EDIÇÃO 61 » ESTRATÉGIAS E ANÁLISES

Poker Esporte Clube

Você já pensou em fazer parte de um time de jogadores de poker?


Diógenes Malaquias

Eles estão surgindo em todas as partes. Neste artigo, darei detalhes de como funcionam e o que é necessário para fazer parte de um.

O primeiro time brasileiro que me vem à memória é o extinto Sit And Go Team Pro. Há três ou quatro anos, o projeto foi sucesso. Mas, com a redução significativa na lucratividade dos SNGs, o time deixou de existir.

Atualmente, existem times de torneios (MTT) e de cash came. Os mais famosos são o 4bet e o Akkari Team. Com o foco em MTTs, eles contam com vários jogadores famosos em seu elenco. Há também times menores, como o do Fábio “binhoeiji” Eiji e o meu, "Time da Forra", em que sou sócio e professor.

O que os times oferecem?

Eles fornecem todo o bankroll ao jogador e, normalmente, aulas com professores qualificados. O aluno selecionado não tem nenhum custo.

Além disso, levando em conta que a vida de um profissional é muito mais leve quando ele trabalha e interage com outros jogadores, os responsáveis pelo time procuram proporcionar o melhor ambiente possível aos seus alunos.

Alguns projetos são dedicados à formação de profissionais. Nesse caso, são selecionados aqueles que tenham grande capacidade de aprendizado e tempo disponível. Outros times já preferem investir em jogadores experientes. Aqui, as habilidades técnicas são fator principal para conseguir uma vaga.



O que os times esperam dos jogadores?

A capacidade de conviver e trabalhar em grupo é fundamental. Afinal, estamos falando de um time.

Os coordenadores buscam pessoas que vão se dedicar totalmente ao poker – principalmente se o candidato quer jogar MTT, em a que a jornada de trabalho dura várias horas. Eu nunca vi alguém que tenha uma jornada de trabalho regular conseguir uma vaga. Nos times de cash games esse critério é menos rigoroso, e há vários alunos que têm meio período do dia ocupado com faculdade ou outro emprego.

Quanto à parte financeira, os jogadores menos experientes costumam ficar com 25% dos seus lucros – número que vai aumentando à medida que os resultados vão aparecendo. Já jogadores mais experientes conseguem acordos em que jogam por até 35% do lucro. Quando isso é feito entre amigos ou com um jogador que seja diferenciado, essa porcentagem pode ultrapassar os 40%.

Esses números podem parecer baixas, mas definitivamente não são. Pois, ao entrar no time, os alunos jogam sem arriscar um centavo do bankroll e têm aulas que, provavelmente, não poderiam arcar com os custos.



Por essa ótica, um time de poker é um excelente negócio para os jogadores – e também pode ser ótimo para um bom gestor. A prova disso é o gráfico do time do Fábio Eiji, e do meu time.

Para quem tiver interesse, está em andamento um processo de seleção para o meu novo time de torneios. Acesse timedaforra.com.br e confira.





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