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Pura Vida no LAPT da Costa Rica

A grande festa do poker latino-americano chegou à paradisíaca Costa Rica, terra de Humberto Brenes. Assim como na etapa do Rio de Janeiro, o sucesso foi do LAPT absoluto, e o evento promovido pelo PokerStars confirmou sua condição maior circuito de poker da América Latina.


Amúlio Murta

A Costa Rica – país cujo lema é PURA VIDA – sediou a segunda etapa do LAPT. Entre os dias 22 e 24 de maio, a capital San José foi o local escolhida como palco do maior show de poker da América Latina. E nos salões do Carirari Country Club os costa-riquenhos, liderados por seu “embaixador do poker”, Humberto Brenes, fizeram um evento inesquecível.

Assim como no Rio de Janeiro, um dia antes do início da disputa foram dadas as boas-vindas aos jogadores e à imprensa. A festa, que tinha como tema “Uma Noite Tropical”, contou com uma decoração que lembrava uma floresta tropical.  Já na entrada era possível ver uma decoração com árvores e folhas imitando uma mata, e mulheres com o corpo pintado como feras selvagens recebiam os convidados no corredor que dava acesso ao salão. Imperava o clima de confraternização e alegria.

Brenes e os tubarões

Dentre os mais animados estava Daniel Negreanu, que não escondia a sua alegria de participar, pela primeira vez, de uma etapa LAPT. Humberto Brenes era outro que demonstrava satisfação em ver  sua terra natal sendo sede de um evento desse porte. O “Shark”, como Brenes é conhecido, aproveitou a festa para divulgar a causa da Pretoma’s Shark Conservation Program, uma instituição que luta para defender os tubarões contra uma modalidade de pesca predatória conhecida como “finning” (retirar as barbatanas), ainda muito praticada em vários países. Estima-se que ela esteja diretamente relacionada à redução de 90% da população mundial de tubarões nos últimos 50 anos.

Uma lista notável

Na primeira passagem do LAPT pela Costa Rica, foram 398 jogadores inscritos, vindos de 35 países diferentes. Também marcaram presença os membros do PokerStars Team Pro. Foram para o jogo Victor Ramdin, Isabelle Mercier, André Akkari, Humberto Brenes e o “Kid Poker”, Daniel Negreanu.

Uma imensa lista de nomes notáveis se juntou ao time do PS na disputa do LAPT – San José.  Dentre as feras do online, vale destacar o vencedor da etapa brasileira do circuito, o holandês Julien Nuijten, juntamente com Alex “Assassinato” Fitzgerald e Matt “Choppy”, só para citar alguns.

A maioria dos competidores presentes no LAPT eram do poker online, mas a chamada “Old School” também esteve presente. A “Velha Guarda” foi muito bem representada pelo casal costa-riquenho, Maria e Max Stern, por exemplo. Com 4 braceletes da WSOP (três de Max e um de Maria) não foi surpresa ver o nome dos dois na lista de classificados para o segundo dia de disputa.

Como de costume, em eventos de grande porte, tivemos ainda a presença de algumas celebridades de outras áreas. Entre os inscritos estavam apresentadores de TV, jogadores de baseball e de futebol americano. Alguns desses ilustres já são velhos desconhecidos dos torneios de poker, caso de Sam Simon (co-autor dos Simpsons e presença constante em vários torneios internacionais como o WSOP) e Montel Williams (apresentador norte-americano), além do nosso brasileiro da Stock Car, Gualter Salles.
Nos moldes da etapa carioca, o  buy-in foi de US$2500+$200 e cada jogador iniciou a disputa com 10 mil fichas, em uma típica estrutura deep stack. Com os blinds começando em 25/50 e aumentando a cada 60 minutos.

Ao lado de Akkari e Gualtinho, outros 11 jogadores brasileiros entraram na disputa. Porém, apenas dois conseguiram passar para o segundo dia do evento.

De volta para o futuro

A competição começou quente, e a primeira mesa a chamar atenção no salão do Cariari Country Club era, claro, a de Humberto Brenes. Ele tinha ao seu lado Julien Nuitjen, num “déjà vu” do LAPT-Rio, quando o flying dutchman eliminou o shark logo no primeiro dia de disputa. Os dois conversavam e davam boas risadas, com o “fanfarrão” Brenes prometendo a Julien a sua “vendetta”.

Após o primeiro intervalo, dois brasileiros ja haviam deixado o jogo. Em uma mesa ao lado da de Brenes, e sentado à direita de ninguém menos que Daniel Negreanu, estava o brasileiro Felipe Mojave, que não se intimidou com a posição desfavorável.  No começo do terceiro nível, com 99 no cut off, ele pagou um raise de um jogador que estava em middle position. Negreanu, do button,  também pagou a aposta. O flop trouxe Q-9-9 – um sonho para Mojave.  Todos pedem mesa e o turn traz um 10. Negreanu aposta 800 e Mojave sobe para 2100 fichas, o outro jogador larga a mão mas “Kid Poker” paga. O river traz um 4 e Mojave aposta 1200, o canadense aumenta para 3500 e Mojave volta “insta-all-in”. Negreanu pensa por alguns minutos e larga a mão mostrando KJ, ficando com cerca de 1500 fichas e saindo imensamente machucado. Mesmo conseguindo dobrar na rodada seguinte, ele não permaneceria muito tempo no torneio – foi o primeiro jogador do PS Team a deixar a disputa, caindo com 66 vs. 99 algumas rodadas depois.

Após algumas horas de torneio, um brasileiro era chip leader do LAPT – San José: Ricardo “Manecop”. Em uma boa mão, ele havia conseguido triplicar o seu stack com um flush de copas contra duas trincas. Naquele instante, “Manecop” possuía cerca de 44 mil fichas.

Quando chegamos ao 6° nivel restavam ainda 225 jogadores no torneio, e muitos nomes conhecidos não estavam mais na disputa. Julien Nuijten e Alex “Assassinato” já haviam caído, perseguidos por bad beats. Alex Brenes havia sido eliminado por seu sobrinho José Humberto, filho de Humberto Brenes. Além deles, o apresentador Montel Williams também já tinha dado adeus à disputa.

Retorno amargo do dinner break

O retorno do jantar foi amargo para os brasileiros. Gualter Salles, com dois pares – AQ, acabou caindo quando bateu de frente com uma trinca de 7, conseguida no flop por Isabelle “No Mercy” Mercier. Menos de dez minutos após a eliminação do piloto brasileiro, Felipe Mojave, que vinha fazendo um ótimo torneio, cai com par de reis na mão contra uma trinca de damas, também conseguida no flop. Deve ter sido alguma coisa na comida...

Quando passamos das 22:00h, decorridas mais de 9 horas de jogo, vários jogadores já davam sinais de cansaço e as massagistas tinham muito trabalho no salão. Faltando ainda 3 níveis para o encerramento do Dia 1, Vitaly Kovyasin (2° colocado no LAPT-Rio) foi eliminado. Quase ao mesmo tempo, Victor Randim, do PS Team, caía em outra mesa, derrotado por um flush de paus do americano Silverman.

Fortes emoções nos últimos níveis do dia

Os dois últimos níveis de blinds do primeiro dia foram um teste para o coração. Com blinds em 500/1000 e antes de 100, restavam ainda 107 jogadores na briga. O chip leader àquela altura era o alemão Andre Wagner, primeiro a ultrapassar a barreira das 100K fichas.

Infelizmente, no penúltimo nível do Dia 1, o “anfitrião da festa”  foi eliminado. Com KQ, Humberto Brenes entrou de all-in pré-flop e encontrou um par de valetes. Sem ajuda do bordo, o “Tubarão” deixou o torneio.
Antes do fim do dia, uma estrela do PokerStars iria fazer companhia a Brenes do lado de fora da área de disputa. Faltando menos de 30 minutos para o encerramento, no último nível de blinds, a canadense Isabelle Mercier decide ir all-in pré-flop com TT. Dois jogadores decidem pagar a aposta: um com A8, outro com AJ. Com o bordo A-7-9-8-9, a canadense encerrou a sua participação no LAPT-San José e deixou com André Akkari a responsabilidade de carregar a bandeira do PokerStars Team.
Terminado o primeiro dia, 87 jogadores conseguiram passar para o seguinte. Apenas dois brasileiros resistiram à dura batalha e mantinham ainda esperanças de conquistar o LAPT: Ricardo “Manecop”, com cerca de 32 mil fichas, e André Akkari, com 21 mil. O alemão André Wagner fechou o dia na liderança, com cerca de 130 mil fichas.

Dia #2
 Muita ação para os dois brasileiros remanescentes no início da disputa do segundo dia. Akkari abre a tarde dobrando com um flush de paus. Já “Manecop”, com TT, toma uma fatiada após largar diante de um raise all-in feito pelo jogador que se encontrava no button.

No segundo nível de blinds, “Manecop”, com cerca de 20 mil fichas, entra de limp no UTG com com A9. O UTG+1 aumenta para 5 mil fichas e a mesa roda em fold. “Manecop” decide voltar seu all-in e recebe insta-call. Seu oponente apresenta KK. O flop ainda traz um 9, dando outs para o brasileiro, mas fica nisso –Ricardo “Manecop” dava adeus ao feltro da Costa Rica. Cerca de 20 minutos após a eliminação de Ricardo, o famoso jogador online Matt “Ch0ppy” Kay, que havia alternado altos e baixos no torneio, acaba caindo diante de uma trinca de dez.

Faltando poucos minutos para o break,  Akkari acabou eliminado na 54ª posição. Com ATo, ele recebeu raise pré-flop de 5 mil do cut off e deu call do big blind. O flop trouxe A-9-2 e os dois foram de all-in. O oponente apresentou par de dois: era o fim da participação brasileira no LAPT-San José.

“Calma amigo, você fez um flush...”
Em um momento engraçado da disputa, o americano Richard Shtrax paga um all-in pré-flop com AA e Corrie Romate, seu oponente,  mostra 99. O flop vem 736. No turn, 8. E quando o river traz o 10, Richard não se dá conta de acertou um flush. Julgando estar derrotado pelo straigh de Corrie, ele se levanta da mesa xingando e esbravejando, até que Humberto Brenes chama a sua atenção, com aquele jeito bonachão que todos conhecem: “Calma, amigo, você venceu! Você fez um flush...!”. Quando Shtrax se dá conta, começa a rir e volta para a mesa.

Com 41 pessoas ainda na disputa, restavam 9 quedas para a zona de premiação e o salão estava dividido em 6 mesas. Na mesa número 02, um jogador começava a chamar a atenção: o húngaro Valdemar Kwaysser. Quando os blinds estavam em 1500-3000 ele decidiu pagar um raise de 9 mil fichas de um argentino que estava no button. O flop trouxe 583. Ele pediu mesa e o hermano apostou mais 12 mil fichas, o húngaro pagou a aposta. O turn trouxe um 10 e os dois pedem mesa. O river foi um 6 e mais uma vez o húngaro pediu mesa, o argentino resolveu então apostar 46 mil fichas e se mostrou muito disposto a levar o pote. A partir daí, Valdemar pensou por alguns minutos, se levantou da mesa, coçou a cabeça e finalmente olhou para o argentino, decidido a pagar a aposta – apresentou JJ. O argentino, para a surpresa de todos, não mostrou as suas cartas. Com esse call, Valdemar começou a figurar entre os líderes do torneio.

Com a bolha da premiação se aproximando, Maria Stern acabou deixando a disputa. Algumas mãos depois, seu marido, Dr. Max, foi mais uma vítima do húngaro Valdemar. Ele vinha short stack, arriscou um all-in do button com 67 e recebeu call de Valdemar, com A5 no big blind. Um ás no flop eliminou o famoso jogador da Costa Rica na 36ª posição, e o casal mais premiado do LAPT deixou o salão. Valdemar se tornou chip leader com mais de 500.000 fichas.

Xavier Dutrieu “The Bubble Man”
Quando o diretor do torneio, Mike Ward, anunciou que o jogo passaria a ser hand-for-hand, passaram-se mais de 15 minutos de muita tensão até que finalmente estourasse a bolha. O francês Xavier Dutrieu entra de all-in com 11 mil fichas com KQ, e o big blind paga com J6. No flop, K-J-4; no turn, A; e no river, 6. O francês era eliminado na bolha do torneio e o salão festejava, os sobreviventes estavam in the money. Passada a euforia, a competição foi interrompida para que os jogadores fossem rearranjados em suas mesas.

O jogo prosseguiu, e quando chegamos às 21:00h restavam ainda 16 jogadores. Pelo tamanho dos stacks já era possível saber quem seriam os prováveis mesa-finalistas. A maior tensão estava por conta da torcida da Costa Rica, que, naquele momento, possuía apenas três jogadores na briga e não queria ficar de fora da final table.

Com o jogo em duas mesas, a britânica Natasha Ellis, última mulher na disputa, acabou caindo na 15ª posição. A posição de chip leader era ocupada pelo americano Ashton Griffin, com aproximadamente 615 mil fichas.

Definição Dramática da FT
Com dez jogadores na disputa, o americano Michael Hull entra em all-in com suas 100 mil fichas. Steven Thompson, último representante da Costa Rica ainda no torneio, decide pagar a aposta. A tensão aumenta no salão. Michael mostra KJ e Steven AK. Os momentos que se seguiram foram de absoluto frenesi nos salões do Country Club. Com o bordo trazendo K-Q-3-7-6, a torcida costa-riquenha, comandada por Humberto Brenes, comemorou muito a classificação de seu representante para a FT. E a mesa final ficou assim:

9º Colocado – Steven Thompson
O único representante da Costa Rica na mesa final joga poker há 2 anos, e o LAPT – San José foi o seu primeiro grande evento. Mesmo contando com a presença de uma empolgada torcida, ele não durou muito na FT. Em sua primeira mão, após a mesa rodar em fold, Steven aumentou para 100 mil fichas do small blind e Silverman voltou all-in. O costa-riquenho pagou e apresentou AQ contra A9 do americano. O flop veio 7-8-10. No turn, uma Q que lhe aumentava a vantagem. Mas no river foi cruel e trouxe um J, que montou a seqüência Steven “Zugwat” Silverman e eliminou seu xará costa-riquenho, que levou para casa US$14.447,00.

8º Colocado – Joe Ebanks
O americano Joe Ebanks é formado em psicologia e pretende passar um ano longe do consultório para se dedicar ao poker. E já vem alcançando expressivos resultados online: classificou-se através de um satélite de US$200, (mesma forma como conseguiu sua qualificação para o LAPT-Rio). Ebanks fez um excelente torneio, principalmente a partir do segundo dia, quando subiu para as cabeças e se manteve entre eles até a mesa final. Na FT, caiu em de AK contra AA de Max Steinberg. Terminou na 8ª colocação, faturando US$19.303,00.

7º Colocado – Ashton Griffin
O jovem jogador, que deu um tempo na faculdade para se dedicar ao poker, tem apenas 19 anos. Outro norte-americano na final table, Ashton, gosta de jogar heads-ups de $5$-10 online. Fez um excelente torneio e, para muitos, terminou em uma injusta 7ª colocação. Chegou a ser o chip leader no dia anterior e entrou na FT com apenas um jogador à sua frente.  Foi duramente castigado durante a mesa final, inclusive em sua última mão no torneio, quando era o big blind e voltou all-in sobre um aumento de 40 mil fichas do húngaro Valdemar. Ashton mostrou A8 vs. 84 de Kwaysser, que acabou acertando dois pares. Pela 7ª colocação, o jovem Ashton recebeu US$28.950,00.

6º Colocado – Pawel Sanojca
Mais uma vítima do húngaro Valdemar, o polonês Pawel Sanojca joga poker online há mais de dois anos. Especialista em torneios online, essa foi sua primeira experiência ao vivo. Antes da FT, ele adiantou a intenção de jogar alguns eventos durante a WSOP 2008. Entrou short-stack na mesa final, adotou uma postura tight e, quando se viu sufocado pelos blinds, conseguiu puxar um pote que lhe garantiu a 6ª colocação. Se não fosse essa mão, teria ficado pelo caminho bem mais cedo. Em todo caso, caiu com A5 contra 33 do húngaro iluminado, ficando com a conta bancária US$40.000,00 mais gorda.

5º Colocado – Alec “Traheho” Torelli
O californiano já é velho conhecido de quem costuma jogar no PokerStars. Ele também joga o circuito live nos Estados Unidos e era apontado por muitos como um dos favoritos para levar o troféu. Chegou a ser o chip leader da mesa final, mas tomou algumas fatiadas, uma delas para Valdemar. Na mão que definiu sua sorte, ainda possuía uma grande quantidade de fichas. Subiu em middle position para 50 mil fichas e a mesa rodou em fold. Max Steinberg, que estava no big blind, pensou um pouco e aumentou para 150 mil. Foi a vez de Alec mergulhar nos pensamentos e decidir voltar all-in com 33. Recebeu insta-call de Max, que mostrou AA. Com um bordo sem surpresas, o jovem jogador da Califórnia ficou na 5ª colocação e levou US$57.909,00.

4º Colocado – Alex Soderlund
Nascido na Suécia, Soderlund joga profissionalmente há 3 anos. Assim como Ashton Griffin, ele se dedica principalmente a heads-up cash games de $5-$10. Os dois finalistas do LAPT – San José têm se enfrentado na internet com freqüência, e a 4ª colocação foi o seu melhor resultado ao vivo. Na FT, também foi vítima do húngaro Valdemar, caindo com Q2 conta AK. Soderlund recebeu US$77.212,00 pelo 4º lugar.

3º Colocado – Steven Silverman
O americano de 19 anos começou, como muitos jogadores, jogando freerolls online, e a partir daí começou a formar seu bankroll. Ele se dedica ao poker em tempo integral e, após vencer alguns torneios no PokerStars, conseguiu levantar ainda mais sua conta, o que lhe permitiu jogar torneios maiores. Começou a FT como o chip leader, mas alternou altos e baixos. Porém, foi eliminado em duas bad beats incríveis aplicadas pelo iluminado Valdemar Kwaysser. Silverman conquistou a terceira posição e levou um prêmio de US$106.167,00.

2º Colocado – Max Steinberg
Apesar de jogar há menos de um ano, Max se mostrou um jogador extremamente maduro, com uma leitura apurada e um bom conhecimento técnico do jogo. Atuou com consciência e conseguiu acumular um bom stack durante toda a mesa final, chegando a eliminar Alec Torelli, um dos grandes favoritos. Deu muito trabalho a Valdemar e só não ficou com o título porque os “deuses do poker” estavam do lado do húngaro. Além do 2º lugar, faturou a bela quantia de US$144.773,00.


Campeão – Valdemar Kwaysser
Em uma mesa final que durou aproximadamente 4 horas, o húngaro Valdemar Kwaysser jogou de forma extremamente solta e agressiva, e aos poucos foi instituindo o seu domínio na mesa. Contou com a sorte em momentos decisivos, como ao acertar dois runner-runner flushes, que eliminaram Steven Silverman e elevaram muito seu stack.

Desde 2005 Valdemar joga profissionalmente. Qualificou-se através de um satélite de US$200,00 do PokerStars, caminho que utilizou para garantir participação no Main Event da WSOP 2008. Além disso, já conquistou um terceiro lugar no Sunday Million e joga live em Amsterdam e em Viena. Além do título, ele garantiu mais US$274.103,00 em sua conta bancária.

Parabéns, Valdemar Kwaysser, grande campeão do LAPT – San José!

Fecham-se as cortinas
A segunda etapa do Latin American Poker Tour serviu para confirmar o muitos já sabem: o LAPT veio para alavancar o poker na América Latina. Mais uma vez, o PokerStars organizou  um evento impecável, que, assim como no Brasil, foi um divisor de águas para o feltro da Costa Rica.

Parabéns a todos os envolvidos, pelo zelo e capricho em cada detalhe deste belo evento. E até próxima etapa, em Punta Del Este, no Uruguai.




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