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Akkari Team Feminino — Parte III

Bate papo com Fernanda Lopes, Maíta Silva, Caroline Dupré, Erika Santana e Ully Miranda



25/04/2014
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Na conclusão da nossa matéria sobre o Akkari Team Feminino, nós conversamos com as jogadoras Fernanda Lopes, Maíta Silva, Caroline Dupré, Erika Santana e Ully Miranda.

Veja o nosso bate-papo com as gurias:

Como foi participar do projeto Akkari Team Feminino?

Fernanda: Foi surreal, ir para um lugar estudar poker com ícones do esporte nacional não me parecia algo palpável até que fui selecionada e cheguei no QG em janeiro. Para alguém tão iniciante como eu, a vivência e o fato de respirar poker durante 28 dias me fez surtar! E só me motivou a querer que isso faça parte da minha vida ainda mais! O lugar é fantástico e muito preparado, as pessoas são demais e extremamente capacitadas, tive momentos sensacionais lá dentro que me engrandeceram muito como jogadora e como pessoa.

Maíta: Minha vida mudou completamente depois dessa experiência. Como eu não tinha colegas no mundo do poker, além do maravilhoso aprendizado técnico que tive, conhecer muitos profissionais e conviver com eles não estava nem nos meus mais remotos sonhos. Agora é continuar estudando e evoluindo cada vez mais.

Caroline: Foi um sonho realizado, uma experiência maravilhosa e única que muitas meninas gostariam de ter. Estar num lugar onde se respira poker o dia inteiro é algo que nos motiva a desenvolver o conhecimento e nos torna mais apaixonadas pelo esporte. Como pontos marcantes, destaco a recepção calorosa, os coachings com os meninos e as grandes amizades que fiz por lá.

Erika: O tempo que eu fiquei no QG serviu pra abrir minha mente e me pôs a pensar melhor sobe o raciocínio no poker. Eu percebi que era bem limitada, descobri também que muitas decisões eram baseadas por impulso e não na lógica do jogo. Hoje sou uma nova pensante do poker! (risos).

Ully: Único, foi sem dúvidas uma das melhores experiências da minha vida. Não dá para descrever aqui tudo que vivemos e aprendemos. Só sei que lá é um laboratório, e fazer parte da primeira turma oficial feminina do André me fez ver o poker com outros olhos.

Qual conselho você daria para as mulheres que desejam viver do poker?

Fernanda: Não desistir nunca. Em um mundo que é predominantemente de homens, por diversas vezes somos testadas. Acredito que atualmente as coisas estão tomando um rumo muito melhor para o público feminino que almeja a profissionalização, então só cabe a nós provarmos a que viemos.

Maíta: Estudem muito e invistam o máximo que puderem em sua carreira, com cursos, coachings e livros. E procurem conhecer alguns profissionais com sucesso no poker.

Caroline: Ter força para enfrentar todos os preconceitos e, principalmente, aprender a controlar nossas emoções que estão sempre à flor da pele por sermos mulheres.

Erika: Mulheres, se preparem muito, não só com o estudo diário do Poker, mas psicologicamente!

Ully: Que se dediquem ao máximo de corpo, mente e alma, e usem sempre a concentração como sua aliada.

Como você se vê, atleta, antes e depois do curso?

Fernanda: Antes eu não sabia para onde o baralho corria! Hoje eu já sei que é no sentido horário! UIHAOAUHOIHA “Zueras” a parte, eu nasci como atleta somente depois do curso. Meu espírito competitivo foi aguçado, minha vontade de vencer foi multiplicada. Hoje estou muito melhor preparada, e possuo diversas ferramentas que utilizarei sem medo para evoluir cada vez mais.

Maíta: Antes, ninguém me conhecia mesmo (rs). Agora, muitas pessoas falam comigo nas redes sociais e torcem por mim, quando estou em alguma reta. Depois do curso esta mudança foi drástica no meu caso.

Caroline: Eu já era conhecida no cenário live de São Paulo, mas agora me sinto mais respeitada no meio do poker. Também me sinto mais preparada para o jogo na internet . Enxergo o esporte de maneira mais ampla e técnica.

Erika: Os meus adversários passaram a me respeitar mais. Sempre escuto: “depois que voltou do QG tá uma fera!”.

Ully: Me vejo uma jogadora iniciante apta a desenvolver tudo que foi aprendido.

Projetos ou metas para 2014:

Fernanda: Akkari Team! Tirei o ano de 2014 para estudar poker e tive a felicidade de começar com o pé direito! Agora faço parte do Akkari Team e pretendo me dedicar corpo e alma a esse projeto. Acho extremamente interessante o sistema de ensino que eles estão fornecendo lá no QG, e espero futuramente poder participar como instrutora dos cursos fornecidos por eles, gosto muito de ensinar.

Maíta: Estudar muito, evoluir cada vez mais meu jogo, tentar melhorar minha vivência no poker live e divulgar o esporte através de bons resultados.

Caroline: Quero me dedicar mais ao online, continuar com uma rotina de estudos e enxergar evolução e resultados no fim do ano.

Erika: Tenho o projeto de um QG com a minha parceira Renatinha. se tudo continuar como o planejado, pretendo ir pra Vegas.

Ully: Seguir em frente, continuar os estudos diários, com disciplina física e mental que o esporte requer. Também quero dar continuidade ao meu blog e participar de alguns eventos ao vivo.


Khatlen Mitzi Guse

Generalista autoproclamada, a cofundadora do Barbarella Poker é uma típica gaúcha que adora falar muito sobre tudo...o que realmente interessa. Isso inclui poker, economia, moda e, claro, o esquema tático do Internacional.


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