EDIÇÃO 44 » ESPECIAIS

Como o poker se tornou o esporte individual mais rico do Brasil


Pedro Nogueira

O Brasil é o país do futebol – e isso não se discute. Mas qual é o maior esporte individual do Brasil? O tênis de Thomaz Bellucci, 29º colocado do ranking mundial da ATP? A natação de César Cielo, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim? Talvez o judô, de Mayra Aguiar, modalidade que rendeu oito medalhas olímpicas ao país na última década? Não, não e não. Se você respondeu qualquer uma das alternativas anteriores, errou. Caso tenha pensado em algum outro esporte tradicional, como o boxe, o atletismo ou o hipismo, também está enganado. Porque, acredite, a resposta certa é o poker.


Apesar de o jogo ter sido reconhecido oficialmente como esporte há cerca de um ano, em abril de 2010, quando a Associação Internacional de Esportes da Mente (IMSA) aceitou-o em seu quadro, o poker já é a maior força esportiva do Brasil. Enquanto todos os torneios de tênis, por exemplo, distribuíram juntos R$ 2,5 milhões de premiação no ano passado, apenas o Brazilian Series of Poker (BSOP), considerado o campeonato nacional da categoria, alcançou mais de R$ 10 milhões sozinho. “É uma marca considerável para a América Latina”, diz o gerente geral da Nutzz! (empresa organizadora do BSOP) Devanir Campos. Ou, como as pessoas o chamam, DC. Nenhuma outra competição individual chegou perto da cifra no país. Isso é ainda mais impressionante pelo fato de o BSOP estar apenas na sua 6ª temporada. Na sua estreia, em 2006, a média foi de 60 participantes por etapa. Em 2010, o número subiu para 630, um aumento superior a 1.000%. “Hoje, o BSOP é sem dúvida o torneio com a melhor estrutura do país”. A série ganhou tanto prestígio que a ESPN brasileira transmitiu a sua temporada passada.

Ano após ano, o poker vem quebrando recordes. A última etapa do BSOP de 2010, em novembro, teve mil jogadores. Em número de participantes, foi o maior torneio da história da América Latina. A premiação alcançou R$ 1 milhão, dos quais R$ 180 mil foram parar no bolso do vencedor. “Minha vida mudou drasticamente depois do título”, diz o carioca André Doblas, 26 anos, ganhador da etapa e campeão brasileiro de 2010. “Em qualquer canto do país, sou reconhecido pelas pessoas e bem tratado”. Apesar de ser o atual campeão nacional, Doblas não dedica o seu tempo integralmente ao esporte. Ele trabalha em Macaé, a 182 quilômetros do Rio de Janeiro, numa companhia petrolífera. Em breve, porém, a rotina deve mudar. “Após a WSOP, pretendo me profissionalizar”, diz.

Em fevereiro último, o poker brasileiro teve novo recorde. A etapa que o Latin American Poker Tour (LAPT) sediou em São Paulo distribuiu R$ 2,4 milhões em premiação, mesmo com um número menor de jogadores, 536. A diferença é que, no BSOP, a inscrição custava R$ 1.200; e no LAPT, R$ 5 mil. Para o campeão, um cheque de R$ 615 mil foi reservado. Mas, infelizmente, o título não ficou no país. O chileno Alex Manzano estragou a festa ao derrotar, na final, o goiano João Bauer, de 24 anos. É indiscutível, no entanto, que Bauer cravou um ótimo resultado. “Esse vice-campeonato me deu muita confiança”, diz. “Quero ir esse ano à WSOP e buscar o bracelete tão sonhado”.

Segundo a Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH), o número de participantes em torneios live e de adeptos do poker online cresceu 238% de 2009 para cá no Brasil. “Estima-se que 1,5% da população brasileira jogue poker”, afirma o presidente da CBTH, Igor “Federal” Trafane. Ou seja, é uma nação de 2,8 milhões de jogadores. “Acreditamos, com base em números médios de outros países, que poderemos atingir cerca de 10% da população nos próximos cinco anos. A explosão ainda está por vir”.

Seria difícil calcular, com exatidão, a cifra que os torneios de poker movimentam no Brasil. Além dos eventos mainstream, como os citados BSOP e LAPT, dezenas de clubes de poker espalhados pelo país promovem centenas de torneios anualmente. Tomemos, por exemplo, a cidade de São Paulo. O H2 Club organiza, toda segunda-feira, um torneio com R$ 15 mil garantidos na premiação; às terças, o Vegas Hold’em Club faz um de R$ 10 mil; e o Espaço Zahle tem um torneio semanal de R$ 20 mil às quartas. Ou seja, R$ 45 mil por semana. Tendo o ano 52 semanas, apenas esses três torneios regulares distribuem R$ 2,3 milhões.

De volta ao mainstream, o BSOP beirou os R$ 10 milhões de prêmiação em 2010; o LAPT de Florianópolis teve R$ 1,6 milhão apenas no Main Event; o Circuito Paulista de Hold’em (CPH) bateu no R$ 1,5 milhão; e a Stack Series também alcançou sete dígitos. Some isso aos regulares citados acima, aos torneios como o Vegas 120K e o Rio 200K, às séries como a Liga Curitibana, o Floripa Open e os circuitos Catarinense e Mineiro – e temos uma cifra que ultrapassa, tranquilamente, os R$ 17 milhões no ano.

A Confederação Brasileira de Texas Hold’em (CBTH) não tem números oficiais. “Em cada estado brasileiro, existem milhares de pessoas que se reúnem extraoficialmente para jogar poker”, afirma o presidente da CBTH, Igor Federal.  “Para se ter ideia, Mossoró [RN], Rondonópolis [MT], Uruguaiana [RS] e centenas de outras cidades espalhadas pelo Brasil afora são atualmente sedes de circuitos de poker. Alguns deles bem fortes, por sinal”. Por essa razão, é difícil se chegar a uma cifra oficial. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) fez uma proposta à CBTH de reunir todos esses dados. Como o orçamento era “altíssimo”, nas palavras de Federal, não foi possível levar o projeto em frente naquele momento. Mas ele ressalta que, no futuro, a pesquisa poderá ser realizada.

Em 2011, enquanto o LAPT de São Paulo teve premiação de R$ 2,4 milhões, o Brasil Open de tênis distribuiu R$ 780 mil e a São Silvestre, corrida mais tradicional do país, modestos R$ 128 mil. Revelador, não? E o papel do Brasil no poker mundial ganha, a cada ano, mais destaque. Astros como Gus Hansen e Mike Matusow, respectivamente o 16º e o 26º jogadores mais premiados da história do poker, já visitaram o país para disputar algum torneio. Além deles, Joe Cada, o campeão mundial da WSOP de 2009, também já nos prestigiou.

Um fenômeno mundial
A quem não é familiarizado com a sigla WSOP, ela significa World Series of Poker. É a série mais importante do poker mundial, disputada anualmente entre maio e julho, em Las Vegas. Em 2011, a WSOP estará na sua 42ª edição e terá 58 eventos, com inscrições entre US$ 500 e US$ 25 mil. O mais importante deles é o No-Limit Hold’em Championship, cujo vencedor é considerado o campeão do mundo. No ano passado, 7.319 jogadores investiram US$ 10 mil na busca do título, gerando uma premiação de US$ 68,7 milhões. O troféu – um bracelete de ouro cravejado de diamantes – ficou com o canadense Jonathan Duhamel, de 23 anos. Seu prêmio foi uma montanha de notas de 100 dólares que, juntas, somavam US$ 8,9 milhões. Enquanto isso, Rafael Nadal embolsava US$ 1,6 milhão pela conquista de Wimbledon.

O Brasil também tem seu campeão da WSOP: Alexandre Gomes. Em 2008, então aos 26 anos, Gomes venceu o evento nº 48 da Série, o No-Limit Hold’em de 2 mil dólares de entrada. Faturou US$ 770 mil com a vitória. No ano seguinte, ele voltaria às manchetes com um título no World Poker Tour (WPT), outra série importante do circuito internacional. Desta vez, o prêmio foi maior, de US$ 1,1 milhão. Eleito o melhor jogador do país, Gomes hoje acumula cerca de R$ 5 milhões em premiação na carreira. Isso apenas em torneios ao vivo, note-se. Na internet, faturou mais R$ 1,2 milhão.

É no poker online, aliás, que estão alguns dos melhores resultados brasileiros no esporte. O mesmo João Bauer que foi vice-campeão do LAPT de São Paulo ganhou, em setembro do ano passado, um evento do WCOOP, espécie de campeonato mundial de poker online promovido pelo PokerStars. Seu prêmio, R$ 526 mil. Na carreira, ele já acumula R$ 1,3 milhão. “O poker mudou muito no Brasil”, diz ele, comparando a cena atual à de três anos atrás, quando se profissionalizou. “Cresceu de uma forma imensa. Quando comecei, nós não tínhamos material de estudo. Apenas os artigos do Clube do Poker. Hoje, há vários sites e livros. Além disso, você pode encontrar um coach por 10 ou 20 dólares [a hora]. É muito mais fácil ser profissional hoje”.

Com o desenvolvimento do poker no país, novas profissões foram criadas – além, é claro, da de jogador profissional. A de coach, por exemplo, citada acima por Bauer. Como em qualquer esporte, o coach do poker é um treinador que corrige as falhas do aluno e aprimora a sua técnica. “Já tive mais de 50 alunos”, diz o carioca Roberto Riccio, 22, um dos mais respeitados treinadores do segmento. “É um modelo de aprendizado muito vantajoso”. As aulas podem ser ao vivo ou online, por programas como o Skype. Além de coach, Riccio é também o fundador do MaisEV, principal fórum online de poker do Brasil. “Quase mil mensagens são postadas todo dia”, afirma.

O jogador Felipe “Mojave” Ramos, de 28 anos, chama a atenção para a força da indústria do poker no Brasil. “O poker já criou milhares de empregos aqui. E esse número está crescendo cada vez mais”, diz. Entre as novas profissões estão as de dealer (que distribui as cartas na mesa) e diretor de torneio. Além disso, há uma grande quantidade de garçons, faxineiros, cozinheiros e seguranças empregados nos novos clubes de poker. E podemos colocar na conta, ainda, os profissionais de mídia.

Em 2007, Mojave largou um emprego no Bank Boston para viver das cartas. “Foi uma decisão complicada, mas nem tanto quanto as pessoas pensam”, ressalta. “Em quatro horas de poker por dia, eu estava ganhando mais do que em 10 horas diárias como gerente no banco”. Desde que se profissionalizou, ele faturou mais de R$ 1,6 milhão em torneios ao vivo e online. Mojave é considerado o melhor jogador nacional de Omaha, uma modalidade que vem ganhando popularidade nos últimos tempos. Os bons resultados renderam a ele um patrocínio do Full Tilt Poker, o segundo maior site de poker online. Antes, ele já havia sido atleta do BestPoker e do PartyPoker.

Ao falar sobre o fenômeno do poker, a questão do patrocínio é outro ponto crucial a ser citado. Assim como a Nike e a Adidas contratam atletas para promover as suas marcas, os sites de poker online patrocinam as grandes estrelas do carteado. O Full Tilt Poker tem, em seu time, quatro brasileiros além de Mojave: Christian Kruel, Caio Pimenta, Raul Oliveira e Leandro Brasa Pimentel. O PokerStars, seu maior rival, conta com cinco brasileiros, também: André Akkari, Alexandre Gomes, Gualter Salles, Maria “Maridu” Mayrink e Diego Brunelli. O atleta costuma receber do patrocinador uma remuneração e a inscrição em torneios. Em troca, promove o site, trazendo-lhe credibilidade e visibilidade.

O paulistano André Akkari, 36, foi um precursor nesse quesito. Quando assinou com o PokerStars em 2007, ele se tornou o primeiro brasileiro patrocinado por um grande site de jogo. Desde então, ninguém contribuiu mais para o crescimento do poker no Brasil do que ele. Além do sucesso indiscutível na mesa – com premiação de R$ 4,5 milhões na carreira –, Akkari é um empreendedor talentoso. Foi fundador de veículos pioneiros no jornalismo de poker no país e um dos idealizadores do BSOP, além de estar à frente do TV Poker Pro, uma web TV dedicada exclusivamente ao jogo. Na eleição dos Homens do Ano de 2010 da revista Alfa, Akkari ficou em 2º lugar, à frente de esportistas consagrados como Ronaldo, Anderson Silva e Bernardinho.

Jogo de habilidade
A questão da legalidade, que gerou debates polêmicos, foi superada. O poker já é aceito internacionalmente como um jogo de habilidade – e não de azar. Portanto, não pode ser enquadrado no Decreto-Lei nº 3.688, de 1941, que proíbe a exploração dos jogos de azar no Brasil.

Um dos principais estudos sobre o assunto, feito pela empresa americana de software Cigital, analisou 103 milhões de mãos de poker online. Em 76% das jogadas, o vencedor ganhou sem precisar mostrar as cartas; em 12% houve showdown, mas quem tinha o melhor jogo desistiu no decorrer do lance. Ou seja, apenas nos outros 12% dos casos, o ganhador tinha as melhores cartas e teve de mostrá-las. A sorte, logo, não é essencial para a vitória no poker.

Estudos nacionais chegaram à mesma conclusão. Uma análise feita pelo laboratório de Ricardo Molina, ex-professor da Unicamp, chegou à conclusão de que “a habilidade é decisiva para o ganho no Texas Hold’em” e de que o poker “não pode ser considerado jogo de azar”. O jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça, também deu parecer favorável ao jogo.

“Vencemos 100% das ações judiciais que foram movidas contra nós, em 2007, por autoridades que questionavam nosso direito de atuar livremente no país”, diz Federal, da CBTH. “Há dois anos, os organizadores temiam que seus torneios fossem fechados a qualquer momento, a mídia não sabia exatamente se estava divulgando algo legal e até os praticantes tinham dúvidas se poderiam ser punidos por fazer parte de um jogo de poker. Temos muito do que nos orgulhar quanto ao desenvolvimento jurídico”.

“Em 2007, o poker era pisoteado pela sociedade”, diz o jogador Mojave. “Agora, as secretarias de esporte dos estados brigam para sediar os torneios internacionais”. Na coletiva de imprensa do LAPT de São Paulo, o Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, Walter Feldman, esteve presente e conversou com os jornalistas. Segundo ele, a prefeitura não quer só o evento do LAPT, mas um legado. “São Paulo tem interesse em dar apoio público a qualquer esporte”, disse ele. “Em tudo o que o brasileiro se propõe a fazer nesta área, se destaca. Imaginem quantos atletas profissionais de poker não poderiam aparecer por aqui”. Feldman afirmou ainda, durante a coletiva, que o “poker poderia estar no currículo escolar”.

Para Federal, a atitude do secretário merece aplausos. “O discurso foi emocionante e comovente para quem brigou tanto para que isso acontecesse”, afirma o presidente da CBTH. “Foi um político com coragem para enfrentar o preconceito e dizer o que todos já sabíamos: o poker é uma atividade intelectual, não um jogo de azar. E que, portanto, deve ser apoiado e não combatido”. Federal ressalta ainda que o poker é um esporte que se autofinancia, por meio de seus próprios participantes. Logo, não precisa se encostar no setor público, como é o caso de algumas modalidades esportivas. “Neste momento, precisamos somente de apoio político para que não enfrentemos autoridades adversas mal intencionadas”, diz ele. “E, num futuro próximo, também precisaremos contar com a lucidez e o discernimento dos políticos na hora de regulamentar e taxar o poker no país. Se o governo tiver fome demais, pode acabar por inviabilizar nossa atividade”.

O paranaense Mariel Macedo, 32, é um dos que enxergaram no poker uma oportunidade de negócios. Em julho do ano passado, ele abriu uma agência de turismo especializada em viagens de poker. “Na época, foi algo inédito na América Latina”, afirma. Hoje, a Poker Viagens já tem quatro concorrentes, de acordo com Macedo. “O turismo de poker teve uma grande explosão no ano passado”. Na etapa paulistana do BSOP, em 2010, a agência de Macedo fechou o hotel Spotlight Pinheiros para os jogadores. “Tivemos 100% de ocupação”, diz. A expectativa para 2011 é das melhores. “Esperamos vender 1.500 pacotes e crescer 35% em relação ao ano passado”.

A previsão de crescimento da Overbet Eventos, organizadora de torneios, é ainda mais otimista. Um dos sócios da empresa, Odilon Machuca, afirma que os torneios da Overbet devem distribuir, em 2011, uma premiação 185% maior que a do ano passado. “Em 2010, distribuímos em torno de R$ 2,8 milhões”, diz ele. “Até o fim de 2011, pretendemos chegar a R$ 8 milhões”. Segundo Machuca, apenas no LAPT de São Paulo, que a Overbet organizou em parceria com o PokerStars, cerca de R$ 3,8 milhões foram distribuídos, sendo R$ 2,4 milhões apenas no Main Event. Além dele, houve 11 eventos paralelos. Um deles, exclusivo para mulheres, reuniu 80 jogadoras.

“Estamos trabalhando em um grande projeto para 2011”, diz Machuca. “Será um marco no poker nacional”. O projeto ao qual ele se refere é o Brasil Poker Tour (BPT), uma nova série nacional paralela ao BSOP. Mas o BPT teria uma vantagem em relação à concorrente: o patrocínio do PokerStars. E, tal qual um rei Midas, o PokerStars transforma tudo o que toca em ouro. Além de ser o maior site de poker online do mundo, com 40 milhões de cadastrados, o PokerStars é patrocinador de algumas das principais séries do circuito ao vivo. Como o European Poker Tour (EPT), que distribuiu R$ 129 milhões em premiação na sua temporada passada, e o PokerStars Caribbean Adventure (PCA), cujo Main Event movimentou R$ 25,1 milhões em 2011.

Se a Overtbet está de olho no mercado nacional, a Nutzz! planeja investir no seu tour regional de São Paulo, o CPH. “Vamos expandir cada vez mais o CPH”, afirma Devanir Campos. “Sem sombra de dúvidas, ele é o maior celeiro de profissionais do país. Das mesas do CPH saíram grandes nomes que vemos hoje nos eventos mundiais, como Akkari e Mojave”. Segundo Campos, as etapas do CPH têm, repetidamente, ultrapassado os R$ 200 mil de premiação. Isso vem atraindo novos jogadores de outros estados.

“O poker saiu do cantinho e está chegando ao centro das atenções”, afirma Mojave. “A quantidade de jogadores se engajando profissionalmente vem crescendo muito no país. Certamente, teremos novos campeões mundiais no futuro”, destaca, referindo-se aos títulos de Alexandre Gomes na WSOP e de João Bauer no WCOOP.

Enquanto diversas modalidades olímpicas sofrem com a falta de apoio financeiro, seja do governo ou da iniciativa privada, o poker cresce a galopadas no Brasil. A receita? “Uma comunidade muito forte e unida”, diz Mojave. Pode até parecer piegas – mas não é. Talvez por ser um esporte que, até uma década atrás, era “pisoteado pela sociedade”, para citar novamente Mojave, seus praticantes e defensores adotaram o poker como causa. O resultado? Eles não apenas conseguiram derrotar aquele velho preconceito relacionado ao poker, mas também fazer dele o maior esporte individual do Brasil.




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