia do PCA, você tinha subido ao topo da contagem de fichas. Que estilo lhe ajuda a acumular fichas com sucesso nesses eventos de buy-in alto e muitos participantes?
BG:
Como de costume, eu tentei variar meu jogo. Eu utilizei minha imagem tight-aggressive quando precisava para fazer jogadas ou roubar fichas. Eu sou sempre agressivo quando tenho oportunidade. Acho que fui capaz de usar minha imagem muito bem, e também fiz com que diferentes pessoas na mesa me vissem de maneiras diferentes. Eu pude escolher minhas jogadas muito bem, e a excelente estrutura do EPT PCA também ajudou muito.

LH: Como era a competição na mesa final?
BG:
Muito, muito dura! David Pham e Joe Elpayaa eram oponentes nitidamente difíceis. Eu tive muita sorte de ter posição sobre Pham. Elpayaa simplesmente teve uma má fase com as cartas no começo da mesa final e isso o tornou menos perigoso! Eu tive boas oportunidades, e a sorte estava lá nos momentos precisos: Bahamas era o Céu.

LH: Como você ajustou seu jogo ao se tornar chip leader da mesa final?
BG:
Eu pude correr mais riscos e pressionar mais meus oponentes, mas sempre tive em mente que era preciso manter meu stack a salvo. Todos nós estávamos com muitas fichas e eu achei que, tirando David Pham, os outros jogadores eram conservadores. Eu não queria dobrar as fichas de ninguém sendo irresponsável e dando a eles uma grande vantagem.

LH: Você foi o primeiro jogador a alcançar o status de “Supernova” e de “Supernova Elite” no PokerStars. Você pode dizer a nossos leitores em quais mesas estava jogando nesse momento da sua carreira?
BG:
Cash games de no-limit a $5-$10, $10-$20 e $25-$50. Eu também jogava todos os torneios sit-and-gos caros, fossem heads-ups ou full tables.

LH: Como você fez a transição para o poker ao vivo?
BG:
Eu me qualifiquei para alguns eventos jogando em satélites organizados pelo Poker Stars: há sempre muitos deles acontecendo. Eu percebi que, no poker ao vivo, você tem muito mais tempo para tomar decisões, e deve utilizá-lo. Ainda jogo muito depressa, eu acho, mas estou tentando perceber todos os detalhes do que ocorre na mesa. Sempre tento prestar atenção. No início, eu jogava poker ao vivo do mesmo modo que online, e analisava apenas os padrões de apostas de meus oponentes. Hoje, eu realmente presto atenção e tento usar tudo em meu favor.

LH: A primeira vez que você ganhou dinheiro em torneios foi durante o 37º World Series of Poker. Aquela foi a primeira vez que você jogou ao vivo?
BG:
Não exatamente. Eu já tinha alguma experiência. Jogava com amigos em alguns torneios menores.

LH: O poker ao vivo é muito diferente do online?
BG:
Poker ao vivo é um jogo diferente: ele se baseia muito mais nos aspectos psicológicos. As pessoas às vezes fazem jogadas muito ruins que eu não imagino ocorrendo na Internet. Quando você joga ao vivo, o range de seus oponentes é muito, muito mais amplo. Além disso, embora não tenha tanta validade para o evento nas Bahamas, jogadores ao vivo geralmente se preocupam mais com sua “sobrevivência no torneio”. Isso pode se acontecer por causa dos grandes buy-ins ou pelo fato de eles não quererem parecer fracos saindo muito cedo. Essa é uma mentalidade que eu desaprovo totalmente.

LH: Que mudanças você teve que fazer para obter sucesso em torneios ao vivo?
BG:
Eu precisei melhorar minha habilidade de ser paciente. No poker ao vivo, você mal joga 30 mãos por hora. Quando eu jogo na Internet, consigo participar de 500 a 1.500 mãos por hora. Como você pode imaginar, eu realmente precisei aprender a ser muito mais paciente por causa disso.

LH: Qual é a melhor parte de ser patrocinado pelo PokerStars?
BG:
Eu pude me tornar amigo de campeões como Joe Hachem e Greg Raymer. É sempre muito útil poder compartilhar seus pontos de vista sobre determinados aspectos do jogo com outros grandes jogadores.

LH: Com que freqüência você joga online atualmente, e em que jogos pode ser encontrado?
BG:
Isso depende muito do calendário de torneios ao vivo. Entre torneios, eu geralmente consigo passar 15 horas por dia jogando em mesas simultâneas sem muitas interrupções. Mas um pouco antes, durante e logo depois de um torneio ao vivo, eu geralmente tento tirar um tempo livre para mim, porque preciso me livrar de toda a pressão que se acumula durante o torneio. Antes do PCA, eu não joguei muito online porque estava aproveitando as férias com minha família. Eu acho que deu certo para mim, então estou planejando muitas férias familiares em breve! Estou tentando jogar poker apenas quando posso dar 100% de mim.

LH: O que vem em seguida para você? Há outra mudança de carreira em mente?
BG:
Não, por hora. O poker me dá tudo de que eu preciso no momento. A liberdade que ele oferece também é algo difícil de encontrar, caso eu decida mudar de carreira novamente.

LH: Aonde você acha que sua carreira no poker irá levá-lo?
BG
: Eu tive um começo tão bom em 2008 que definitivamente jogarei mais torneios para ter um bom desempenho na corrida para Jogador do Ano da Card Player. Eu vou continuar tentando melhorar meu jogo o tempo inteiro. Acho que o próximo passo para mim seria ganhar alguns braceletes do WSOP, é claro, e talvez participar de alguns programas de poker na TV.

LH: Você tem algum grande objetivo?
BG:
Eu quero que minha família e amigos se orgulhem de mim, e jamais quero me arrepender de nada.

SELEÇÃO DE ESTRELAS
O PokerStars Team é realmente um das mais seletas equipes de jogadores de poker do mundo, e o site expandiu absurdamente sua lista de talentos durante o último ano. Essa expansão incluiu o recrutamento de uma das estrelas do poker mais populares de todos os tempos, Daniel Negreanu, bem como um grande reforço de notáveis profissionais europeus para servir ao crescente mercado europeu do poker. Combine isso com a força estelar de três recentes campeões de Main Events do World Series of Poker (dois dos quais ganharam vagas por meio do PokerStars), e você terá um invencível exército do poker.

A mudança de Negreanu para o Time PokerStars foi especialmente notável, considerando que isso significou seu desligamento de seu próprio site, o Full Contact Poker. Mas um dos mais reconhecidos jogadores de poker se juntar ao site mais popular do planeta é algo que parecia óbvio.

Quando ao recrutamento dos europeus, uma das aquisições mais recentes foi o jovem prodígio italiano do poker online Dario Minieri. Ele se tornou conhecido por ter se tornado o primeiro jogador a receber um carro com seus player points (um Porsche que ele não tinha habilitação para dirigir à época). Foi recrutada ainda Katja Thater, que ganhou um bracelete no World Series of Poker de 2007.

Também talentos da América do Sul fazem parte dessa constelação. É o caso de André Akkari, jogador de grande destaque no emergente poker brasileiro. Akkari lidera uma nova e talentosa geração de profissionais do Brasil, nação que começa a despontar no cenário do poker internacional.

Membros de longa data do time incluem os campeões de Main Event Joe Hachem, Greg Raymer e Chris Moneymaker. O PokerStars também foi representado por alguns dos participantes da mesa final do Main Event de 2007, como Hevad Khan, Raymond Rahme e Tuan Lam. O time também inclui ainda nomes como Barry Greenstein, Vanessa Rousso, Isabelle Mercier, Humberto Brenes e Tom McEvoy.

O STARS TRATA OS JOGADORES COMO ESTRELAS
Em cassinos, jogadores leais geralmente são paparicados com quartos gratuitos, buffets gratuitos ou jogos gratuitos. No PokerStars, contudo, ser um jogador leal e freqüente pode lhe assegurar Aston Martins ou televisões de plasma de 60 polegadas.O site certamente trata bem seus jogadores, e, para aqueles que passam muitas horas nas mesas virtuais, há uma grande variedade de programas VIP.

Os dois maiores níveis são o “Supernova” e o “Supernova Elite”. Os jogadores adquirem o status de “Supernova” ao acumular 100.000 VIP Player Points em um ano, e se tornam “Supernova Elite” quando alcançam 1 milhão no mesmo período. VIP Player Points são concedidos todas as vezes que um jogador ganha um FPP [Frequent Player Point], e são oferecidos a jogadores de torneios e cash games. Jogadores “Supernova” e “Supernova Elite” ganham todo tipo de mimos, como freerolls exclusivos, a possibilidade de usar seus FPPs para entrar em torneios live, e luxos como os carros e TVs mencionados acima. Grospellier foi o primeiro jogador a alcançar os status de “Supernova” e de “Supernova Elite” no PokerStars.




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