EDIÇÃO 36 » ESPECIAIS

Best Poker Team Brasil - Uma grande festa, para dizer o mínimo

Ao levar um time inteiro para Las Vegas, o Campeonato Brasileiro Online, promovido pelo BestPoker, cumpre uma das missões mais importantes do poker moderno: fazer o jogador sonhar.


Bruno Nóbrega de Sousa

Antes mesmo de aterrissar em Las Vegas, o time brasileiro já tinha começado a jornada de curtição. O pessoal deu as primeiras baralhadas ainda dentro do avião, dando risadas e falando bobagem, como deve ser. A empolgação e o clima de diversão já haviam tomado conta daqueles felizardos que fariam parte do BestPoker Team Brasil, classificados através do Campeonato Brasileiro Online para disputar um evento da WSOP.

“Olha lá a Strip, cara, que doido!”, disse Rodrigo Duarte a Thiago Moreira assim que o avião começou a taxiar na pista do aeroporto de Las Vegas. Esse comentário resumia o estado de espírito da equipe ao se deparar com aquelas imensas edificações que, como num grande sonho, abrigavam tudo que se espera de uma cidade conhecida por ser um grande “parque de diversões para adultos”.

Já dentro da van que os levaria ao imponente Caesar´s Palace, onde ficariam hospedados, o trajeto era preenchido por olhares agitados em meio ao colorido diurno da cidade. Como crianças em uma loja de brinquedos, alguns esticavam o pescoço até onde desse, devorando com os olhos tudo o que fosse possível.

Ao adentrar no lobby principal do hotel, um mundo novo se abriu, e todo aquele luxo e exagero que estavam acostumados a ver apenas em filmes agora era real. E era para eles. À direita do hall já se entrevia o cassino, e ninguém parecia muito preocupado em conter o deslumbramento, mesmo aqueles que já tivessem, porventura, passado por ali antes. Sim, começava nesse instante a se consolidar um sentimento de equipe que os acompanharia durante toda a estada deles na Sin City. Mas, mesmo com a adrenalina a mil, era preciso tentar descansar, pois no dia seguinte começaria a disputa da World Series of Poker. Afinal, ainda que aquele evento de $1.000 dólares fosse um grande freeroll de luxo para eles, seria o torneio mais importante da vida de muitos deles até ali.

Depois de uma noite bem – ou mal – dormida, o time brasileiro se reuniu no Hotel Rio, local onde acontece a WSOP. Enquanto isso, Nelsinho Dantas, Guga Azevedo, Marcos Cerqueira, Afrânio Perez e companhia exibiam seus cartões de inscrições, com as respectivas mesas e posições. Agora, era esperar pelo “shuffle up and deal”. Antes, como aperitivo, já no salão Amazon, eles assistiram ao jogo do Brasil pelas oitavas de final da Copa do Mundo, e a vitória da seleção por 3 a 0 serviu para motivar ainda mais a já empolgada turma.

Tudo era motivo de festa: fotos, entrevistas, pessoas se perguntando que time era aquele. “São todos profissionais?”, questionavam os gringos ao ver aquele grupo de quase vinte pessoas com a mesma camisa preta com a cruz amarela e as cores do Brasil no escudo. O fato de serem ou não pros não importava. Naquele momento, todos eram brasileiros passando uma semana em Vegas com tudo pago pelo BestPoker, incluindo o buy-in de um evento da série de torneios mais importante do mundo. Independente dos resultados, todos já estavam no lucro.

Quando a ação começou, a estrutura relativamente acelerada do evento favoreceu os jogadores mais acostumados a torneios turbo. Essa foi, possivelmente, a razão para alguns jogadores terem caído ainda nos primeiros níveis de blinds – caso do italiano naturalizado brasileiro Christian Caiazzo, do sergipano Adriano Silva e do mineiro Péricles Oliveira: “Bicho, tô sem ar até agora!”, suspirou Pepê depois de ter tomado uma bad beat incrível e ser eliminado do torneio. Outro que caiu logo foi o gaúcho Felipe Opitz, vítima de um flush runner-runner daqueles. (Para saber como foram essas mãos, vide box sobre bad beats).

Enquanto isso, outros começavam a se destacar. Túlio Sá, jogador de Teresina, criou uma imagem tight na mesa para encarar ninguém menos do que Bertrand “ElkY” Grospellier, uma das maiores estrelas do poker mundial. Túlio simplesmente tocou o terror contra o francês, que a cada 3-bet light tomava um reraise e era obrigado a largar. “ElkY” deve ter dado graça a Deus quando foi tirado da mesa daquele sujeito com cara de intelectual, mas que parecia ter trazido todo o calor do Piauí para esquentar a chapa de um dos maiores profissionais da atualidade. A propósito, o artigo de Túlio Sá nesta edição da CardPlayer Brasil fala justamente sobre a estratégia que ele adotou nessa mesa. Vale a pena conferir.

O mais empolgado com tudo o que estava acontecendo parecia ser Rodrigo Duarte. O auto-intitulado “Rodrigatão”, um dos mais jovens do BestPoker Team Brasil – junto com Micael Guedes e Thiago Moreira – curtiu como poucos a semana em Las Vegas. Depois de muita luta e altos e baixos ao longo do torneio, Rodrigo conseguiu entrar na faixa de premiação e ganhar $3.000 dólares. Como todo bom turista que forra no poker, no dia seguinte ele tratou de ir às compras. “Ah, não comprei muita coisa, só um Sony Vaio novo e um Playstation 3”. Então tá, Rodrigo, nada de mais. Ele fez ainda outra observação: “Nossa, cara, fiquei perdido naquele Outlet Premium. É gigantesco aquele shopping”.

Dois jogadores que chegaram longe no Evento 49 foram Zaldo “Gamarra” e Luis Campêlo. “Trabalho na Caixa Econômica, coordeno 700 corretores de imóveis no Rio de Janeiro e minha vida é ‘apagar incêndios’. Então, para mim, o poker é uma terapia”, afirmou o carioca “Gamarra”, que estava incrivelmente feliz com toda essa experiência e ainda soltou uma falinha: “E olha que minha modalidade favorita é Omaha...” Outro que teve um grande desempenho foi o curitibano Luis Campêlo, sobrinho de Geraldo Campêlo, liderança do poker no Paraná: “Aprendi a jogar lá, com ele”, afirma Luis, que reforça a tradição do seu clã no Texas Hold’em. “Gamarra” e Luis faturaram $6.700 dólares cada um.

A essa altura, Túlio Sá já não era apenas mais um na multidão. Desenvolvendo um jogo sólido e técnico, ele parecia seguir firme rumo à mesa final, mas foi vencido pelo cansaço. Depois de quase 20 horas de jogo, somados os dois dias, Túlio, que tinha um stack acima da média quando restavam menos de 70 jogadores, acabou se envolvendo em uma mão contra o mesmo oponente que havia eliminado “Gamarra”. O gringo abriu raise de 20.000 fichas e o brasileiro voltou all-in de 120.000. Túlio tinha um honesto 9-9, mas o oponente apresentou A-A e o eliminou. “Rapaz, ainda estou sem acreditar nisso. Eu estava bem em fichas”, lamenta Túlio. Consolado pela namorada, ele se dirigiu cabisbaixo ao caixa da WSOP para buscar seus $8.000 dólares de prêmio. Ao sair de lá com as verdinhas na mão, sentiu-se bem melhor. Por que será?

No dia seguinte, fui ao Ceasers conversar com o pessoal e saber das impressões de cada um. Quando me encontrei com Thiago Moreira no hall do hotel, ele veio me perguntar se eu tinha visto Pedro Ignácio e Renato Vale. “Não vi, por quê?”. E ele: “Porque eu estava querendo me encontrar com eles. A gente ficou de dar uma volta em Vegas no Mustang que eles alugaram...” Isso mesmo, os caras tinham alugado um super conversível para brincar nas ruas da Sin City. Tudo bem que, se abaixassem a capota, teriam que suportar um calor de 45º graus na cabeça. Mas eles nem se importariam – estavam aproveitando o passeio e era isso o que interessava.

Pois bem, esse foi o clima do BestPoker Team Brasil: muita descontração, curtição e, é claro, muito poker! Se levarmos em conta que o field do Evento 49 teve 2.543 inscritos, ter 4 jogadores “in the money”, dentre os 18 que compuseram o time, foi um resultado muito bom. À parte isso, o que fica marcado nesse CBO é a incrível experiência que todos tiveram. Passar uma semana inteira em Las Vegas, sem qualquer preocupação além de se divertir e jogar poker, não é sempre que acontece. Parabéns ao BestPoker pela inovadora iniciativa. E parabéns aos jogadores, que fizeram do seu talento no poker uma maneira de curtir a vida naquilo que ela tem de melhor.

O jogador de Teresina cairia na 61ª colocação, tornando-se o membro do BestPoker Team Brasil a chegar mais longe no Evento 49.

Luis Campelo fica bem em fichas no Dia 2
Com os blinds em 2.000-4.000, um jogador em middle position abre raise de 10.000. Luis volta all-in de 66.000 e é prontamente pago. Par de damas do brasileiro, contra par de dez do adversário. As mulheres se seguram e Luis vai para 145.000 fichas.

Queda dos brasileiros que ficaram ITM
Rodrigo Duarte foi all-in de 16.000 fichas, com 6 6. Rodrigatao chegou a acertar uma trinca no flop, mas um oponente com 10 10 também fez uma trinca no turn, deixando o brasileiro com menos de 1 de big blind. Na mão seguinte, ele foi all-in segurando 10-7. O small e o big blind deram mesa até o river e Rodrigo foi eliminado na 212ª colocação.

Com os blinds em 3.000-6.000, Gamarra abriu raise de 22k, em early position, e o big blind o colocou em all-in. Gamarra: A Q, Oponente: K - 10. Um 10 no flop eliminou o brasileiro na 71ª colocação. Por sua belíssima participaçao, o brasileiro recebeu $6.795.

Com os blinds em 3k/6k, um jogador abre raise de 17.5k, no hijack. Luis Campelo, no cutoff, vai all-in de 130k, e o jogador no botão paga, com suas últimas 57 mil fichas. O oponente que abriu o pote também dá call. Luis: J J. Hijack: K K. Botao: A A. Board: 8 - 9 - 4 - 3 - Q. Luis volta para casa com a 69ª colocação e um prêmio de $6.795.

Um jogador no hijack, o mesmo que eliminou o brasileiro Gamarra, abre raise de 20k. Túlio Sá no botão vai all-in de 120k e é instantaneamente pago. Túlio mostra 9-9, e seu oponente A-A. O board não traz nenhum nove, e Túlio Sá dá adeus a competição na 61ª colocação. Pelo seu desempenho, Túlio levou $8.033.


“BETODALU”, O NÚMERO 1 DO CBO

Dos dezoito jogadores que formaram o BestPoker Team Brasil, um deles tinha ainda mais motivos para comemorar: Roberto Corrêa Rodrigues, o “betodalu”, foi o grande vencedor do Campeonato Brasileiro Online e faturou uma vaga para o Main Event da WSOP.

Esse carioca de 53 anos hoje mora em São Paulo e é figura fácil no cenário live da capital paulista. Perguntado sobre a origem do seu nick, ele disse: “Foi uma homenagem à minha esposa, Luciana. Por isso uso ‘betodalu’ quando jogo online”. Beto chegou em Las Vegas no dia 27 de junho, juntamente com restante do time, apesar de só estrear nos feltros da Série Mundial no dia 5 de julho.

Quando o dia D chegou, quem passasse pelo setor laranja do salão Amazon poderia facilmente encontrá-lo sentado à mesa 309, graças ao tão comentado uniforme do BestPoker Team Brasil. Mas, infelizmente, as coisas não começaram muito bem para “betodalu”, que logo viu seu stack cair de 30 mil para 9 mil fichas.

Na mão que realmente o fatiou, um jogador tight deu raise de middle position e Beto deu call do button com AQ. O big blind também pagou. “Pensei em voltar, mas achei perigoso tomar uma 4-bet e ficar com a imagem ruim na mesa”, disse o brasileiro. Flop 6 9 Q. O big blind pediu mesa e o raiser inicial apostou, tomando call de Beto e do big. O turn foi um A e o big blind deu mesa novamente. O MP apostou 1.500, Beto voltou 4.000, mas os dois deram call. “Eu estava preocupado com o flush. Tentei decidir no turn, mas não fui feliz”. O river foi um 5 e o big blind disparou 8.000 fichas. O jogador em middle position deu fold. “Eu tinha os dois maiores pares. Achava que ninguém tinha trinca, já que não houve reraise pós-flop. Também não achava que houvesse sequência, pois ficou caro para pagar pelo draw. Achei que era um flush draw não completado e que ele tentou levar o excelente pote na força da aposta. Após uns três minutos pensando... Paguei!” O big blind apresentou 7 8 – straight. Ao final do dia, seu stack tinha apenas 9.425 fichas.

Com mais alguns dias de folga e o primeiro objetivo cumprido, Beto aproveitou para se divertir com Luciana. Mas a sexta-feira 9 de julho foi fatídica. Na casa dos 20 big blinds, o último jogador do BestPoker Team Brasil na WSOP mandou todas as suas fichas para o centro da mesa com AK. Para tristeza geral, seu oponente tinha KK e o bordo não trouxe um ás ou qualquer outra coisa que melhorasse sua mão.

Ficou aquele gostinho de quero mais, aquela sensação de vazio. Mas, quando do fechamento desta edição, “betodalu” já não parecia abalado pela eliminação. Tanto que, dois dias depois, ele puxou $3 mil doletas em um torneio do Caesars, além do satélite para Main Event do Mega Stack Series do Caesars, torneio no qual ele passou para o Dia 2 como chip leader, com 386.100 fichas. Valeu, Beto! Parabéns pelas vitórias!


Campeonato Brasileiro Online - Balanço geral e novidades
Rafael Amaral, gerente de operações do Best Poker no Brasil, é um dos idealizadores do Campeonato Brasileiro Online. Nesta entrevista, ele faz um balanço do CBO e já anuncia algumas novidades para a próxima edição da disputa. Confira.

Marcelo Souza: Rafael, gostaria que você falasse um pouco sobre como surgiu a ideia de fazer um Campeonato Brasileiro Online.

Rafael Amaral: O CBO começou em 2008. E o BestPoker, sendo o site que tem a cara do Brasil, com suporte totalmente em português e com toda uma estrutura sediada aqui no país, buscava uma maneira de privilegiar nossos jogadores, procurando uma forma de levá-los a Las Vegas, que é o centro do poker mundial. Então, surgiu a ideia de criar um Campeonato Brasileiro Online, uma competição com várias etapas, em que, ao final, os melhores do ranking ganhariam vaga para um evento da World Series of Poker com tudo pago, incluindo passagem, hospedagem e buy-in, e na qual o grande campeão levaria uma vaga para o Main Event, no valor de US$10.000. Foi mais uma maneira de a gente retribuir o carinho e a confiança que os jogadores brasileiros têm conosco.

MS: Estive em Vegas, cobrindo o BestPoker Team Brasil, e vi que estavam todos uniformizados, entrando juntos, jogando juntos e por aí vai. Isso realmente chamou a atenção nos salões do hotel Rio. Também vi pessoas elogiando a camisa, perguntando sobre o time etc. Diante dessa repercussão tão interessante já na própria World Series, que balanço você faz do CBO e que novidades os jogadores podem esperar?

RA: A repercussão foi realmente muita boa. Fizemos uma camisa especial para o time, com uma bandeira do Brasil ao centro, e todo mundo perguntava que time era aquele etc. Foi uma grande festa, uma confraternização bem legal. E é isso que nós continuaremos a fazer, afinal, muitos jogadores sonham em ir a Las Vegas, e através do CBO fica mais fácil realizar esse sonho. O sucesso foi tão grande que já está quase tudo acertado para o CBO 2010/2011. A nova temporada deve ser lançada no final de agosto ou início de setembro, mas a divulgação já começa agora. E a principal novidade é que esse ano nós levamos 20 jogadores, e ano que vem serão 30. Dez pacotes a mais!

MS: A respeito do Evento #49 (No-Limit Hold’em de US$1.000), foram 18 jogadores do BestPoker Team Brasil em um field de 2.543 inscritos, e eles conseguiram 4 ITMs. Você já esperava esse resultado, ou as expectativas foram superadas?

RA: Certamente, nós sabíamos que todos os jogadores classificados teriam condições de terminar na zona de premiação. Mas é sempre uma grata surpresa você ter quatro jogadores, dentre os 18 do time, ficando ITM. É um aproveitamento muito grande. Depois que eles voltaram, pude conversar com alguns deles, e os comentários sobre as experiências em Vegas foram muito positivos. Foi bem bacana. Ficamos muito satisfeitos com o resultado do CBO.

MS: Além do CBO, que outros torneios o BestPoker oferece? E que outras novidades os jogadores brasileiros podem esperar?

RA: Hoje, temos vários torneios exclusivos para brasileiros. Diariamente, temos o Freeroll Brasil, que ajuda quem está começando e não tem bankroll para jogar torneios maiores. Tem ainda o Lucky Dollar, que acontece aos finais de semana e tem buy-in de $1, com $200 dólares adicionados; e o Desafio Brasil, que também é um torneio com ranking, que acontece às segundas e quartas e tem oito etapas por mês, com $500 adicionados por torneio e no qual premiamos os 10 jogadores mais bem colocados ao final de cada mês. Isso sem falar na PP Race, nosso carro chefe, em que os 20 primeiros colocados do mês recebem uma boa quantia em créditos. E vamos lançar ainda algumas campanhas exclusivas para brasileiros. Isso mesmo. Aguardem, novidades virão por aí.

MS: Rafael, muito obrigado pela entrevista. Fique à vontade para mandar uma mensagem para os leitores da CardPlayer Brasil.

RA: Queria agradecer a todos os brasileiros que apóiam o BestPoker. Eles sabem que aqui somos como uma grande família. E, assim como o poker brasileiro, esperamos poder crescer cada vez mais, sempre carregando a bandeira do Brasil à frente, com muito orgulho.

A NOVA TEMPORADA DEVE SER LANÇADA NO FINAL DE AGOSTO OU INÍCIO DE SETEMBRO, MAS A DIVULGAÇÃO JÁ COMEÇA AGORA. E A PRINCIPAL NOVIDADE É QUE ESTE ANO NÓS LEVAMOS 20 JOGADORES, E ANO QUE VEM SERÃO 30. DEZ PACOTES A MAIS!




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